quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Só falta repartir esse bolo.

Brasil supera Reino Unido e se torna 6ª maior economia, diz entidade ImprimirE-mail

Publicada em 26/12/11 13:35
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O Brasil deve superar o Reino Unido e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) publicadas na imprensa britânica nesta segunda-feira.

Segundo a consultoria britânica especializada em análises econômicas, a queda do Reino Unido no ranking das maiores economias continuará nos próximos anos com Rússia e Índia empurrando o país para a oitava posição.

O jornal "The Guardian" atribui a perda de posição à crise bancária de 2008 e à crise econômica que persiste em contraste com o boom vivido no Brasil na rabeira das exportações para a China.

O "Daily Mail", outro jornal que destaca o assunto nesta segunda-feira, diz que o Reino Unido foi "deposta" pelo Brasil de seu lugar de sexta maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, da China, do Japão, da Alemanha e da França.

Segundo o tabloide britânico, o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao "futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

Um artigo que acompanha a reportagem do "Daily Mail", ilustrado com a foto de uma mulher fantasiada sambando no Carnaval, lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de boa parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio britânico, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços históricos.

"O Brasil não deve ser considerado um competidor por hegemonia global, mas um vasto mercado para ser explorado", conclui o artigo intitulado "Esqueça a União Europeia... aqui é onde o futuro realmente está".

A perda da posição para o Brasil é relativizada pelo "Guardian", que menciona uma outra mudança no sobe-e-desce do ranking que pode servir de consolo aos britânicos.

"A única compensação (...) é que a França vai cair em velocidade maior". De acordo com o jornal, Sarkozy ainda se gaba da quinta posição da economia francesa, mas, até 2020, ela deve cair para a nona posição, atrás do tradicional rival Reino Unido.

O enfoque na rivalidade com a França, por exemplo, foi a escolha da reportagem do site "This is Money" intitulada: "Economia britânica deve superar francesa em cinco anos".
Fonte: BBC Brasil

Fez-se o silêncio.....

O silêncio sobre a privataria tucana ImprimirE-mail

Publicada em 27/12/11 17:23
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Por Fábio Nogueira

O livro do jornalista Amaury Ribeiro Júnior é o sucesso do momento nas livrarias de todo o Brasil. A obra nos revela o que todo brasileiro bem informado já sabia, mas não entendia os bastidores das privatizações das empresas estatais, em especial as dos setores de mineração (Vale do Rio doce) e telecomunicações. Trata-se do maior assalto ao patrimônio público brasileiro. FHC e outros têm muito para explicar.

O estranho fica por parte da grande mídia, aquela de alcance nacional e detentora da verdade e liberdade de expressão conforme a vontade do patrão. Ela simplesmente vem ignorando o assunto como se nada estivesse acontecendo. Mantendo todo o silêncio. Mais estranho ainda é que ela se apresenta tão preocupada com a ética e vive apontando os erros do governo. Não sabemos direito o porquê do silêncio. Não sabemos quem ganha com o silêncio. Sabemos quem perde: a verdade.

O grupo Gafe (Globo, Abril, Folha e Estadão), esta semana entrou em ação tímida. O imortal e jornalista Merval Pereira vomitou todo o seu veneno na Rádio CBN, desqualificando o livro e seu autor, mostrando-se um serrista de carteirinha. Ele disse que a leitura é uma armação do PT, e tem cunho político para poder perpetuar por mais tempo o partido no governo. José Serra, com sua consciência pesada, comparou o livro com lixo e a uma campanha fascista orquestrada pelo PT.

O sucesso do livro deve-se principalmente às mídias sociais, em especial os blogs de jornalistas comprometidos com a verdade e a democracia. Graças a esses blogs ou blogueiros “sujos”, como disse uma vez Serra, as vozes não foram silenciadas. Isso nos mostra como tem sido a participação dessa mídia alternativa, que as GAFES tem tanto medo. Ano passado, às vésperas das eleições presidenciais, fomos impedidos de cair em outra armadilha desses grupos dos impérios mídiaticos similar às ocorridas em 1989. O caso Bolinha Gate, quando as feras da mídia vitimaram imediatamente Serra como alvo de agressão de partidos aliados ao governo. Pura mentira. Uma vergonha para quem prega uma coisa e faz outra totalmente ao contrário.

O momento é propício para democratizar as leis de comunicações no Brasil. A grande imprensa a chama de censura, mas trata-se de quebra de monopólio. Quebrar o ciclo vicioso que manda e desmanda nesse país há séculos. Entendemos no momento que a oposição política é franca, mas isto não quer dizer que a grande mídia deva tomar seu lugar até porque não lhe é de direito. Se não bastasse os vinte anos de ditadura militar arcaica e atrasada que custou o nosso desenvolvimento intelectual e educacional, deixando a população totalmente alienada, sem rumo e ideologia, agora vem esses poderosos da mídia querendo nos manipular algo sempre mal explicado, como no caso das privatizações . Que imprensa é essa? Tem como confiar nela?

Cabe a nós colocar essa mídia contra a parede (não é censura) para que ela diga o que quer do país e de nós. De forma alguma queremos a volta da censura, e tampouco uma mídia maliciosa. Queremos uma imprensa plural e verdadeira. E o livro de Amaury Ribeiro Júnior possibilitou uma outra maneira de olhar a mídia e suas estratégias. Que venham outros livros para investigar a mídia.

(*) Fabio Nogueira é coordenador de curso pré vestibular comunitário e militante da Educafro.

A Contaminação da Fauna

Combinação entre petróleo e luz do sol mata embriões de arenques ImprimirE-mail

Publicada em 27/12/11 17:34
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Estudo mostra que derramamento é mais grave do que se pensava. Cientistas pesquisaram derramamento na Baía de São Francisco, nos EUA aonde a população de arenques diminuiu drasticamente

Foto: Embrião de arenque não contaminado

Um derramamento de petróleo nos EUA causou consequências ambientais – e econômicas – para a região durante dois anos. A população de arenques caiu drasticamente, como mostra um estudo publicado nesta segunda-feira (26) pela revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)”.

O navio Cosco Busan bateu em uma ponte em novembro de 2007 na Baía de São Francisco, na costa das cidades de São Francisco e Oakland, no estado da Califórnia. Um mês depois, começaria a temporada de reprodução dos peixes na região, que abriga a maior população de arenques dos EUA.

Os pesquisadores conduziram análises químicas e descobriram que mesmo quantidades muito pequenas de petróleo têm um grande impacto sobre as ovas desses peixes. Os embriões contaminados pelo combustível que tiveram contato com a luz do sol, na maré baixa, morreram.
 
Petróleo derramado pelo Cosco Busan na Baía de São Francisco, em 2007
Com experimentos em laboratórios, os cientistas perceberam que, em águas mais profundas, os embriões estavam protegidos da morte, mas ainda desenvolveram anormalidades mais brandas.

“Com base no nosso conhecimento prévio dos efeitos do petróleo em peixes embriônicos, não achávamos que haveria petróleo suficiente no Cosco Busan para causar tanto estrago”, afirmou Gary Cherr, da Universidade da Califórnia, em Davis, um dos autores do artigo.

“E não esperávamos que a luz ultravioleta fosse aumentar dramaticamente a toxicidade do ambiente, como podemos observar nos experimentos controlados em laboratório”, completou o cientista.
Fonte: Portal G1
Foto: Kurt Rogers/The Chronicle/NY Times

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A falta de Vergonha das multis do Petróleo.

Mais uma multinacional suja a costa brasileira ImprimirE-mail

Publicada em 23/12/11 13:15
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Petróleo vaza de plataforma da Modec e já atinge a costa de Angra dos Reis. Acidentes são recorrentes


Depois do vazamento da norte-americana Chevron na costa brasileira, agora é a vez da empresa nipo-norte-americana Modec produzir um novo vazamento de óleo combustível, a partir de seu navio petroleiro, no dia 17 de dezembro, entre a Ilha Grande e Paraty.

O óleo vazou do navio Cidade de São Paulo e atingiu a praia do Bomfim, em Angra dos Reis. A embarcação, que chegou recentemente da China, está ancorada próximo à Angra dos Reis, para passar por reparos no Estaleiro Brasfels.

O diesel está diluído e não tem mais condições de ser recolhido, por isso será disperso com a utilização de jatos de água, e ainda existiam duas manchas de óleo no mar.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, passando-se por defensor do patrimonio publico e do meio ambiente “instou” a Modec a “limpar imediatamente as áreas de praia e costão atingidos pelo óleo em Angra dos Reis”. Como se isso bastasse.

Além disso, a Modec recebeu a irrisória multa de R$ 16 milhões do Inea pelas más condições do navio-plataforma FPSO Cidade de São Paulo.

Desastres como este vão seguir acontecendo enquanto o governo brasileiro continuar entregando as riquezas do pré-sal e a soberania nacional as empresas multinacionais, que não estão nem ai com nosso povo e nosso meio ambiente.

É necessário colocar estas gigantes do petroleo para fora já, expropriando seus bens sem nenhuma indenização e estabelecendo a volta do monopólio estatal do petróleo.

Multinacional japonesa/ norte-americana

A MODEC Inc. (Mitsui Ocean Development & Engineering Inc.) é líder em operação de plataformas offshore flutuante.

A empresa tem sede em Tóquio, no Japão e atua em Angola, Austrália, Brasil, Bélgica, Costa do Marfim, Indonésia, México, Nigéria, Cingapura, Tailândia, EUA e Vietnã, com operações em todas as principais regiões offshore e atualmente possui e opera 23 navios FPSO.

O que são os FPSO ?

As unidades Flutuantes de Produção, Armazenamento e Descarga (FPSO-Floating Production, Storage and Offloading) são embarcações flutuantes utilizadas pela indústria petroleira offshore para o processamento de hidrocarbonetos e armazenamento de petróleo. Um navio FPSO é projetado para receber hidrocarbonetos produzidos em plataformas, processar o óleo, e armazena-lo até que possa ser descarregado em um tanque ou transportado através de oleodutos. São verdadeiros navios-fabricas.

O navio utilizado apenas para armazenar o óleo (sem processamento) é chamado navio flutuante para armazenamento e descarga (FSO).

Shell e Basf descumprem até acordos judiciais

Para se ter uma idéia do desprezo que tem estas multinacionais petroquimicas pelos trabalhadores e o povo brasileiro, as empresas Shell e Basf se negam a cumprir as decisões dos tribunais brasileiros que determinam indenizações e pagamento de tratamento a ex-funcionarios e moradores atingidos pela contaminação de seus produtos.

A ação contra as empresas foi impetrada pelo Sindicato Químicos Unificados, a Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas (Atesq), o Ministério Público do Trabalho de Campinas e a Justiça do Trabalho de Paulínia.

Em abril deste ano as empresas tinham sido condenadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar uma multa de 1,1 bilhão de reais, tratamento medico de funcionarios e moradores por danos causados na fabricação de agrotoxicos em Paulinia. O tratamento deveria ter começado em 9 de dezembro. Mas até hoje a empresa se nega a pagar.

Já morreram 56 ex-funcionarios de cancer que trabalharam na fabrica da Shell em Paulinia. Cerca de 1100 pessoas foram habilitadas no processo a receber o tratamento, mas a empresa somente quer reconhecer 350.

Multinacionais como Shell, Basf, Chevron, BP, Braskem, Motec e todas as empresas imperialistas somente estão preocupadas com seus lucros e nem se importam com a destruição das forças produtivas do mundo, particularmente homens e mulheres e a natureza.

Se recusam a pagar multas, indenizações e tratamentos, e para isto se utilizam de milhares de ações judiciais, com recursos recorrentes.

Por isso tem que ser colocadas para fora de nosso país.
Fonte: Américo Astuto, editado pela Agência Petroleira de Notícias

Privataria II

“Privataria” explica como funciona a lavagem de dinheiro no Brasil, aponta autor ImprimirE-mail

Publicada em 23/12/11 13:49
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O livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou dois feitos importantes no jornalismo investigativo nacional. Um deles é por ser um fenômeno de vendas, alcançando 15 mil exemplares vendidos somente no dia do lançamento, 9 de dezembro. Além disso, a segunda edição chega às livrarias com mais 80 mil exemplares. O segundo feito se deve ao fato de ter sido ignorado pela maioria dos veículos da grande imprensa, mesmo com o estrondoso sucesso
A corrupção e a lavagem de dinheiro são os temas centrais da obra, que traz como um dos casos investigados o esquema montado em torno do político do PSDB José Serra. Com farta base de documentos, o livro destrincha os processos por trás das privatizações de estatais brasileiras.

Jornalista investigativo de renome, ganhador de três prêmios Esso, Amaury Ribeiro Jr., em entrevista à Radioagência NP, comentou sobre a repercussão do livro na grande imprensa. Ele também disse esperar que “A Privataria Tucana” contribua para mudar as leis que deixam impunes muitos esquemas de lavagem de dinheiro no país. Ouça o aúdio da entrevista abaixo.
Como foi o início da investigação que gerou “A Privataria Tucana”?

Eu comecei a investigar no início da década de 2000, quando surgiram as primeiras notícias de que haveria propina nas privatizações. Depois tratei o mesmo tema quando veio à tona o caso [do esquema de lavanderia] Banestado, em 2003. E depois em 2004, o Ricardo Sérgio de Oliveira, que era o tesoureiro de campanhas [do PSDB] e o chefe que pilotava esses consórcios de privatizações, moveu um processo contra mim por danos morais e eu venho na exceção de verdade, que é um processo para se defender na Justiça. O juiz obrigava a dar todas as informações sobre a propina das privatizações. Foi aí que vieram os primeiros documentos que estavam arquivados na CPI do Banestado e que vieram as primeiras provas da CPI das privatizações. Eu trabalhava no Estado de Minas [em 2008] quando o jornal me chamou para investigar um suposto esquema de espionagem da vida do Aécio [Neves, PSDB]. Aí eu resolvi ampliar a investigação e investigar novamente esse tema.

O que você destacaria como elemento central da obra?


O elemento central da obra, embora ela fale sobre propinas nas privatizações, acredito que é um livro que aborda de forma geral a questão da lavagem de dinheiro e do combate da lavagem de dinheiro no mundo todo. Explica como se lava dinheiro, como foi o processo de combate à lavagem de dinheiro no mundo, explica as leis e as portarias do Banco Central. Não é o ponto central só a lavagem de dinheiro nas privatizações. Acho que o ponto que eu mais gosto é esse: situar como funciona a lavagem de dinheiro no Brasil.

Qual seria a função que você espera que o livro cumpra na sociedade?

O que eu acho que precisa ser feito é, primeiro, mudar nossa lei de lavagem de dinheiro, que é uma lei que já nasceu ultrapassada. Criou-se no meio jurídico, por exemplo, que para lavagem de dinheiro tem que provar o que se chama de crime antecedente. Para provar que houve lavagem de dinheiro com corrupção, tem que se provar primeiro que houve corrupção. Outra coisa é coibir outros mecanismos de internação de dinheiro, quer dizer, evitar que empresas de off shore – de paraísos fiscais – se tornem sócias de empresas no Brasil. Porque essas empresas só entram [no país] para internar dinheiro e buscar um respaldo legal para isso. Então, esses são alguns mecanismos, entre outras coisas, para se tentar brecar a questão da lavagem de dinheiro. Se acontecer isso, já ajudou muito, o livro já terá cumprido um papel.

Qual sua opinião sobre a cobertura da grande imprensa em relação ao livro?

O grande fenômeno do livro é porque ele bate na grande imprensa, nos seus principais veículos. Bate e bate violentamente em alguns veículos, mostrando o papel partidário, a favor da candidatura do José Serra [PSDB] na eleição passada. Acho que se a grande mídia entrar, vai entrar para atacar. Embora eles não queiram dar, problema é deles, porque nós não dependemos deles para vender livro. É um fenômeno o que está vendendo, mais até do que de música sertaneja. Nós não precisamos deles, isso é um fato novo.

Como você avalia essas primeiras manifestações do José Serra sobre as denúncias que você publicou?


A primeira notícia que eu fiquei sabendo é que ele não falou nada, só falou que o negócio [livro] era um lixo, e ele não ia explicar um lixo, que não tem provas. Mas tudo tem documentos, e o que ele fala desses documentos? Essa é uma defesa meio generalizada. Ele tem que explicar fato por fato, tem que explicar cada ponto daquilo. O Serra agora que está se manifestando, que vai processar e tudo, demorou sete dias para responder. Levar processos faz parte do jogo, eu sempre fui processado. Com base na Lei de Imprensa, todos os processos que eu peguei, eu ganhei o processo.

A recente publicação da revista Veja a respeito de escândalos financeiros do PT soa como uma resposta às denúncias sobre o PSDB que você fez?

Em relação à matéria do PT que saiu em uma revista, aquilo sim, com certeza é uma resposta. Eles só não acabaram comigo naquela matéria, porque o autor da matéria, quem assina a matéria, apurava aqueles fatos junto comigo quando trabalhava comigo na Istoé. Na época, nós queríamos a lista verdadeira de Furnas, então nós buscávamos um laudo original pra dizer se aquela lista era verdadeira ou falsa. Então, talvez eles queriam dizer que eu falsifico documentos e tudo. Aquela matéria é um recado e eu acho que vão criar mais fatos ainda. Com certeza daqui para frente eles vão tentar me desqualificar, inventar coisas. Esse é o jogo que eles fazem sempre.

Fonte: Vivian Fernandes, da Radioagência NP

Crimes Ambientais.

Polícia Federal vai indiciar gerentes da Reduc por crime ambiental ImprimirE-mail

Publicada em 26/12/11 12:45
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Os gerentes da Refinaria Duque de Caxias serão indiciados pela Polícia Federal por crime ambiental em razão do lançamento de efluentes com carga poluidora acima do permitido por lei no Rio Iguaçu e da destruição do manguezal da Baía de Guanabara que é área de preservação permanente. A decisão é do delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, que já remeteu o inquérito ao Ministério Público Federal
“Que eu vou indiciar pessoas da Reduc, isso aí é fora de dúvida. Uma vez que o crime ambiental aconteceu. Tem gente lá que tem de ser responsável por isso”, disse Scliar. Ele pediu mais prazo à Justiça para ouvir outras pessoas, a fim de individualizar as responsabilidades e apurar todos os fatos.

O delegado explicou que as análises da água foram feitas por técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A poluição ocorreu em dezembro do ano passado e agosto deste ano.

“Nós fizemos a coleta nos efluentes da Reduc e fizemos exames laboratoriais. Laudos periciais comprovaram que o material despejado no Rio Iguaçu é poluente, que descumpre os parâmetros exigidos por leis ambientais. Os efluentes alcançavam níveis de óleo e graxa muito acima do que é permitido pelos regulamentos. Níveis de fenóis, sólidos e sedimentados acima do permitido. Estava tudo errado.”
Segundo Scliar, o lançamento contraria a Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que entre outras coisas estabelece padrões de classificação para qualidade nos corpos hídricos. Além disso, a pena está prevista no Artigo 54 da Lei 9.605/98 e estabelece prisão de um a cinco anos.
Quem está forjando os resultados?
Atualmente, a empresa terceirizada Quimifactor é responsável pela coleta e análise de amostras de todo o sistema de efluentes da refinaria. Se há divergência entre os resultados encontrados pela Quimifactor em confrontação com os do INEA e da PUC-RJ, é sinal que a terceirizada ou a gerência da refinaria podem estar forjando os resultados das análises, o que é ainda mais grave.

Fonte: Agência Brasil e Folha de São Paulo
Infográfico: Polícia Federal
Só falta agora a gerência da Agenda 21 do Comperj...

Irresponsabilidade Social.

Incêndio na Reduc reflete falta de manutenção da Petrobras, denuncia sindicato ImprimirE-mail

Publicada em 26/12/11 13:39
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A Petrobras classificou como pequeno o incêndio que atingiu hoje (26) de madrugada uma das unidades de destilação de petróleo da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na baixada fluminense, e informou que não foram registrados danos. A expectativa é retomar a produção nas próximas horas
Segundo o Sindicato dos Petroleiros de Caxias, não há registro de feridos. O foco foi controlado pelos funcionários e não há risco de desabastecimento de combustível.

Uma das possíveis causas do incêndio é a falta de manutenção em um dispositivo de segurança, a bomba de carga, como denunciou o secretário-geral do sindicato, Sérgio Abbade. De acordo com ele, a unidade que pegou fogo é uma das mais antigas da refinaria, inaugurada em 1962. A Petrobras não comentou a denúncia.

"Isso é falta de manutenção efetiva", afirmou Abbade. "O certo era parar a bomba [de carga] e fazer uma manutenção preventiva. Isso não é feito. Só são feitas manutenções corretivas por causa da falta de pessoal", completou.

Para os petroleiros, com a falta de pessoal qualificado, falhas que fogem do controle da operação, como a eventual falta de energia que deixa as unidades sem comunicação, podem gerar acidentes. O sindicato reconhece que a Petrobras vem tentando recompor seus quadros nos últimos anos, esvaziados por políticas de governos anteriores, mas a renovação é muita lenta.

O incêndio na refinaria ocorreu uma semana após a contaminação de funcionários da Reduc por água ácida. Um inquérito da Polícia Civil vai investigar se a água destinada para consumo no local tinha substâncias como amônia, gás sulfídrico e querosene.
Fonte: Isabela Vieira, Agência Brasil
Assim como a agenda 21 do Comperj,para Ingles ver,a farsa de uma gerencia institucional...Munhoz

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Chega às livrarias 'A Privataria tucana', de Amaury Ribeiro Jr

Não, não era uma invenção ou uma desculpa esfarrapada. O jornalista Amaury Ribeiro Jr. realmente preparava um livro sobre as falcatruas das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso. Neste fim de semana chega às livrarias “A Privataria Tucana”, resultado de 12 anos de trabalho do premiado repórter, que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos
 
 
 Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial.

Na edição que chega às bancas nesta sexta-feira 9, CartaCapital traz um relato exclusivo e minucioso do conteúdo do livro de 343 páginas publicado pela Geração Editorial e uma entrevista com autor (reproduzida abaixo). A obra apresenta documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado. José Serra é o personagem central dessa história. Amigos e parentes do ex-governador paulista operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização.

Ribeiro Jr. elenca uma série de personagens envolvidas com a “privataria” dos anos 1990, todos ligados a Serra, aí incluídos a filha, Verônica Serra, o genro, Alexandre Bourgeois, e um sócio e marido de uma prima, Gregório Marín Preciado. Mas quem brilha mesmo é o ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, o economista Ricardo Sérgio de Oliveira. Ex-tesoureiro de Serra e FHC, Oliveira, ou Mister Big, é o cérebro por trás da complexa engenharia de contas, doleiros e offshores criadas em paraísos fiscais para esconder os recursos desviados da privatização.

O livro traz, por exemplo, documentos nunca antes revelados que provam depósitos de uma empresa de Carlos Jereissati, participante do consórcio que arrematou a Tele Norte Leste, antiga Telemar, hoje OI, na conta de uma companhia de Oliveira nas Ilhas Virgens Britânicas. Também revela que Preciado movimentou 2,5 bilhões de dólares por meio de outra conta do mesmo Oliveira. Segundo o livro, o ex-tesoureiro de Serra tirou ou internou  no Brasil, em seu nome, cerca de 20 milhões de dólares em três anos.

A Decidir.com, sociedade de Verônica Serra e Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, também se valeu do esquema. Outra revelação: a filha do ex-governador acabou indiciada pela Polícia Federal por causa da quebra de sigilo de 60 milhões de brasileiros. Por meio de um contrato da Decidir com o Banco do Brasil, cuja existência foi revelada por CartaCapital em 2010, Verônica teve acesso de forma ilegal a cadastros bancários e fiscais em poder da instituição financeira.

Na entrevista a seguir, Ribeiro Jr. explica como reuniu os documentos para produzir o livro, refaz o caminho das disputas no PSDB e no PT que o colocaram no centro da campanha eleitoral de 2010 e afirma: “Serra sempre teve medo do que seria publicado no livro”

Por que você decidiu investigar o processo de privatização no governo Fernando Henrique Cardoso?

Em 2000, quando eu era repórter de O Globo, tomei gosto pelo tema. Antes, minha área da atuação era a de reportagens sobre direitos humanos e crimes da ditadura militar. Mas, no início do século, começaram a estourar os escândalos a envolver Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-tesoureiro de campanha do PSDB e ex-diretor do Banco do Brasil). Então, comecei a investigar essa coisa de lavagem de dinheiro. Nunca mais abandonei esse tema. Minha vida profissional passou a ser sinônimo disso.

Quem lhe pediu para investigar o envolvimento de José Serra nesse esquema de lavagem de dinheiro?

Quando comecei, não tinha esse foco. Em 2007, depois de ter sido baleado em Brasília, voltei a trabalhar em Belo Horizonte, como repórter do Estado de Minas. Então, me pediram para investigar como Serra estava colocando espiões para bisbilhotar Aécio Neves, que era o governador do estado. Era uma informação que vinha de cima, do governo de Minas. Hoje, sabemos que isso era feito por uma empresa (a Fence, contratada por Serra), conforme eu explico no livro, que traz documentação mostrando que foi usado dinheiro público para isso.

Ficou surpreso com o resultado da investigação?

A apuração demonstrou aquilo que todo mundo sempre soube que Serra fazia. Na verdade, são duas coisas que o PSDB sempre fez: investigação dos adversários e esquemas de contrainformação. Isso ficou bem evidenciado em muitas ocasiões, como no caso da Lunus (que derrubou a candidatura de Roseana Sarney, então do PFL, em 2002) e o núcleo de inteligência da Anvisa (montado por Serra no Ministério da Saúde), com os personagens de sempre, Marcelo Itagiba (ex-delegado da PF e ex-deputado federal tucano) à frente. Uma coisa que não está no livro é que esse mesmo pessoal trabalhou na campanha de Fernando Henrique Cardoso, em 1994, mas sob o comando de um jornalista de Brasília, Mino Pedrosa. Era uma turma que tinha também Dadá (Idalísio dos Santos, araponga da Aeronáutica) e Onézimo Souza (ex-delegado da PF).

O que você foi fazer na campanha de Dilma Rousseff, em 2010?

Um amigo, o jornalista Luiz Lanzetta, era o responsável pela assessoria de imprensa da campanha da Dilma. Ele me chamou porque estava preocupado com o vazamento geral de informações na casa onde se discutia a estratégia de campanha do PT, no Lago Sul de Brasília. Parecia claro que o pessoal do PSDB havia colocado gente para roubar informações. Mesmo em reuniões onde só estavam duas ou três pessoas, tudo aparecia na mídia no dia seguinte. Era uma situação totalmente complicada.

Você foi chamado para acabar com os vazamentos?

Eu fui chamado para dar uma orientação sobre o que fazer, intermediar um contrato com gente capaz de resolver o problema, o que acabou não acontecendo. Eu busquei ajuda com o Dadá, que me trouxe, em seguida, o ex-delegado Onézimo Souza. Não tinha nada de grampear ou investigar a vida de outros candidatos. Esse “núcleo de inteligência” que até Prêmio Esso deu nunca existiu, é uma mentira deliberada. Houve uma única reunião para se discutir o assunto, no restaurante Fritz (na Asa Sul de Brasília), mas logo depois eu percebi que tinha caído numa armadilha.

Mas o que, exatamente, vocês pensavam em fazer com relação aos vazamentos?

Havia dentro do grupo de Serra um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que tinha se desentendido com Marcelo Itagiba. O nome dele é Luiz Fernando Barcellos, conhecido na comunidade de informações como “agente Jardim”. A gente pensou em usá-lo como infiltrado, dentro do esquema de Serra, para chegar a quem, na campanha de Dilma, estava vazando informações. Mas essa ideia nunca foi posta em prática.

Você é o responsável pela quebra de sigilo de tucanos e da filha de Serra, Verônica, na agência da Receita Federal de Mauá?

Aquilo foi uma armação, pagaram para um despachante para me incriminar. Não conheço ninguém em Mauá, nunca estive lá. Aquilo faz parte do conhecido esquema de contrainformação, uma especialidade do PSDB.
 
E por que o PSDB teria interesse em incriminá-lo?

Ficou bem claro durante as eleições passadas que Serra tinha medo de esse meu livro vir à tona. Quando se descobriu o que eu tinha em mãos, uma fonte do PSDB veio me contar que Serra ficou atormentado, começou a tratar mal todo mundo, até jornalistas que o apoiavam. Entrou em pânico. Aí partiram para cima de mim, primeiro com a história de Eduardo Jorge Caldeira (vice-presidente do PSDB), depois, da filha do Serra, o que é uma piada, porque ela já estava incriminada, justamente por crime de quebra de sigilo. Eu acho, inclusive, que Eduardo Jorge estimulou essa coisa porque, no fundo, queria apavorar Serra. Ele nunca perdoou Serra por ter sido colocado de lado na campanha de 2010.

Mas o fato é que José Serra conseguiu que sua matéria não fosse publicada no Estado de Minas.

É verdade, a matéria não saiu. Ele ligou para o próprio Aécio para intervir no Estado de Minas e, de quebra, conseguiu um convite para ir à festa de 80 anos do jornal. Nenhuma novidade, porque todo mundo sabe que Serra tem mania de interferir em redações, que é um cara vingativo.
 
(Fonte: Carta Capital / Agência Petroleira de Notícias)

Pastoral da Terra denuncia desapropriações forçadas em projeto do grupo EBX

 
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou nota na última sexta (10) contra o processo de desapropriação de agricultores no município de São João da Barra, norte do estado do Rio, onde está sendo construído um complexo industrial ligado ao Superporto de Açu, do grupo EBX, do empresário Eike Batista
 
A CPT denunciou que um número que pode chegar a 1,5 mil famílias - nos distritos de Água Preta, Barra do Jacaré, Sabonete, Cazumbá, Campo da Praia, Bajuru, Quixaba, Azeitona, Capela São Pedro e Açu – estão sendo pressionadas a abandonarem suas casas.

A representante da CPT na região, Carolina de Cássia, disse que a vontade de quase todos moradores é permanecer na terra, onde se encontram há gerações, mas se sentem pressionados a saírem. “A obra está avançando de forma muito truculenta, tirando os agricultores e os ameaçando. Lá tem muitos idosos que moram há anos na região e estão adoecendo [com a situação]. Nós encontramos vários deles que entraram em processo de depressão e estão acamados”.

A empresa LLX, subsidiária da área de logística do grupo EBX, informou por sua assessoria que está investindo R$ 150 milhões no processo de desapropriação, inclusive com a construção de uma localidade batizada de Vila da Terra, para onde estão sendo levadas 90 famílias de pequenos agricultores, que tinham até dez hectares.

Segundo a LLX, as casas são dotadas de infraestrutura, móveis e aparelhos eletrônicos, incluindo televisão de tela plana. A dimensão mínima dos terrenos da Vila da Terra mede dois hectares, conforme a assessoria. A proposta de remoção já teria sido aceita por 38 famílias. Os demais proprietários, com terrenos acima dos dez hectares, serão desapropriados e receberão o valor correspondente por suas terras.

A LLX informou que são apenas 400 famílias a serem desapropriadas e ressaltou que todo o processo de desapropriação é responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) e se baseia no decreto estadual 41.915/2009, que prevê a desapropriação de um total de 7,2 mil hectares.

A representante da CPT informou que as famílias classificaram as condições na Vila da Terra como “favela rural”, pela proximidade entre as casas, pois elas estão acostumadas a viverem em terras mais amplas. Carolina ressaltou que já estão sendo mobilizadas instâncias jurídicas, como o Ministério Público Federal (MPF), para dar assessoria aos moradores.

Segundo ela, também chegaram à região neste final de semana representantes da coordenação nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), para reforçar a luta contra a desapropriação. Segundo a CPT, as terras são férteis e não devem ser utilizadas para a construção de um complexo industrial.

O Porto do Açu é um dos mais ambiciosos projetos de Eike Batista, dotando a região de um porto moderno para grandes embarcações, que embarcariam minério de ferro produzido em Minas Gerais, por meio de um mineroduto com 525 quilômetros (km), além de outras cargas, totalizando 350 milhões de toneladas por ano. Na área próxima ao porto, Eike planeja instalar dezenas de empresas dos setores siderúrgico, metal-mecânico, armazenamento de petróleo, estaleiro, tecnologia da informação, além de uma usina termelétrica.
 
( Fonte: Agência Brasil / Agência Petroleira de Notícias )

Operários do Comperj aprovam greve por tempo indeterminado

Os trabalhadores do Comperj aprovaram hoje (8) nova greve, por tempo indeterminado, em resposta à demissão de 33  operários que participaram da greve de novembro. Na sexta (9), às 14 horas, haverá manifestação em frente à Delegacia Regional do Trabalho na Avenida Antônio Carlos, centro do Rio de Janeiro.


       
 O Sindipetro-RJ apoia integralmente a greve. Cerca de dez mil operários paralisaram as atividades na manhã de hoje.
       
Na semana passada, contrariando acordo coletivo firmado, que garante estabilidade no emprego, as demissões aconteceram. Trabalhadores que lideram o movimento reivindicatório foram não apenas demitidos mas também retirados dos ônibus de maneira violenta por policiais, a mando das empreiteiras. A arbitrariedade provocou revolta e uma onda de protestos que culminaram com a greve, que tem como objetivo reverter as demissões.


Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta