terça-feira, 24 de janeiro de 2023

LULA PRESTIGIADO..

Prestigiado, Lula ocupa centro da foto de chefes de estado da Celac A presença do presidente Lula na 7ª Cúpula da Celac marcou a volta do Brasil ao grupo 24 de janeiro de 2023, 16:52 h Atualizado em 24 de janeiro de 2023, 17:38 30 3 www.brasil247.com - Líderes da Celac Líderes da Celac (Foto: Reprodução) Apoie o 247 ICL Contribua usando o Google 247 - O presidente brasileiro, Lula, ocupou o centro da foto de cehfes de estado e de governo da Celac, ao lado de seu homólogo argentino, Alberto Fernández. A 7ª Cúpula do grupo ocorreu nesta terça-feira (24) em Buenos Aires. PUBLICIDADE A presença do presidente Lula no evento marcou a volta do Brasil à Celac. O último governo, de Jair Bolsonaro, havia retirado o país do grupo que reúne estados latino-americanos e caribenhos, mas a nova administração busca recuperar o prestígio internacional do país. >>> Na Celac, Lula critica "excessiva dependência" de insumos do exterior e pede união das indústrias sul-americanas Além do retorno do Brasil, a 7ª Cúpula da Celac foi marcada pela expressão da oposição do bloco ao bloqueio econômico dos Estados Unidos contra Cuba. Como titular pro tempore da Celac até então, Fernández exigiu respeito aos direitos de todas as nações e o fim dos cercos que sofrem os países da região. MAIS POPULAR Brasil 247 Mídia dos EUA decide atacar Alexandre de Moraes Brasil 247 STF prenderá Bolsonaro por obstruir a Justiça - Eduardo Guimarães Brasil 247 Bolsonaristas atacam Exército por oferecer ajuda humanitária aos yanomamis Fernández também defendeu a unidade da Pátria Grande e alertou sobre o surgimento de forças de extrema direita. Também destacou a necessidade de defender a integração regional e dar atenção especial à mudança climática. O primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, assumirá a Presidência pro tempore da Celac. Ele se reuniu com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, junto ao assessor da Presidência da República Embaixador Celso Amorim. Vieira reiterou seu compromisso com a reabertura da embaixada do Brasil em Kingstown, capital da nação caribenha, e com a ampliação das relações com os países da Caricom. A representação diplomática havia sido fechada por Jair Bolsonaro em 2020, e suas funções foram assumidas pela representação brasileira em Bridgetown, em Barbados.

UM PAÍS ATACADO PELOS TERRORISTAS BOLSONARISTAS.

Violência política no Brasil cresceu e ficou atrás apenas de três países em guerra Publicado por Caroline Stefani - Atualizado em 24 de janeiro de 2023 às 16:54 Apoie o DCM ICL Ônibus incendiado em Brasília em 12 de dezembro. Foto: Ueslei Marcelino A violência política no Brasil cresceu cerca de 4% durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e no último ano ficou atrás apenas de países em guerra como Ucrânia, Síria e Mianmar. Os dados são de um levantamento recente da organização Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos. Com informações do Metrópoles. A pesquisa é feita por especialistas em mapear violência política e tensões ao redor do mundo. O relatório leva em conta protestos, ação de milícias, tumultos, bombardeios, agressão contra civis e outros tipos de violência. A Ucrânia, em guerra desde fevereiro de 2022, é o país onde foram relatados os níveis mais intensos de violência política, com mais de 34 mil casos. A Síria, que vive uma guerra civil envolvendo grupos separatistas e organizações terroristas, está na segunda colocação do ranking com mais de 10,4 mil ocorrências. Mianmar, onde um golpe militar em 2021 provocou uma escalada brutal na violência e censura dentro do país, consta com mais de 9,3 mil registros. O Brasil fica em quarto lugar na lista, com mais de 7,9 mil eventos registrados. Em número de fatalidades, o Brasil supera países como Somália, Síria e Iraque, que vivem sob a tensão de guerras civis e a influência de grupos terroristas como o Al-Shabab e o Estado Islâmico. De acordo com dados recentes divulgados pelas organizações da sociedade civil Justiça Global e Terra de Direitos, 523 casos de violência política contra parlamentares eleitos, candidatos ou agentes políticos foram registrados no Brasil entre 2020 e 2022. A ACLED também calculou a gravidade dos conflitos ao redor do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo, difusão e fragmentação (número de ameaças e motivos que promovem a violência). Desta forma, países que ultrapassarem os limites de cada indicador e se encaixarem em três ou quatro grupos são considerados regiões em situações mais graves e de difícil resolução. Segundo a organização, o Brasil se enquadra na lista de regiões com conflitos de “alta gravidade” por se enquadrar em 3 dos 4 indicadores de gravidade. Afeganistão, Burkina Faso, República Democrática do Congo, Índia, Iraque, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Somália, Sudão do Sul e Ucrânia terminam o grupo. Entre os países classificados com “gravidade extrema”, enquadrados em todos os 4 indicadores, estão: Colômbia, Haiti, Mali, México, Mianmar, Síria e Iêmen.

FORA COM OS GOLPISTAS !!!!

Lula quer tirar Abin do alcance de militares; Inteligência deve ser vinculada à Presidência Publicado por Kaique Moraes - Atualizado em 24 de janeiro de 2023 às 13:59 Apoie o DCM ICL O presidente Lula (PT) e o diretor-chefe do GSI, o general Gonçalves Dias, o G.Dias Foto: Reprodução O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou uma reformulação por inteiro no modelo de funcionamento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável por prestar assistência direta em questões de política de segurança e defesa nacional a Presidência. Os gabinetes serão redesenhados e terão outros objetivos. O órgão se tornou o departamento mais questionado no primeiro escalão do governo, após o fracasso na segurança da Presidência durante os as invasões terroristas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro. O ministério perderá ainda mais os holofotes sem a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A Abin funciona ligada à estrutura do GSI desde o governo do ex-presidente interino Michel Temer (MDB), quando o atual comportamento da segurança institucional foi estabelecido. Agora, em reação aos últimos acontecimentos, uma das principais propostas é que a entidade seja ligada ao gabinete de Lula. O presidente, por sua vez, está convencido de que dentro do órgão, uma ala específica da Abin ainda “protege” o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e se posiciona contra ele. Apesar de não ter decisões concretas, a ideia é promover um processo de “desmilitarização”, tirando militares da cadeia superior e os oficiais de inteligência. Até o momento, o presidente ainda não se decidiu sobre como deverá funcionar a nova estrutura. Na disputa pelo controle da agência, o petista foi aconselhado por aliados a não vinculá-la ao gabinete presidencial. Um ministro ainda lembrou que “qualquer operação que dê errado cairá no colo do presidente”. O ministro da Casa Civil, o ex-governador Rui Costa (PT), foi encarregado por Lula de remanejar o papel da Abin. Na semana passada, o ministro se reuniu com o atual diretor interino da pasta para discutir sobre a transferência de chefia. As análises e novas discussões sobre o futuro papel são reservadas entre o ministro e oficiais. Além disso, como uma maneira de evitar problemas, o governo está estudando uma eventual “saída institucional” para uma decisão que, na prática, esvaziará ainda mais o GSI. O ministro-chefe general Gonçalves Dias, conhecido como G. Dias, não estava presente no encontro. No último dia 12 de janeiro, o presidente despachou com G.Dias. Segundo o Estadão, durante a conversa, o ministro disse que “precisavam conversar” sobre qual seria o futuro da agência, mas não comunicou nenhuma decisão e nem previsões. Novas comunicações devem ser entregues nesta semana. Além disso, o presidente solicitou um pente-fino no GSI nos próximos dias. O petista ordenou que G. Dias atue com avaliações individuais de todos os funcionários e demita os fardados que possuam quaisquer vínculos bolsonaristas. Por ora, ele já exonerou, de início, aqueles que assessoravam diretamente o ex-capitão, como por exemplo, o general Augusto Heleno, visto como bolsonarista radical. As exonerações continuam.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

A CASA VAI CAIR..

Aliados de Bolsonaro temem depoimento comprometedor de Anderson Torres e possível delação Publicado por Caique Lima - Atualizado em 13 de janeiro de 2023 às 6:20 Apoie o DCM ICL Anderson Torres e Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução Aliados próximos de Jair Bolsonaro temem que o depoimento de Anderson Torres seja comprometedor e já cogitam uma possível delação premiada. Eles avaliam que a situação do ex-ministro da Justiça ficou delicada após a Polícia Federal encontrar uma minuta para anular o resultado das eleições. “A existência da minuta indica que Bolsonaro pensou no assunto. E Anderson Torres terá que responder quem escreveu a minuta. Bolsonaro teve participação? O incômodo no partido é muito forte, porque o PL não quer confusão. O PL é da política”, afirmou um dirigente do partido ao blog de Gerson Camarotti no g1. Interlocutores do ex-presidente avaliam que Torres não manterá o silêncio por muito tempo após a descoberta da PF e acreditam que a explicação do ex-ministro, de que o documento foi vazado “fora de contexto” e que seria triturado, foi insuficiente. A minuta de decreto previa a criação da “Comissão de Regularidade Eleitoral” para reavaliar o resultado das eleições de 2022, ocasião em que Bolsonaro foi derrotado por Lula. A ideia era que o Ministério da Defesa criasse o grupo com oito membros da própria pasta, dois do Ministério Público Federal (MPF), dois da Polícia Federal, um do Senado Federal, um da Câmara dos Deputados, um do Tribunal de Contas da União (TCU), um da Advocacia-Geral da União (AGU) e um da Controladoria-Geral da União (CGU). A comissão serviria para apurar a “conformidade e legalidade do processo eleitoral”.

GOLPISMO E IMPROBIDADE.

olsonaro burlou regras para bancar motociatas com cartão corporativo Publicado por Caique Lima - Atualizado em 12 de janeiro de 2023 às 21:37 Apoie o DCM ICL O ex-presidente Jair Bolsonaro durante motociata. Foto: Reprodução Jair Bolsonaro burlou regras para garantir recursos do cartão corporativo durante motociatas. A estratégia do ex-presidente era incluir agendas oficiais em igrejas evangélicas e em cerimônias militares para desviar recursos e bancar a estrutura de segurança no passeio com apoiadores. A informação é do blog do Vicente no Correio Braziliense. Cada evento com o presidente demandava cerca de 40 seguranças, já que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) determinava que o então presidente precisaria de 160 agentes se participasse de quatro eventos no mesmo dia. Com isso, os custos das agendas do ex-presidente eram elevadas, já que cada segurança tem direito a quatro refeições simples. As despesas ainda contavam com transportes e pernoite em hotéis, além de bancar toda a família com o cartão corporativo em viagens particulares. Desde 2020 as despesas com familiares de Bolsonaro passaram a ser feitas por meio de cartões corporativos do GSI. Uma servidora foi exonerada por se recusar a pagar os gastos das motociatas com cartão corporativo. Ela não quis assinar faturas para pagamentos dos eventos com patrocinadores, que tinham gastos elevados e valores não compatíveis com a moralidade pública.

BOLSONARO NA CADEIA..

STF inclui Bolsonaro na investigação sobre atos terroristas em Brasília Publicado por Caique Lima - Atualizado em 13 de janeiro de 2023 às 21:29 Apoie o DCM ICL Jair Bolsonaro Foto: Evaristo Sa/AFP O Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e incluiu Jair Bolsonaro na investigação sobre ataque terrorista em Brasília. A Corte decidiu na noite desta sexta (13) acatar a solicitação de incluir o ex-presidente como um dos possíveis “autores intelectuais” dos atos que ocorreram no último domingo (8). Para Alexandre de Moraes, o ex-presidente se posicionou de forma criminosa contra as instituições. “O pronunciamento do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se revelou como mais uma das ocasiões em que o então mandatário se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal – imputando aos seus Ministros a fraude das eleições para favorecer eventual candidato – e o Tribunal Superior Eleitoral –, sustentando, sem quaisquer indícios, que o resultado das Eleições foi é fraudado”, escreveu o ministro na decisão. Na última quarta (11), Bolsonaro publicou um vídeo com ataques ao Supremo, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Lula. Na postagem, o procurador de extrema-direita do Mato Grosso do Sul Felipe Gimenez nega o resultado da eleição e diz que o petista foi “escolhido pelo serviço eleitoral e pelos ministros”. O post foi excluído posteriormente. Postagem no Facebook de Bolsonaro dois dias após os atos terroristas em Brasília Na decisão, o magistrado ainda afirmou que o ex-presidente usa uma estratégia similar a de “organização criminosa” investigada em outros inquéritos para disseminar discursos de ódio e ataques às instituições. Moraes acredita que suas declarações “podem ter contribuído” com o ataque terrorista em Brasília. “Observa-se, como consequência das condutas do ex-Presidente da República, o mesmo modus operandi de divulgação utilizado pela organização criminosa investigada em ambos os inquéritos anteriormente mencionadas, com intensas reações por meio das redes virtuais, pregando discursos de ódio e contrários às Instituições, ao Estado de Direito e à Democracia, circunstâncias que, em tese, podem ter contribuído, de maneira muito relevante, para a ocorrência dos atos criminosos e terroristas tais como aqueles ocorridos em 8/1/2023, em Brasília/DF”, escreveu o ministro.

CADEIA NELES...

PL acredita que minuta aumenta risco de Bolsonaro se tornar inelegível e ser preso Publicado por Yurick Luz - Atualizado em 13 de janeiro de 2023 às 7:32 Apoie o DCM ICL Anderson Torres e Jair Bolsonaro – Foto: Evaristo Sá/AFP Para integrantes do PL, partido de Bolsonaro, o documento apreendido pela Polícia Federal na casa do ex-ministro Anderson Torres será usado para abrir uma investigação contra o ex-presidente e torná-lo inelegível. De acordo com informações da colunista Bela Megale, do jornal O Globo, devido a outras ações que correm na Justiça Eleitoral contra o ex-capitão, a avaliação também é de que este novo documento deverá acelerar esse processo. A PF encontrou na casa do ex-ministro da Justiça uma minuta de decreto presidencial que sugeria ao ex-presidente uma espécie de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Diante disso, poderia ter sido aberto um caminho para interferir no resultado das eleições do último ano. A Folha de S.Paulo aponta, no entanto, que o material dá indicação de ter sido feito após a realização das eleições e teria objetivo de apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais adotadas pela presidência antes, durante e depois do processo. Segundo correligionários do PL, o risco de Bolsonaro ser preso também aumentou. Para eles, a chance de o ex-presidente manter seus direitos políticos também é próxima de zero.