quinta-feira, 31 de julho de 2014

MARCO REGULATÓRIO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Sanção presidencial do Projeto de Lei que institui o novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil

Escrito por: Redação
Fonte: Andi - Agência de Notícias dos Direitos da Infância
30 de Julho de 2014

Sanção presidencial do Projeto de Lei que institui o novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil

No último dia 2 de julho, foi aprovado, no Congresso Nacional, o "Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil". O Projeto de Lei nº 7.168/2014, apenso ao PL 3.877/2004, vai passar pela sanção presidencial em cerimônia a ser realizada nesta quinta-feira, 31 de julho, às 10h30, no Salão Oeste do Palácio do Planalto e estabelece um novo regime jurídico para as parcerias realizadas entre o Poder Público e as organizações da sociedade civil (OSC). Após ser publicada no Diário Oficial da União, a lei entrará em vigor após 90 dias.

A principal contribuição trazida pela nova lei é a criação de um conjunto de regras próprias para as parcerias realizadas entre o Poder Público e as organizações da sociedade civil, o que reconhece a especificidade das entidades privadas sem fins lucrativos e evita analogias indevidas com as parcerias realizadas entre entes públicos.

O Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil cria instrumentos jurídicos próprios (Termo de Fomento e Termo de Colaboração) e estabelece regras para a seleção das entidades e para as etapas de execução, monitoramento e avaliação das parcerias tais como a exigência de chamamento público obrigatório - que irá evitar o favorecimento de grupos específicos; três anos de existência e experiência das entidades - o que evita a escolha de entidades sem preparo técnico ou estrutura para o cumprimento dos projetos; e ficha limpa, tanto para as organizações quanto para os seus dirigentes, com o objetivo de coibir a corrupção e trazer segurança à atuação das organizações de fato comprometidas com o interesse público.

Além disso, a lei exige que os órgãos públicos planejem previamente a realização e o acompanhamento das parcerias e prevê um sistema de prestação de contas diferenciado por volume de recursos, o que deverá aperfeiçoar o monitoramento e a avaliação dos projetos, fazendo com que o olhar dos gestores seja direcionado ao controle dos resultados alcançados.

O tema do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil tramitava no Congresso Nacional há mais de 10 anos. Sua elaboração incorporou contribuições de diversos atores e a convergência de forças envolvidas para a sua aprovação demonstrou que o regime de parcerias entre organizações da sociedade civil e a administração pública é uma matéria suprapartidária e de interesse nacional. A aprovação da lei constitui um avanço na democracia, pois valoriza a atuação de uma sociedade civil autônoma e participativa; reconhece as suas diferenças e especificidades para a construção de parcerias; e estabelece regras claras para o acesso legítimo, democrático e transparente das OSCs aos recursos públicos e mecanismos potentes para coibir fraudes e o mau uso dos recursos públicos.

A nova lei tornará possível preservar e fortalecer as boas iniciativas de organizações da sociedade civil sérias, reconhecendo que elas são atores fundamentais para a consolidação da cidadania e da capilaridade necessária para que as políticas públicas continuem a transformar o Brasil.

Serviço:

Cerimônia de Sanção do Projeto de Lei que Institui Novo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil
Quando: 31 de julho de 2014 (quinta-feira)
Onde: Salão Oeste do Palácio do Planalto - Brasília (DF)
Horário: 10h30

Fonte: Secretaria-Geral da Presidência da República

AINDA A REDE GLOBO.

Por que a Globo tornou novela o processo Kafkiano contra ativistas do Rio

Escrito por: Renato Rovai
Fonte: Blog do Rovai / Revista Fórum
Há uma narrativa em curso que vem sendo construída pela TV Globo e que busca catalizar a opinião pública contra um grupo de ativistas que foi acusado de  formação de quadrilha e ação criminosa pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.  A investigação é repleta de inconsistências e de diz-que-diz.  Leva em consideração desde P2 que acha que Bakunin é um black bloc , até acusações de quem declaradamente afirma fazê-lo por vingança.
Mas então por que cargas d´água que a Rede Globo decidiu fazer um novelão usando desde o Jornal Nacional até o Fantástico para contar essa história? Por que de repente aqueles que num primeiro momento eram vilões do Merval, do Jabor e do Willian Wack e depois se tornaram heróis, agora voltaram a ser mais do que vilões, mas criminosos que precisam ser presos e se possíveis amargar longos anos na cadeia. Mesmo sem que haja provas contundentes contra quase todos eles.
Em primeiro lugar, a Globo não perdoa.
Ela percebeu que uma das palavras de ordem mais mobilizadoras das ruas em 2013 foi contra a emissora. E mais do que isso, ficou irritadíssima porque seus repórteres tiveram de sair disfarçados para trabalhar. Quem ousasse ir com microfone da emissora ou qualquer coisa que  identificasse que trabalhava na empresa dos Marinhos, corria riscos. Este blogueiro, ao escrever isso, não está saboreando este tipo de ação. Sempre foi e continuará sendo contra qualquer tipo de violência. É humanista e pacifista e não liga a mínima de ser chamado de babaca por conta disso.
Em segundo lugar, a Globo sabe fazer contas.
A direção da emissora percebeu que criminalizar as Jornadas de Junho  e torná-la em algo historicamente relacionado à esquerda e ao crime pode ser uma boa estratégia eleitoral no curto e no médio prazo. Tanto que depois das matérias da Globo, o PSDB soltou uma nota pedindo a prisão daqueles manifestantes que foram parar em Bangu. Aliás, no mesmo dia em que esse pessoal foi preso, também foram presas pessoas acusadas de atuar contra Aécio na internet. Os mandados de prisão por duas investigações que não tinham nenhuma relação foram expedidos no mesmo dia.
Em terceiro lugar, porque a Globo não tem limites.
Quando se coloca numa batalha, ela só enxerga os objetivos. Não se preocupa com o que terá de fazer para atingi-los. A emissora apoiou incondicionalmente a ditadura militar e não deu um pio enquanto centenas de jovens eram torturados e assassinados. Ela tinha claro que a parceria com aquele regime lhe tornaria um império. Agora, a Globo sentiu que amadurece um projeto de democratização das comunicações e mesmo que ele tenha sido retirado do plano de governo de Dilma que foi ao TSE, o PT e Lula estão convencidos de que é algo urgente. Por isso, a direção da emissora vai apostar tudo em Aécio Neves. Talvez mais do que apostou em outras oportunidades em Serra e Alckmin.
Além disso, ela também percebeu que há riscos de ser derrotada em casa. No no Rio de Janeiro, onde talvez vá se dar a disputa ao governo mais renhida, com quatro candidaturas relativamente embolas e com chances de vitória (Garotinho, Crivella, Pezão e Lindberg), a emissora só tem um candidato em que pode confiar plenamente, Pezão.
Garotinho se comporta como um inimigo da emissora, Crivella é da IURD e por consequência da Record e Lindberg é do PT. A narrativa que criminaliza ativistas no Rio também busca um efeito local. A tentativa é fazer crer que só o atual governo tem condições e pulso para lidar com esse “grupo de vândalos”.
Se para atingir seus objetivos a Globo tiver de fazer essas pessoas apodrecerem na cadeia, não titubeará. E por isso, essa ação contra eles ainda está longe de ser um caso encerrado.
Mais do que isso. Pode ser como o assassinato do príncipe Francisco Ferdinando, do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo. O que parecia algo menor, levou à 1ª Guerra Mundial. Este processo Kafkiano que está sendo contado como uma novela das nove  não é o fim de uma história. Tá mais com cara de ser o começo. Com um governo menos permeável às críticas pela esquerda, isso pode ser a regra e não exceção.
A Globo também sabe disso. E por isso está investindo tanto nesta história.

A HISTÓRIA DO BRASIL PELOS POVOS ORIGINÁRIOS.

Indígenas criam site e contam sua versão da história do Brasil

Escrito por: Catraca Livre
Fonte: Portal Vermelho

Ainda nos primeiros anos da escola, quando as crianças têm seus contatos iniciais com a história brasileira, uma das perguntas propostas por muitos professores é ?Quem descobriu o Brasil??. A esta indagação, é comum que se espere que a criançada em coro responda ?Pedro Álvares Cabral?.

Ao atribuir ao navegador português a descoberta do país, esta versão dos acontecimentos desconsidera as estimadas 5 milhões de pessoas que aqui viviam antes da chegada dos europeus. Para tentar minimizar este e muitos outros desrespeitos à cultura indígena, a Organização Thydêwá resolveu criar uma plataforma online para que os índios desenvolvam materiais didáticos que contem sua história e atualidade.
No site Índio Educa, é possível encontrar artigos a respeito de diferentes etnias e tribos brasileiras, todos escritos por indígenas. Os assuntos são diversos, e vão de aspectos históricos ao cotidiano. ”A época do índio sem voz está terminando. Este projeto tem o objetivo de empoderar o indígena para dialogar. Trabalhamos em cima dos preconceitos que existem, como pessoas que acham que eles ainda vivem nus”, conta o presidente da Organização Thydêwá, Sebastian Gerlic.
A ideia surgiu em 2008, quando a Lei 11.645 tornou a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” obrigatória no currículo oficial da rede de ensino. Desde então, a ONG começou a reunir jovens indígenas interessados em produzir material de apoio a professores e alunos, e o Índio Educa foi lançado em 2011.
“Percebemos uma carência de material didático para dar subsídio a essas disciplinas. Então, chamamos indígenas que estão em universidades para formar um grupo de trabalho. Hoje o site tem 200 matérias provenientes de 10 etnias diferentes”, explica Gerlic.
O conteúdo do site é todo em formato de Recurso Educacional Aberto, com licença Creative Commons. Isso significa que o material pode ser utilizado e modificado por outras pessoas, como professores que queiram montar um conteúdo didático próprio.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

UM JORNAL CONTRA A DEMOCRACIA.

Jornal Nacional manipulou documentos para criminalizar manifestantes, dizem advogados

Escrito por: Redação
Fonte: Brasil De Fato

Material veiculado pela TV Globo sequer foi disponibilizado para o desembargador do caso e nem para os advogados dos envolvidos

A reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, que relacionou as manifestações no Rio de Janeiro com atos criminosos, mesmo sem ter provas concretas, não passou de uma ‘manipulação de narrativa’ e ‘criação de contextos próprios’. A análise foi feita pelos advogados ativistas - grupo de advogados que atua em defesa dos manifestantes que vão presos em protestos de rua.
A reportagem, que foi ao ar na segunda-feira (21), iniciou dizendo que a Globo teve acesso a ‘depoimentos de testemunhas e escutas telefônicas’. Esse material, segundo os advogados ativistas, não foi sequer disponibilizado para o desembargador do caso e nem para os advogados dos envolvidos. “No entanto, a emissora conseguiu todo o material em ‘primeira mão’ e publicou no Jornal Nacional”, dizem.
No decorrer da reportagem, uma série de imagens violentas é transmitida pela emissora. Os advogados esclarecem que esse tipo de veiculação ‘é para que o telespectador faça inconscientemente a associação entre os acusados e os crimes’.
Nesta quarta-feira (23), o desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro, concedeu habeas corpus aos 23 ativistas que tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça carioca

AINDA SOBRE O MASSACRE NA PALESTINA.

Cineasta israelense faz documentário sobre caráter de teste de armas nos bombardeios sobre Gaza
Armas letais alvejaram quase exclusivamente civis, entre os quais 150 crianças

"The Lab",  documentário do diretor Yotam Feldman, produzido para o Canal 8 de Israel, explica toda a ensandecida ofensiva sobre a população de Gaza: "a cada operação militar, novas armas são testadas, gerando um aumento direto das vendas no mercado internacional. Após cada guerra, na qual são testadas novas armas, as vendas dessas armas aumentam e os lucros são muito grandes",conclui o cineasta de 32 anos, que levou 3 anos e meio na produção do filme de 58 minutos: "a prosperidade da economia israelense não ocorre apesar das guerras, mas sim, em grande parte, em decorrência das guerras. Na minha pesquisa descobri que, do ponto de vista econômico, as guerras não são uma carga, mas uma fonte de lucro”.

Para entender esses bombardeios que podem configurar crimes de guerra, segundo o Conselho de Direitos Humanos da ONU, há que ir fundo na investigação do peso da indústria bélica israelense, que hoje responde por 25% de suas exportações e está num crescente tão expressivo, que já ultrapassa a França, quarta maior vendedora de armas do mundo, atrás dos Estados Unidos, Rússia e Alemanha.

Hoje em dia as vendas do setor bélico são calculadas em 9 bilhões de dólares, o que representa cerca de 25% do total das exportações israelenses. Isso sem falar  num Exército regular de 161mil  e 500 soldados,  com gastos militares de U$ 9,4 bilhões anuais (US $ 1.499, por habitante) igual ao Brasil, que com seus 287 mil e 600 efetivos, consumia US $ 9,6 bilhões anuais, numa relação de US $ 55 por habitante, segundo números do International Institute for Strategic Studies. 

De acordo com Ehud Barak, ministro da Defesa de 2007 a 2013, cerca de 150.000 famílias em Israel (quase 1 milhão dos 8 milhões de habitantes) se sustentam da indústria militar. "De certa forma, toda a sociedade israelense sai ganhando com a exportação militar, que, por sua vez, ganha credibilidade com os testes realizados nas guerras", afirma Feldman, que também menciona o fato de muitos dos fundos de pensão no país investirem nas ações sólidas da indústria de armamento.

Os mesmos impulsos em 
busca do "espaço vital"

Numa configuração que compromete toda a heróica história do povo judeu, o Estado de Israel vive os mesmos impulsos da Alemanha nazista na busca do seu "espaço vital". Seus "falcões" não escondem tais objetivos quando se lançam na expansão dos  assentamentos na Cisjordânia, em território que seria palestino, e na construção de cidades paralelas onde árabes-israelenses vivem, como Nazareth, junto ao Mar da Galileia. Um muro que já tem 70 quilômetros de extensão deve chegar a 800, abrangendo uma área ainda maior do que a do Estado de Israel, hoje.

Avigdor Lieberman quer
limpeza étnica em Gaza
As operações militares que alvejam quase exclusivamente civis palestinos não acontecem por acaso. Consolidar a expansão e destruir totalmente o sistema administrativo de Gaza incluem-se nessa estratégia, como deixou claro o ex-chanceler e líder da ultra-direita israelense Avigdor Lieberman, ao defender a “reconquista” da Faixa de Gaza para fazer  uma “limpeza”.

"Não há outra escolha e o Estado de Israel deveria seriamente considerar a possibilidade de reconquistar toda a faixa e organizar uma limpeza de verdade”, afirmou em junho em entrevista à rádio  Voice of Israel"A longo prazo, não haverá escolha, a não ser tomar alguma ação", disse o líder do Ysrael Beiteinu (Israel é nosso lar), partido coligado ao Likud, formado em sua maioria por migrantes vindos da Rússia e Europa Oriental.

Em Israel, vozes influentes se levantam
 contra o expansionismo bélico

A expansão na direção de um espaço vital ampliado é condenada por uma fração cada vez maior da população israelense e de judeus pacifistas espalhados pelo mundo. Um conhecido especialista acadêmico de Jerusalém, Zeev Sternhell, escreveu sobre os últimos acontecimentos, que “a  ocupação continuará, será confiscada a terra aos seus proprietários para ampliar os colonatos, o Vale do Jordão será limpo de árabes, a Jerusalém árabe ficará estrangulada pelos bairros judeus, e qualquer ato de roubo e insensatez que seja útil para a expansão judia na cidade será bem recebido pelo Tribunal Supremo de Justiça. Está aberto o caminho para o apartheid, e não será barrado até que o mundo ocidental coloque Israel perante uma escolha inequívoca: ou se põe fim à anexação e se desmantelam os colonatos e o estado dos colonos ou será isolado”.

De Cambridge, onde é professor emérito de linguística e filosofia no Instituto Tecnológico de Massachusetts, Noam Chomsky relatou a insatisfação dos israelenses, que realizaram manifestações em 11 cidades do país contra a ofensiva e em defesa do reconhecimento do Estado palestino:

"Na Cisjordânia, Israel continuará a apropriar-se daquilo que considere valioso — água, terra, recursos — dispersando a limitada população palestina, ao mesmo tempo que integra estas aquisições no Grande Israel. Nele inclui-se a “Jerusalém” enormemente ampliada que Israel anexou, violando os preceitos do Conselho de Segurança, tudo o que há no lado israelita do muro de separação ilegal, os canais a Leste que criam cantões palestinos inviáveis, o Vale do Jordão, de onde de forma sistemática se expulsam os palestinos e se estabelecem colonatos, e os enormes projetos de infra-estruturas que unem todas estas aquisições a Israel propriamente dito".

"O caminho não leva à África do Sul, mas a um aumento da proporção de judeus no Grande Israel que está a ser edificado. Esta é a alternativa oposta a um acordo sobre dois estados. Não há razão para esperar que Israel aceite um Estado palestino que não deseja".

Intelectuais e artistas israelenses têm sofrido represálias por se operem à guerra.  A primeira a pagar o preço foi a atriz Orna Banai, uma das mais famosas comediantes do país. Em entrevista, ela disse estar envergonhada por causa do número de mortos civis entre os palestinos da Faixa de Gaza. Resultado: perdeu uma campanha publicitária milionária de uma empresa de turismo.

"Todos sofrem com essa situação, tanto nós quanto eles (os palestinos) e do lado deles morreram hoje mulheres e crianças e isso me entristece muito", disse Orna, a um canal de TV israelense, acentuando: "Basta que você diga que quer paz e já te atacam. Me dói que morram entre eles civis. Mas parece que em tempo de guerra você tem que ser solidário e dizer apenas vamos vencer, vamos vencer. Não posso dizer isso".

Orna Banai: uma voz contra a guerra
Orna Banai não foi a única a sofrer com o patrulhamento. A cineasta Shira Geffen, por exemplo, apelou publicamente por um cessar-fogo num abaixo assinado do qual participam diversos diretores. O grupo foi criticado pela ministra da Cultura, Limor Livnat, que o chamou de "desgraça do Estado de Israel". Geffen também leu os nomes de quatro crianças mortas em Gaza durante a estréia de seu mais recente filme e pediu um minuto de silêncio à plateia.

"O fato de expressar empatia por quatro meninos mortos atrai tantas respostas violentas e odiosas que mostra como nossa sociedade afundou. Gostaria de sair do armário: quando uma criança é morta dói, não importa se ela era israelense ou palestina, de Ashkelon ou Gaza", escreveu Shira em sua página do Facebook.

Outra artista que se tornou alvo de críticas é a cantora Achinoam Nini, conhecida como Noa. Num de seus shows na semana passada, na Espanha, ela fez questão de discursar sobre a situação:

"Estamos pagando o preço pelo fracasso e a covardia de líderes políticos e religiosos, que nos traíram, tanto árabes e judeus, por não fazer de tudo para evitar a violência. Nenhuma desculpa é aceitável" disse ela.

Apesar das represálias, muitos saúdam a coragem das artistas que fogem do entendimento oficial amplamente apoiado. Em artigo no jornal Haaretz, o ex-ministro Yossi Sarid escreveu: "Nossos agradecimentos a muitas mulheres e homens que abriram mão do direito de ficarem em silêncio e cumpriram seu dever para com o Estado e a sociedade".

Eu vi com meus próprios olhos: os "falcões" radicalizam cada vez mais

Milhares de israelenses foram as ruas pedindo acordo de paz
Quando estive na região em 2002 percebi o desconforto cada vez maior de muitos israelenses com o ambiente belicoso. Jovens preferiam a cadeia a servirem ao Exército, que sitiava Ramalah, sede da Autoridade Nacional Palestina.  E dois grandes movimentos pacifistas ganhavam as ruas, o Gush Shalom e o Peace Now.  Com meu colega Rubens Andrade, tentamos ir a Ramalah, mas só foi possível chegar a Jericó, onde encontramos o ministro Saeb Erakat, negociador palestino.

Em Telavive e Jerusalém os pacifistas não tinham muitas esperanças devido ao fluxo de migrantes orientais, que traziam uma grande carga de radicalismo e estavam de olho nos novos assentamentos. No norte de Israel, onde existem 70 municípios de população árabe, o pessimismo também era grande. O governo havia baixado decreto proibindo os não judeus de adquirirem propriedades, enquanto mantinha as prefeituras locais sem recursos do orçamento nacional. Em abril de 2002, Israel declarou que a Cisjordânia e a Faixa de Gaza seriam repartidas em oito áreas principais, entre as quais os palestinos não poderiam se mover sem sua permissão.

Bombardeios não poupam nem escolas, 
nem hospitais

Escola destruída em Gaza servia de abrigo à população civil

Todo esse fermento explosivo torna crônica e cada vez mais cruel a utilização do poderio bélico, cada vez mais sofisticado, com o extermínio de populações civis, vistas como aliadas do Hamas. Nestes dias, em que se contabilizam 796 vítimas civis, entre as quais 170 crianças, os bombardeios não poupam nem escolas e hospitais. Hoje, dia 24, 15 pessoas morreram e outras 200 ficaram feridas num ataque a  uma escola das Nações Unidas em Beit Hanoun, no Norte da Faixa de Gaza. 

Mais cedo, a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos havia publicado em sua conta no Twitter que outra instituição de ensino, em Deir Al Balah, foi atingida por um bombardeio e cinco pessoas teriam ficado feridas. Na quarta, forças israelenses haviam lançado bombas sobre o Hospital Wafa, alegando que o Hamas estava disparando foguetes de lá. Fazem pouco mais de 15 dias da nova ofensiva: em 2009, foram mortos 1.300 civis.

A chefa humanitária da ONU na área, Valerie Amos, manifestou extrema preocupação com a situação na Faixa de Gaza, e ressaltou que um cessar-fogo é “vital”. Segundo ela, 44% do território palestino foi declarado zona proibida pelo exército israelense,e “não restam muitos locais para onde as pessoas possam ir”. Além disso, a coordenadora ressaltou que os moradores estão ficando sem comida.

— Temos mais de 118 mil pessoas abrigadas (já chegam a 130 mil), em 86 escolas da ONU no momento. As pessoas estão ficando sem comida, e a água também é uma preocupação séria — destacou Valerie, acrescentando que a situação em Gaza é “terrível”. — O trauma que estão vivendo é terrível. Nos dois últimos dias, uma criança morreu a cada hora. Todos deveríamos nos sentar por um momento e pensar nisso — declarou a funcionária da ONU.

Armas químicas contra palestinos em Gaza

Veja denúncia sobre uso de armas químicas nos bombardeios

POR UMA POLÍTICA DE DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO.

PLATAFORMA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 

A Frente Ampla pela Liberdade de Expressão no Rio de Janeiro (FALERIO) apresenta ao conjunto da sociedade de nosso Estado e aos candidatos às eleições deste ano, sua plataforma para a democratização da comunicação. Apoie, assine, divulgue e compartilhe as 10 prioridades do nosso movimento, e leve-as para a campanha do seu candidato: 

1 - CONSELHO ESTADUAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL.
Tramita na ALERJ o Projeto de Lei 3323/2010 de autoria do deputado Paulo Ramos (PSOL-RJ) que cria o Conselho Estadual de Comunicação Social do Rio de Janeiro, com função deliberativa . O Conselho é espaço fundamental para unir sociedade civil, empresarial e não empresarial , e poder público na formulação de políticas públicas e na fiscalização da comunicação social no E stado. A Frente Parlamentar pela Democratização da Comunicação e da Cultura, na ALERJ, já discutiu e aprovou um conjunto de propostas de emendas, sugeridas pela FALERIO, para aperfeiçoar o texto original, mas o PL em questão não teve tramitação na gestão que se encerra este ano. Queremos o compromisso dos futuros Deputados Estaduais de resgatar o PL original, lutar pela sua tramitação e futura aprovação, incorporando as emendas sugeridas visando aperfeiçoar o PL. Igualmente, queremos que o futuro Governador do Estado se comprometa a implementar o Conselho, por ser uma atribuiçãodo Poder Executivo, dando a ele condições materiais e logísticas de funcionamento. 

2 - FINANCIAMENTO DA MÍDIA ALTERNATIVA . 
O Projeto de Lei 2248/2013 da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) que tramita na ALERJ propõe a destinação de um mínimo de 20% das verbas de publicidade do Governo do Estado para mídias alternativas como blogs, jornais de bairro, jornais e revistas alternativos , rádios comunitárias e TVs comunitárias. A aprovação desse PL é essencial para o cumprimento da Constituição Brasileira, que determina o desenvolvimento de políticas de estimulo a complementariedade entre as três tipos sistemas de comunicação, Pública, Estatal e Comercial, garantindo assim a diversidade e pluralidade da informação no estado.

3 - UNIVERSALIZAÇÃO DA BANDA LARGA 
A internet gratuita e de qualidade é uma necessidade urgente para o desenvolvimento social, tecnológico e econômico do Estado. Defendemos que o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, faça parcerias com as Prefeituras em torno do programa Cidades Digitais, e invista na infraestrutura necessária para que toda a população do Estado tenha acesso à banda larga gratuita e de qualidade até 2018. 

4 - APOIO ÀS RÁDIOS COMUNITÁRIAS 
Embora sejam importantes fontes de informação de grande parte da população, sendo hoje o único meio de comunicação acessível ao povo pobre , as rádios comunitárias continuam sendo perseguidas sistematicamente, até criminalização de seus componentes seus ativistas tem sido criminalizados e seus equipamentos apreendidos, em ações da ANATEL e da Polícia Federal. Defendemos não apenas o apoio institucional do G overno E stadual para que as rádios comunitárias do Estado tenham segurança jurídica maior, como também que a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação crie linhas de fomento estrutural, visando a manutenção periódica dos equipamentos, o incentivo à criação de novas emissoras comunitárias, e mesmo a futura transição para o padrão digital, além de uma política de capacitação e qualificação de comunicadores comunitários e populares, que poderá vir a ser coordenada por instituições como a UERJ e a FAETEC. 

5 - CANAL DA CIDADANIA 
O Canal da Cidadania tornar-se-á pode tornar-se um dos mais importantes espaços de comunicação da sociedade civil nos próximos anos. O Governo Estadual deve cumprir papel destacado nesse processo, em parceria com as Prefeituras, ou utilizando parte de suas instalações e infraestrutura tecnológica (nos campus da UERJ, da FAETEC e de outras instituições), oferecendo estrutura para que todos os 92 municípios do Estado tenham a possibilidade de contar com esse serviço público de comunicação no prazo de 4 anos . Igualmente, o Governo Estadual deve garantir uma gestão democrática na sua faixa de programação do Canal da Cidadania, exercendo o seu direito de comunicação estatal, dando informações e prestando conta de suas ações governamentais, mas estabelecendo canais de diálogo e interlocução com a sociedade civil (ouvidoria, conserlho, audiências públicas) quanto ao conteúdo de sua programação.

6 - CRIAÇÃO DA SECRETARIA ESTADUAL DE COMUNICAÇÃO. 
Dar às políticas públicas de comunicação no Estado um status de ação estratégica de Estado, com a criação de uma Secretaria Estadual de Comunicação, hoje inexistente no âmbito do Poder Público Estadual. Dentro desta Secretaria, criar uma Sub-Secretaria de Comunicação Comunitária e Alternativa, para coordenar e estruturar as ações necessárias para a implementação de políticas publicas voltadas para este segmento, com verba própria e espaço político próprio, visando o cumprimento de uma política que entregue ao povo o protagonismo da produção e veiculação da comunicação.

7 – FORTALECER E DEMOCRATIZAR A RÁDIO ROQUETTE-PINTO FM 
Reforçar a estrutura da comunicação estatal e pública , a mpliando sua ação e interatividade com o aparelhamento desse importante meio. garantindo uma dotação orçamentária mais robusta para a Rádio Roquette-Pinto, Concurso Público para poder ampliar seu quadro de profissionais, instalação dos transmissores da Roquette-Pinto AM e imediata retomada das atividades dessa emissora, ampliação e fortalecimento da Roquette-Pinto FM, criação de mecanismos de participação social e interlocução com a sociedade civil (conselho, ouvidoria, audiências públicas), garantindo que estas emissoras possam cumprir sua missão institucional de comunicação pública não governamental, principalmente no tocante à informação jornalística., em que pese o direito do Governo Estadual poder ter seus espaços e programas próprios nestas emissoras.


8 - IMPLEMENTAR A LEI DO ACESSO À INFORMAÇÃO NOS ÓRGÃOS PÚBLICOS DO ESTADO. 
A Lei do Acesso à Informação (12.527/2011), iniciativa do Governo Federal, aprovada em 2011, regulamentou o direito constitucional dos cidadãos poderem ter acesso às informações dos õrgãos públicos das três esferas da União, mas ela tem sido pouco implementada no ambito dos Governos Estaduais. É preciso divulgar melhor a Lei, para os cidadãos do Estado do Rio de Janeiro conhecerem seus direitos, mas também dotar os órgãos públicos estaduais de procedimentos, equipes e logística para poderem atender melhor aos cidadãos e suas demandas por informações.

9 – POLÍTICAS DE FOMENTO PARA O ÁUDIO VISUAL. 
( Deixo este item pra ser desenvolvido pelo Bruno Marinoni, pois a sugestão inicial foi dele e me parece que ele domina melhor este tema).

10 - DEMOCRATIZAR A CULTURA NO ESTADO. 
(Deixo este item para o Ângelo, autor da sugestão inicial, e como assessor do Dep. Robson Leite PT-RJ, ex-Presidente da Comissão de Cultura na ALERJ, teve oportunidade de acompanhar este tema na ALERJ).

Aguardo as manifestações dos demais componentes do GT, para avançarmos nesta tarefa...Abraços!

RÁDIOS COMUNITÁRIAS.

Projeto de Lei 490 autor: Jorge Bittar
Altera a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, que institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária.

Denomina-se Serviço de Radiodifusão Comunitária o serviço público de radiodifusão sonora, em frequência modulada, executado por associação civil sem fins econômicos e de caráter comunitário, legalmente constituída, com a finalidade de promover informação, cultura, educação, lazer e desenvolvimento local, garantindo-se a participação dos grupos sociais e membros da comunidade em que está inserido.

1)Como é hoje: É vedada a formação de redes na exploração do Serviço de Radiodifusão Comunitária, excetuadas as situações de guerra, calamidade pública e epidemias, bem como as transmissões obrigatórias dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo definidas em leis).

Com o PL 490: Será permitida a formação de rede local ou regional na execução do Serviço de Radiodifusão Comunitária, admitida a participação de prestadoras de serviço de radiodifusão estatal e educativa.

2) Como é hoje: As prestadoras do Serviço de Radiodifusão Comunitária poderão admitir patrocínio, sob a forma de apoio cultural, para os programas a serem transmitidos, desde que restritos aos estabelecimentos situados na área da comunidade atendida.

Com o PL 490: As emissoras do Serviço de RadiodifusãoComunitária poderão receber recursos advindos de:

I - apoio cultural de pessoas jurídicas de direito público ede direito privado, sob a forma de patrocínio de programas, eventos e projetos;

II - publicidade de pessoas jurídicas de direito público e de direito privado;

III - inserção de sua programação em outras emissoras, respeitado o limite estabelecido no art. 16;

IV - cessão de conteúdo produzido pela própria emissora.

3)Como é hoje: As emissoras do Serviço de Radiodifusão Comunitária operarão sem direito a proteção contra eventuais interferências causadas por emissoras de quaisquer Serviços de Telecomunicações e Radiodifusão regularmente instaladas, condições estas que constarão do seu certificado de licença de funcionamento)

Com o PL 490: O Poder Concedente estabelecerá critérios de proteção que evitem a ocorrência de interferências objetáveis entre emissoras regularmente instaladas de quaisquer Serviços de Telecomunicações e de Radiodifusão. 

4)Como é hoje: nada previsto sobre a digitalização das rádios comunitárias

Com o PL 490: Ao término da transição do sistema de transmissão analógica para o sistema de transmissão digital do serviço de radiodifusão de sons e imagens e do serviço de retransmissão de televisão, o Poder Concedente ampliará a quantidade de canais de uso exclusivo do Serviço de Radiodifusão Comunitária, pela adição de faixa contígua de frequência.

O Poder Concedente adotará as providências necessárias à migração das emissoras do Serviço de Radiodifusão Comunitária para a faixa de frequência a ser destinada.

Na implantação do sistema de rádio digital, serão asseguradas as condições técnicas para a operação das emissoras de radiodifusão sonora comunitária.”
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 AUDIÊNCIA PÚBLICA DE RÁDIOS COMUNITÁRIAS DIA 1/8/14
 

CURSO DE COMUNICAÇÃO.

Primeiro curso de formação de formadores em comunicação termina com a tarefa de ampliar Rede da CUT nos estados

13/12/2013

Atividades contaram com blogueiros e professores de universidades públicas

Escrito por: Luiz Carvalho


Os orientadores (da esquerda para a direita) Alex Capuano, Maria Frô, Rosane Bertootti (secretária de Comunicação) e Pérsio Plensack (Foto: Roberto Parizotti)
Os orientadores (da esquerda para a direita) Alex Capuano, Maria Frô, Rosane Bertootti (secretária de Comunicação) e Pérsio Plensack (Foto: Roberto Parizotti)
O primeiro curso de Formação de Formadores em Comunicação da CUT terminou nesta quinta-feira (12), no Instituto Cajamar, em São Paulo, com a certificação dos trabalhadores e a missão de ser a semente para ampliar a rede da Central.

Em um clima de grande emoção, representantes de confederações, federações, sindicatos e escolas de formação cutistas de todo o país apontaram a importância dos três módulos, que trataram do conceito de comunicação, das mídias digitais e de como o debate sobre o tema ocorre na América Latina.

Resultado de uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP), o curso contou com representantes da Academia, blogueiros e até do ex-presidente Lula, que gravou um vídeo exclusivo em que tratava da importância da formação para a luta da classe trabalhadora (veja abaixo).

Durante o balanço da ação, muitos dos cursistas destacaram o papel do programa de renovar a esperança na luta e iniciar a mobilização nos estados para a criação de coletivos que discutam a democratização da comunicação.

Secretária de Comunicação da CUT Nacional, Rosane Bertotti ressaltou que o desafio passar a ser dar continuidade à experiência no próximo período.

“Primeiro, é a realização de um grande desafio que estava posto há muito tempo para a Central. Isso demonstra que a comunicação tornou-se estratégica para nós. Segundo, essa parceria com a USP, tanto na certificação, quanto na contribuição de professores que participaram desse projeto, demonstra que nossa concepção pedagógica está no caminho certo. E, agora, precisamos fazer com que a nossa base se aproprie da política e utilize as ferramentas estratégicas para construir a rede.”

quinta-feira, 24 de julho de 2014

ESCLARECIMENTOS DA DIREÇÃO COLEGIADA DO SINDIPETRO-RJ

Urgente

Esclarecimentos do Sindipetro-RJ à sociedade e aos petroleiros

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Terça, 22 Julho 2014
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Em resposta à matéria caluniosa "A conexão sindical", publicada no jornal O Globo de terça-feira (22), a direção do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) informa:
Fomos surpreendidos pelo conteúdo da matéria, que vincula o nome da entidade a um inquérito policial, referente a “suposto financiamento de atos violentos”, pois jamais o Sindicato e qualquer de seus diretores foi sequer informado sobre a existência do referido inquérito e muito menos chamado a prestar depoimento.
Fundado há 55 anos, a longa trajetória de luta do Sindipetro-RJ sempre foi marcada pela defesa da soberania popular e do povo brasileiro. 
Sempre lutamos a favor do controle estatal do nosso petróleo. Estivemos nas ruas contra a ditadura militar. Participamos da campanha pelas Diretas Já, contra o monopólio da mídia, pela ampliação dos direitos dos trabalhadores e, nos últimos anos, nos orgulhamos de estar ao lado e de apoiar as principais greves e mobilizações, tais como: greves de professores, garis, rodoviários, bombeiros, policiais civis e polícia federal, servidores do judiciário, pela libertação dos 13 de Obama, dentre outros.
Para além das questões corporativas, os petroleiros do Rio de Janeiro sentem orgulho de apoiar todos aqueles que lutam por justiça social. Como os atos em defesa da Aldeia Maracanã, contra a demolição da Escola Municipal Friedenreich, do Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare, contra a privatização do Maracanã. Recentemente, apoiamos ato em favor do povo palestino.
O Sindipetro-RJ é uma entidade que respeita a Constituição e as leis brasileiras. Consideramos legítimo o apoio à livre expressão dos movimentos sociais na luta por direitos sociais e por uma vida melhor. Nada disso é proibido pelas leis brasileiras.
Nesse sentido, repudiamos as distorções e insinuações contidas na matéria "A conexão sindical" do Jornal O Globo desta terça-feira, 22 de julho, que busca criminalizar movimentos sociais e manchar o nome e a história de luta da nossa entidade de classe.
Hoje a luta contra os leilões do nosso petróleo e gás é uma das nossas principais bandeiras. Mas ao contrário do que diz o jornal O Globo, a violência no ato contra o leilão de Libra partiu das forças policiais. O professor Carlos Lessa, por exemplo, que já foi presidente do BNDES e reitor da UFRJ, participava pacificamente da manifestação, quando foi ferido por bala de borracha, assim como Frei Lency, frade franciscano, e inúmeros outros militantes. Temos toda a manifestação gravada e nos colocamos a disposição para comprovar essa grande inverdade da matéria publicada.
É com grande preocupação que assistimos, estarrecidos, à volta de métodos da ditadura, como a prisão de pessoas, na suposição de que “poderiam estar tramando algo contra a alguém”. Pessoas e instituições têm suas casas invadidas sem mandato judicial. São fatos que constituem ameaça concreta ao estado democrático de direito.
Nesse momento, refutamos com veemência a tentativa de criminalização dos movimentos social e sindical. Ratificamos nossa inteira solidariedade aos presos e perseguidos, apenas por estarem inseridos nas lutas em favor do passe-livre, direito à saúde e educação, reforma agrária, reforma urbana, dentre tantas outras.
O Sindipetro-RJ reafirma seu compromisso com a democracia e com a defesa intransigente dos trabalhadores. Vamos continuar na luta pelo fim dos leilões e pela Petrobrás 100% Estatal e Pública.
Diretoria Colegiada do Sindipetro-RJ – Rio de Janeiro, 22 de julho de 2014.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

OAB NA LUTA.

Direitos Humanos

Ato na OAB-RJ repudia prisões arbitrárias e ataques à democracia

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Terça, 22 Julho 2014
Acessos: 30
Mais de 300 pessoas de diversos movimentos sociais participaram da atividade

A OAB-RJ sediou nesta manhã de terça (22) ato político em defesa da democracia e do Estado de Direito, com foco na liberdade de manifestação e de expressão. A atividade reuniu mais de 300 pessoas de diversas organizações e movimentos sociais. Algumas iniciativas conjuntas foram aprovadas como a divulgação de carta-manifesto e a realização de atos.
A carta-manifesto foi lida e aprovada no auditório da OAB. Agora a tarefa é colher apoios e adesões, tanto de entidades (nacionais e locais) como de cidadãos e indivíduos. Outros atos, inclusive de rua, serão agendados para breve.
Além da própria OAB, estiveram presentes importantes organizações como Justiça Global, Comissão Estadual da Verdade, Sindipetro-RJ, FALE_Rio, FNDC, UNE, Levante Popular da Juventude, Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Associação de Juízes pela Democracia, Instituto Mais Democracia, Instituto Defensores dos Direitos Humanos, Consulpa Popular, MST, CUT, UBM, UJS, CDHLE/ABI, entre outras, e com representações do PT, PCdoB, PSOL, PSTU e PCR.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Edson Munhoz

RESPOSTA DO SINDIPETRO A REDE GLOBO.

Resposta do Sindipetro-RJ à matéria caluniosa "A conexão sindical" do Jornal O Globo

Na edição desta terça-feira, 22 de julho, o Jornal O Globo publicou uma matéria com manchete "A conexão sindical" que levanta suspeita sobre o apoio financeiro de sindicatos a manifestações. O Sindipetro-RJ denuncia a matéria como um texto extremamente calunioso e manipulatório. Veja a resposta do coordenador da Secretaria Geral do Sindipetro-RJ, Emanuel Cancella, sobre a falácia publicada.

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Resposta do Sindipetro-RJ à matéria caluniosa "A conexão sindical" do jornal O Globo desta terça,

Antes de qualquer coisa, fazemos questão de esclarecer que o Sindipetro-RJ sempre fez parte das principais lutas em defesa da soberania popular e do povo brasileiro. Consideramos fundamental a mobilização cidadã em defesa dos seus direitos e defendemos as manifestações e protestos legítimos do povo por um país mais justo. Repudiamos todo tipo de censura, repressão e criminalização dos movimentos sociais. A história do Sindipetro-RJ é escrita pela participação protagonistas em inúmeras lutas: contra a ditadura militar, pelas Diretas Já, pela ampliação de direitos dos trabalhadores e contra a privatização do petróleo. Esses são motivos de grande orgulho para os petroleiros do Rio de Janeiro.

Nesse sentido, repudiamos as distorções trazidas na matéria "A conexão sindical" do Jornal O Globo desta terça-feira, 22 de julho, que busca criminalizar movimentos sociais e manchar o nome e a história de luta da nossa entidade. O Sindipetro-RJ é uma entidade que sempre trabalhou respeitando a constituição e as leis brasileiras. Por isso, fazemos questão de esclarecer que fornecemos, a pedido dos manifestantes, quentinhas, água e também transporte para o protesto contra o leilão de Libra e outras manifestações, como os atos contra a privatização do Maracanã, em defesa da Aldeia Maracanã, contra a demolição da Escola Municipal Friedenreich, do Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare. Consideramos legítimo o apoio a livre expressão dos movimentos sociais na luta por direitos sociais e por uma vida melhor. Nada disso é proibido pelas leis brasileiras.

Sempre solidário ao povo excluído, o Sindipetro-RJ forneceu donativos e agasalhos para os flagelados da tragédia do Morro do Bumba, da região serrana e na última enchente. Também doou R$5.000,00 (cinco mil reais) ao SEPE para atender às famílias de professores que ficaram sem o salário para seu sustento ao receberem contra-cheques zerados da Prefeitura do RJ, simplesmente por terem participado de greve justa por melhores condições de trabalho.

O Sindipetro-RJ reafirma seu compromisso com a democracia e com a defesa intransigente dos trabalhadores. Vamos continuar na luta pelo fim dos leilões e pela Petrobrás 100% Estatal e Pública.

Diferente do que fala a matéria, também vale destacar que a violência no ato contra o leilão de Libra partiu da força policial. Temos toda a manifestação gravada e nos colocamos a disposição para comprovar essa grande inverdade da matéria.

O Sindipetro-RJ está estudando, junto ao seu departamento jurídico, uma ação contra O Globo que deu um péssimo exemplo de jornalismo ao publicar matéria baseada em inverdades e sem ouvir a versão dos fatos do alvo de seu ataque, neste caso, nós do Sindipetro-RJ.

Emanuel Cancella
Secretário Geral do Sindipetro-RJ
Federação Nacional dos Petroleiros


 

ATO PÚBLICO DE SOLIDARIEDADE A PALESTINA

ISRAEL MASSACRA A POPULAÇÃO PALESTINA

O população palestina, vítima da brutalidade militar de Israel, está sendo dizimada por bombardeios em Gaza desde o dia 8/07 . Idosos, mulheres e em particular as crianças são as principais vitimas do massacre. Já são mais de  3750 feridos e acima de 620 pessoas assassinadas pelas metralhadoras ou bombas que caem dos aviões sionistas, dentre as quais cerca de 2/3 são crianças e mulheres. Nada escapa da agressão, até a escola/abrigo da ONU foi atacada.

O Estado sionista conta com um poderoso exército , 400 bombas nucleares, centenas de tanques de guerra e aviões militares modernos e com a  ajuda militar e financeira dos EUA. Os árabes palestinos não tem exército, tanques ou aviões. Isso significa que estão submetidos a um genocídio deliberado, promovido por Israel, sem um mínimo direito de defesa. E quando as organizações palestinas se levantam para defender o seu povo massacrado, com as poucas armas que tem, são acusados pelo Estado sionista de serem os responsáveis pela carnificina. A vítima vira carrasco e o carrasco a vitima!

O Estado de Israel conta ainda com o silêncio da maioria dos governos do mundo, com a conivência dos grandes jornais e TVs e a cobertura dos EUA.  Isso acontece desde 1948, quando a ONU votou que os judeus europeus poderiam ir para a Palestina construir um Estado, com o argumento de que lá não havia ninguém. Uma mentira que custou a vida de milhões de palestinos que lá viviam e que foram assassinados ou expulsos de suas terras e casas pelas milícias judias armadas pelo imperialismo.

Desde então, a uÌ nica garantia dos palestinos eÌ a de não ter direitos. Os despejos, bombardeios, assassinatos e demolições de casas na Palestina fazem desta a maior população de refugiados do mundo, que se aproxima dos 6 milhões de palestinos, sem  o direito de retorno à s suas casas e as suas terras milenares.

Cotidianamente, os palestinos, em particular a juventude e as crianças, estão sujeitos a controles humilhantes para transitarem em seu proÌ prio territoÌ rio e são vítimas de prisões arbitrárias e assassinatos pelo exército de Israel.

Há 66 anos os palestinos sobrevivem a fascista ocupação sionista. E, neste exato momento, o Estado  judeu intensifica sua ação  criminosa: Famílias assassinadas, corpos mutilados, crianças em pedaços, rostos queimados , bairros inteiros destruídos, escolas e hospitais bombardeados e ainda assim nada de concreto foi feito por essa população que vem sendo dizimada. O que mais eÌ preciso para que o mundo tome uma posição?!

Por tudo isso, exigimos que nosso governo rompa definitivamente as relações comerciais com o Estado sionista/fascista na compra de tecnologia militar e feche o escritório das Forças Armadas brasileiras aberto por Lula naquele país.

Pelo fim imediato dos assassinatos baÌ rbaros da população palestina na Faixa de Gaza! Fora sionismo da Palestina!

Palestina livre, laica e soberana com o retorno dos refugiados!

ATO DE SOLIDARIEDADE À PALESTINA

DIA 29/07/14

CONCENTRAÇÃO: 17 HORAS

LOCAL: CINELÂNDIA

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O PIG LEVA UMA SURRA...

BRICS: PIG
LEVA UMA SURRA

Navegante: editorialistas ingleses e colonistas pigais lambem a bota dos EUA


O ansioso blogueiro cometeu o deslize de ler um editorial do jornal inglês Financial Times sobre o retumbante sucesso da reunião dos BRICS, sobre a Copa das Copas, que foram os acordos da Dilma com Xi Jinping.

Foi um deslize.

Mas, instrutivo.

Mostrou a matriz do pensamento colonial dos mervalicos pigais: clique aqui para ler: BRICS: PiG diz o que os EUA querem ouvir.

Como se sabe, bons periódicos ingleses, como FT e a revista Economist, transformaram-se em trombones dos bancos americanos e sua ideologia neolibeles, uma vez que a Inglaterra (o Renato Machado, do Mau Dia Brasil, chama de Reino Unido) passou a ser uma agência chic de bancos americanos.

Mas, o deslize teve a virtude de revelar um amigo navegante do Financial Times, o Dhako.

O ansioso blogueiro gostaria de aplicar aos mervalicos colonistas (*) as mesmas pauladas que o Dhako aplica aos editorialistas do Times.

Não tem importância.

Uma vale pela outra.

Vai, Dhako, o Conversa Afiada te dá boas vindas !  


Dhako 


Houve um tempo (digamos, 10 anos atrás) em que se podia confiar na habilidade verbal para esconder o preconceito contra aqueles que não dançam conforme a música que toca o Oeste (leia-se Estados Unidos).

Lamentavelmente, hoje em dia, parece que vocês do PiG (**) (
quer dizer, do Financial Times – PHA) decidiram guardar na manga seus frágeis argumentos. Mais além, vocês do PiG (Financial Times)  parecem ter decidido que o que os Estados Unidos disserem passa a ser a verdade para qualquer questão, independente de os leitores desprezarem as ideias que só servem a vocês mesmos. 

Quero dizer que vocês tentam menosprezar a agenda dos BRICS, como se não passasse de uma futrica contra os Estados Unidos. É como se os lideres desses Estados tivessem dado a volta ao mundo só para desagradar o Obama e o resto dos políticos anões que governam os países da União Europeia.

Vocês estão entrando na latrina muito rápido, especialmente agora que resolveram destilar a bílis contra quem não reza a missa por Washington. O jornal econômico sério virou um tablóide.

Quanto à reunião dos BRICS no Brasil, o que acontece é que, quaisquer que sejam as diferenças entre esses países, eles estão muito mais próximos uns dos outros, ou pelo menos concordam uns com os outros no que diz respeito a “guardar nos livros de história” a era em  que o FMI e o Banco Mundial mandavam na Economia nos países em desenvolvimento.

Não há países soberanos que não tenham suas diferenças, não importa quão próximos estejam uns dos outros.  Ou, talvez, pode-se dizer que a maior parte dos países tem algum tipo de diferença entre si, enquanto concordam com outros em outros assuntos.  E, portanto, a única exceção a essa regra é o relacionamento dos EUA com o Reino Unido, que se parece com o de presidiárias e suas carcereiras.  

Por isso, você, editorialista do PiG (FT) deve ser perdoado se você, por outro lado, pensar que a maior parte das nações numa aliança devem sofrer  de psicopática submissão em relação ao mais forte da aliança – que é a forma de o velho Reino Unido e seu irrelevante Primeiro-Ministro, desde a II Guerra Mundial, se relacionarem com os Estados Unidos.

Consequentemente, a autoestima dos ingleses se afundou, porque é a forma como o Reino Unido se vê quando olha os Estados Unidos nos olhos. As mentes britânicas mais brilhantes – os editorialistas do Financial Times correm à minha mente – acham que o Brasil, a Russia, a Índia e a África do Sul deveriam se comportar em relação à China como o Reino Unido e Toni Blair faziam com o Presidente Bush, na campanha do Iraque: como o carregador da mala. 

Se você não quiser que os outros  desprezem  a maneira rastejante como você engraxa as botas do Tio Sam (diariamente, pelo menos), é melhor que não meça os outros com os mesmos parâmetros suplicantes com os quais, desde sempre, você (do FT) trata  os EUA

Por último, qualquer que seja o futuro dos BRICS,  o que você precisa levar em consideração, é , primeiro: nenhum deles permitirá que a agenda financeira do Oeste (a agenda que os simpatizantes do Banco Mundial e FMI vendem desde a Segunda Guerra Mundial) dite as regras para esses países;

Segundo, os BRICS construirão, individual ou coletivamente, instituições que serão bem recebidas por todos os que estiverem fora das áreas tradicionalmente liderados pelo Oeste (EUA;

Os BRICS construirão instituições financeiras, como o Banco dos BRICS, instituições financeiras internacionais que ajudem outras que necessitem ter acesso a fundos de desenvolvimento para investimento de infraestrutura.

Então, não importa se você, editorialista do FT,  for contra esses países ou não, uma vez que os países que mais se beneficiarão com o Banco de Desenvolvimento do BRICS nunca esperaram misericórdia financeira daqueles cuja agenda você “vende” diariamente.  

Portanto, se não recorrerem aos BRICS, a única coisa que esses países em desenvolvimento podem esperar do Oeste é o equivalente a um pedido de resgate.

Quero dizer que eu entendo perfeitamente esse “jogo do contente” que vocês, no PiG (FT), tentam usar: é  criar certo tipo de desconforto entre os países do BRICS.  

Mas, esses países concordam em que é desesperadamente importante reduzir a hegemonia financeira do Oeste (EUA), imposta através das maquinações dos “gêmeos demoníacos”:  o FMI e o Banco Mundial.  Daqui em diante, qualquer iniciativa de criar instituições financeiras multilaterais para o mundo em desenvolvimento será muito bem-vinda por todos os países vítimas  da pobreza.





Clique aqui para ler “Brasil e China: pau no Google !”

E aqui para “Aécio: você é BRICS ou Wall St ?”



(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.