terça-feira, 29 de janeiro de 2013

II Conferência de Agenda 21 Comunitária - Maricá-RJ

A II Conferência que ocorreu em 26 de Janeiro de 2013 nas instalações do Centro comunitário da APAC-RJ foi um sucesso.
Durante o transcorrer do evento, assinaram a lista de presença representantes de mais de 30 entidades, entre elas, FAMERJ; APEDEMA; CCS-Maricá; CUT-RJ; SINDIPETRO-RJ; CAM; CCM; SEPE-Maricá; AMARI; ONG Vida Nova; AMACON; FAMOSA entre outras, qualificando assim o evento como de grande importância para a região.
 
 
 
Durante todo o dia de sábado, ocorreram debates sobre as principais questões ambientais que impactam o município de Maricá, tais como, o projeto COMPERJ, o projeto do porto de Jaconé, o Resort da Lagoa e de diversos empreendimentos imobiliários em andamento, além é claro, do envenenamento das águas das lagoas de Maricá-RJ.
 
 
 
 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

2ª Conferência Comunitária de Meio Ambiente e Agenda 21 Local


Atividade acontecerá no sábado, 26 de janeiro, a partir do meio-dia


O Conselho Ambiental de Maricá promove, no dia 26 de janeiro, a 2ª Conferência Comunitária de Meio Ambiente e estruturação da Agenda 21 Local. Com início às 12h e previsão de término para 17h, o evento acontecerá na APAC-Sede, Social Condado de Maricá, Km 31,5 da Rodovia Amaral Peixoto. Toda a comunidade de Maricá é convidada a participar das discussões sobre as questões ambientais do município.

A conferência já conta com o apoio de mais de 30 entidades e organizações sociais diversas.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Trabalho Escravo no Brasil

Caixa suspende novos financiamentos à MRV por lista de trabalho escravo.
 
Segundo o Ministério do Trabalho, em fiscalização realizada no início de 2011 foram resgatados 11 trabalhadores que atuavam na obra do Edifício Spazio Cosmopolitan, em Curitiba (PR).
A Caixa Econômica Federal suspendeu nesta quarta-feira a concessão de novos financiamentos à MRV Engenharia após uma das filiais da construtora mineira ter sido incluída em atualização de cadastro do Ministério do Trabalho de empregadores que tenham submetido funcionários a condições análogas às de escravo.
"A Caixa Econômica Federal informa que... suspendeu a recepção e contratação de novas propostas de financiamento de produção de empreendimentos com a referida empresa", informou o banco em nota.
Em comunicado nesta quarta-feira, a MRV afirmou que a inclusão --ocorrida na última semana de dezembro-- é referente a uma fiscalização conduzida em 2011, "em que foram identificadas supostas irregularidades promovidas por empresa terceirizada que prestava serviços para a MRV, a qual não trabalha mais para a companhia desde 2011".
Segundo informações do Ministério do Trabalho, em fiscalização realizada no início de 2011 foram resgatados 11 trabalhadores que atuavam na obra do Edifício Spazio Cosmopolitan, em Curitiba (PR).
"A MRV contratou parte dos trabalhadores por intermédio de empresas empreiteiras fornecedoras de mão de obra (terceirização ilícita), dentre as quais a V3 Construções, objeto da ação fiscal e flagrada mantendo trabalhadores em regime de escravidão contemporânea", informou a assessoria do Ministério.
Os 11 autos de infração lavrados em desfavor da MRV incluem ausência de registro dos trabalhadores, alojamento sem condições adequadas de conservação, higiene e limpeza, e ausência de local para refeições no canteiro de obras e de instalações sanitárias.
Em agosto passado, a MRV já havia tido dois projetos incluídos na lista do Ministério do Trabalho: Residencial Parque Borghesi, em Bauru, e Condomínio Residencial Beach Park, em Americana, ambos no interior de São Paulo.
Na ocasião, a Caixa, que é signatária do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, também suspendeu a concessão de novos financiamentos.
Em setembro, a empresa obteve liminar em mandado de segurança junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para ter seu nome retirado do cadastro.
A MRV é uma das principais parceiras da Caixa e a maior repassadora de recursos do programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal, cuja segunda fase prevê 2,6 milhões de moradias contratadas até 2014.
As operações da companhia já contratadas junto à Caixa não serão suspensas, segundo o banco.
As ações da construtora e incorporadora registravam forte desvalorização nesta quarta-feira, em sentido contrário aos demais papéis do setor, que operavam em alta. Às 12h08, a ação caía 3,59 por cento, a 11,55 reais, enquanto Ibovespa subia 2,52 por cento.
No comunicado desta quarta-feira, a companhia informou estar tomando medidas e ações cabíveis para promover a exclusão de seu nome do cadastro "e prestar os devidos esclarecimentos necessários junto aos órgãos competentes e ao mercado em geral".
"A MRV construiu uma reputação alicerçada na ética, na credibilidade e no respeito a todos com os quais se relaciona e vem a público reafirmar seu compromisso com a responsabilidade social", acrescentou.
Para ter o nome retirado do cadastro de trabalho escravo, o Ministério impõe como condição o monitoramento direto ou indireto por dois anos para "verificar a não reincidência na prática do trabalho escravo e o pagamento das multas resultantes da ação fiscal".
Além de responderem a processos, os empregadores incluídos na lista perdem o direito a financiamentos privados e públicos, o que inclui recursos providos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

FONTE: REUTERS