Almirante Othon
peitou os EUA!
O Putin deixava prender o Almirante Othon, Dilma ?
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O incansável Stanley Burburinho:
O Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, presidente da Eletronuclear, que foi preso hoje pela Lava Jato é antigo desafeto dos EUA. Veja o que ele disse em 2004:
“Almirante [presidente da Eletronuclear e preso hoje pela Lava Jato] denuncia: EUA enchem Brasil de espiões”
Rio – O almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, considerado o pai do programa nuclear paralelo do Brasil, alertou esta semana que o Brasil precisa tomar muito cuidado com a pressão dos Estados Unidos sobre as suas pesquisas nucleares. Primeiro, alerta, O Brasil é um país infestado de espiões americanos, atentos a todos os movimentos que o País faz para ser mais independente. Segundo, os EUA não têm o menor interesse em que o Brasil seja autônomo em termos de defesa.
Para o almirante Othon Pinheiro, a razão dos americanos para barrar o domínio brasileiro e de outros países do ciclo do urânio está ligada a interesses estratégicos. Para um país agressivo, como os EUA, explicou o almirante, é muito mais difícil invadir um país capaz de desenvolver um artefato nuclear de pequeno porte. Por esta razão, um país que não tenha esta tecnologia -uma tecnologia que os americanos dominam amplamente -se torna muito mais fácil de subjugar.
Hoje na reserva, o almirante Othon Pinheiro afirma que é contra a assinatura de um protocolo adicional que aumente o controle sobre o programa nuclear brasileiro. Ele diz que, em tempos de democracia e transparência, é impossível esconder dos inspetores uma instalação nuclear. Segundo ele, as instalações nucleares brasileiras são inspecionadas regularmente, até com visitas-surpresa.
“O protocolo surgiu porque um dos países do Tratado de Não-Proliferação, Coréia ou Irã, tinha uma instalação nuclear não-declarada. Ele permite que se inspecione tudo a qualquer momento, até o banheiro das nossas casas. É desnecessário num país como o Brasil, democrático, com imprensa livre e com uma plantação de arapongas americanos. É impossível fazer uma instalação nuclear disfarçada aqui. Por isso, o protocolo é inaceitável”, diz ele.
O programa paralelo só ficou conhecido publicamente em 1987, quando o governo brasileiro anunciou o domínio do processo de enriquecimento de urânio. O programa custou cerca de US$ 1 bilhão. Para a Marinha conclui-lo, conseguir fazer o reator nuclear para seu submarino, seriam necessários mais US$ 200 milhões. No ritmo atual dos recursos, o programa só seria concluído em cem anos.
Durante 15 anos, Othon dirigiu a Coordenadoria para Projetos Especiais da Marinha (Copesp), responsável por um dos lugares mais secretos do País: o Centro Experimental de Aramar, em Iperó, onde foi desenvolvida a tecnologia nacional de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação, que agora a Marinha fornece às Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
http://www.parana-online.com.br/editoria/pais/news/79261/
Leia também:
Natural de Sumidouro, Estado do Rio de Janeiro, nascido em 25 de
fevereiro de 1939.
Formação Acadêmica:
• Oficial de Marinha do Corpo da Armada – Escola Naval – 1960
• Engenharia Naval – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – 1966.
Cursou simultaneamente as especialidades de Arquitetura Naval e Máquinas.
• Master in Science in Mechanical Engineering – Massachusetts Institute of
Technology – 1978
• Nuclear Engineer Degree – Massachusetts Institute of Technology – 1978
Estágios Técnicos de Formação.
• 1988 – Estagiou e trabalhou por um ano na Gibbs & Cox Inc. New York, NY , naquela
época considerada a maior empresa de projetos navais dos EEUU.
• 1970 – Estágio de quatro meses no Philadelphia Naval Shipyard,EEUU, onde
realizou o curso de planejamento de construções e grandes reparos navais.
• 1973 – Estágio de três meses no Estaleiro Naval da Thornycroft em Southampton,
Inglaterra.
Área de Conhecimento:
• Gerenciamento de projetos e empreendimentos nas Áreas Naval, Mecânica, e
Energética, em particular Energia Nuclear.
Titulo da Tese no Massachusetts Institute of Technology:
• Nuclear Fuel Performance Maps for Power Reactors Operational Decisions
Atuação Profissional:
• Atingiu o posto de Vice Almirante no Corpo de Engenheiros e Técnicos Navais, o
mais alto posto da carreira naval para oficiais engenheiros.
• Fundador e responsável pelo Programa de Desenvolvimento do Ciclo do
Combustível Nuclear e da Propulsão Nuclear para submarinos de 1979 a 1994.O
desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear com tecnologia brasileira,
especialmente a tecnologia de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação, é
um programa reconhecido e respeitado internacionalmente pelo alto nível
tecnológico alcançado.
• Autor do projeto de concepção de ultracentrifugas para enriquecimento de urânio.
• De 1982 a 1984 cumulativamente com suas funções na Marinha do Brasil, foi Diretor
de Pesquisas de Reatores do IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e
Nucleares, ocasião em que foi construído o Reator IPEN-MB-01 (único reator de
pesquisas projetado e construído com equipamentos nacionais) e modernizado o
reator de pesquisas e produção de radioisótopos IEA-R1.
• Autor do projeto de concepção da instalação de propulsão nuclear para submarinos
brasileira e do reator de teste protótipo de terra desta instalação.
• Coordenador de projeto e desenvolvimento dos laboratórios de grande porte,
necessários à validação experimental de equipamentos e componentes do sistema
de propulsão nuclear para submarinos, assim como projeto e desenvolvimento
destes equipamentos e componentes e sua fabricação na Industria Brasileira.
• Fundador da COPESP, atualmente CTM – Centro Tecnológico da Marinha em São
Paulo e do Centro Experimental ARAMAR em Iperó, SP.
• De 1967 a 1974 como engenheiro no AMRJ – Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
atuou como chefe da Divisão de Metalurgia, Divisão de Oficinas Mecânicas e
Eletricidade, Divisão de Obras Novas e Departamento de Construção Naval.
• No AMRJ coordenou a Construção dos Navios de Patrulha da Amazônia da Classe
Pedro Teixeira, das Fragatas Classe Niterói, das EDVP – Embarcações de
Desembarque de Veículos e Tropa e EDCG – Embarcações de Veículos e Carga
Geral e a troca do sistema de propulsão dos navios hidrográficos da Classe Taurus.
• Consultor da Superintendência de Marinha Mercante e do GEIPOT – Grupo
Executivo da Política de Transporte.
• Atuou como empresário Diretor da Aratec Engª. Consultoria S/C Ltda..
• Desde outubro de 2005 é o Diretor-Presidente da ELETROBRAS ELETRONUCLEAR.
• Consultor da Junta Comercial do Rio de Janeiro, Consultor da BBT-Energia -
Responsável pelo desenvolvimento de Hidro-Turbo-Geradores-Elétricos para
pequenas centrais hidroelétricas.
Vínculo Institucional.
• Marinha do Brasil – de 1955 a 1994
• IPEN-Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares de 1982 a 1994
Prêmios,Títulos e Condecorações:
A) Área Civil:
-Grã Cruz da Ordem do Mérito Científico Nacional.
-Medalha Carneiro Felipe da Comissão Nacional de Energia Nuclear
-Título de Cidadão Iperoense
B) Área Militar:
-Ordem do Mérito Naval – Comendador
-Ordem do Mérito Militar – Comendador
-Ordem do Mérito Aeronáutico – Comendador
-Ordem do Mérito das Forças Armadas – Comendador
-Medalha do Mérito Tamandaré
-Medalha do Pacificador
-Medalha do Mérito Santos Dumont
-Medalha Militar de Ouro
Sérgio Moro – Prêmio faz diferença da globo.