domingo, 30 de julho de 2023

FALA GIZELE !!!!

Movimento de favelas do RJ denuncia exportação de 'política da morte', após visita à Palestina Em entrevista ao Brasil de Fato, Gizele Martins compara realidade palestina com violência de Estado nas favelas cariocas Clívia Mesquita Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) | 29 de Julho de 2023 às 09:42 Manifestantes com a bandeira da Palestina na Cidade de Gaza - Moahmmed Abed / AFP “As mesmas armas que matam os palestinos são as armas que matam nas favelas cariocas”, afirma Gizele Martins, comunicadora popular e defensora de direitos humanos do Conjunto de Favela da Maré, no Rio de Janeiro, que em julho esteve na Palestina com outros representantes de movimentos de favelas, negros e indígenas do Brasil, Colômbia e Equador. Leia mais: Movimentos populares entregam ao governo brasileiro carta em solidariedade à Palestina A comitiva passou uma semana em diferentes territórios palestinos para conhecer a condição imposta pelo regime de apartheid, colonialismo e ocupação militar israelense. Lá, a delegação se deparou com uma realidade que pouco se difere das favelas cariocas. Segundo Gizele, no Brasil e na Palestina o extermínio da juventude negra e a violação de direitos são cometidos pelo Estado. A comunicadora também integra a articulação internacional Julho Negro, que discute os impactos do racismo, da militarização e do apartheid no Brasil e no mundo. Nesse sentindo, o encontro com as comunidades palestinas também pautou as conexões e experiências de luta e de organização nos países. Além do Julho Negro, entre os movimentos do Brasil que foram à Palestina estão o Movimento Negro Unificado (MNU), a Rede Nacional de Mães e Familiares de Vítimas do Terrorismo de Estado, a Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito e a Coalizão de Mídias Periféricas, Faveladas, Quilombolas e Indígenas no Brasil. A Confederação de Povos da Nacionalidade Kichwa no Equador (ECUARUNARI) e o Processo de Comunidades Negras (PCN) na Colômbia também integraram a comitiva. Leia também: Israel invade Cisjordânia com helicópteros; ataque deixa 5 mortos e 91 feridos Em entrevista ao Brasil de Fato, Gizele compara a realidade palestina com a violência de Estado nas favelas cariocas, conta as impressões da viagem e aponta que as conexões de luta se dão pela violação, mas também pela vontade de reconquistar os direitos. Confira: Brasil de Fato: Qual foi o objetivo da visita à Palestina? Gizele: A viagem foi parte de uma articulação que já vem sendo feita entre movimentos aqui no Brasil com o movimento "Mundo sem Muros" e o movimento de boicote a Israel, que são da Palestina. Essa articulação do movimento de favelas com os palestinos vem sendo construída no Rio há sete anos e essa viagem levou integrantes do movimento de favelas e periferias, do movimento negro e indígena para a Palestina para a gente conhecer o território, mas também fazer uma incidência política a partir do que a gente viu e a partir do que a gente discutiu nos territórios palestinos. Leia mais: Relator especial da ONU para direitos humanos chama Israel de Estado de apartheid A ideia é sempre trabalhar as conexões de lutas. Discutimos bastante a questão racial. Os palestinos vivenciam o racismo assim como a gente vivencia e sofre racismo no Brasil. Então essa foi uma das pautas que a gente levantou bastante. Como a ocupação militar da Palestina se relaciona com a política de segurança nas favelas do Rio de Janeiro? Essa conexão se dá, muitas vezes, falando de favelas e Palestina, ou de outros países do sul global e América Latina, pela violação. Porque as mesmas armas que matam os palestinos são as armas que matam nas favelas cariocas. Os mesmos tanques de guerra, ou carros blindados da polícia, chamados popularmente de “caveirão”, são utilizados seja na Palestina ou nas favelas do Rio de Janeiro. O primeiro caveirão que chegou 20 anos atrás nas favelas do Rio foi utilizado no apartheid da África do Sul. Esses caveirões vieram diretamente para as favelas do Rio. Os novos carros blindados que invadem nossas ruas nas favelas são treinados nas vidas palestinas. Ou seja, eles são fabricados por empresas israelenses. Israel faz da vida palestina um grande laboratório da política da morte, treinando esse armamento, essa técnica, para depois vender para o mundo inteiro. Essa mesma tecnologia feita pelo Estado israelense e suas empresas também impacta a vida negra, pobre, favelada e indígena do nosso país. Especificamente nas favelas do Rio de Janeiro. Você esteve na Palestina em 2017 e retornou agora. O que mais te marcou nessa última viagem, anos depois? O que eu pude ver enquanto Gizele, comunicadora, moradora de favela, é uma piora da situação nos territórios palestinos. Ouvi um depoimento de um jovem de 23 anos que foi preso 33 vezes, desde os cinco anos de idade. Isso significa que pelas leis israelenses, crianças palestinas a partir dos cinco anos já podem ser presas. Que democracia é essa que Israel vende para o mundo? O país está colonizando, matando, causando um genocídio da juventude e da população palestina, prendendo crianças, algo que é proibido inclusive pela ONU. Visitamos um território palestino em Ramallah onde a população só tem água uma vez por semana. Onde a energia, internet, linha telefônica, é controlada por Israel. Passamos por inúmeros “check points”, que são torres de controle onde os palestinos precisam se apresentar e podem passar se o exército israelense deixar. Qual a conexão de lutas entre o movimento de favelas e o povo palestino? Os território palestino não tem saúde pública, a população palestina não tem censo [demográfico] há 20 anos. As suas moradias estão sendo ameaçadas de despejo e demolição. Os beduínos [grupo que vive em cavernas e nos vilarejos no Vale do Jordão] também sofrem ameaças de demolição, outros são presos, ou assassinados por apenas viverem e serem palestinos. Nada muito diferente do que a gente vivencia aqui no Brasil, só que lá há o acréscimo do apartheid que divide famílias, divide os territórios palestinos, expulsando a população dos seus próprios territórios e promovendo o genocídio da população palestina. Essa conexão, movimento de favelas e Palestina, é em denúncia a essas empresas [armamentistas] e ao que o Estado israelense vem cometendo nas vidas palestinas, e também de solidariedade ao povo para que um dia a gente consiga derrubar essas empresas que controlam e matam as vidas negras palestinas. Leia também: Conheça a vida dos jovens palestinos que estudam medicina em Cuba Os territórios periféricos favelados no Brasil e o palestino querem viver, com saúde, educação, direitos. Essa conexão de luta se dá pela falta de direitos, mas também pela vontade de reconquistar nossas terras, nossa energia, nossa água, nossa cultura, nossa memória, e principalmente a nossa vida.

O BOLSONARISMO AINDA ESTÁ PRESENTE..

arcísio de Freitas destina R$ 10 para Educação em Direitos Humanos e Cidadania Na prática, Secretaria da Mulher tem apenas R$ 1 milhão de orçamento neste ano Redação Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 27 de Julho de 2023 às 12:21 Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao lado de Sonaira Fernandes, secretária da Mulher do estado - Foto: Reprodução/Instagram O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) destinou somente R$ 10 para o projeto Educação em Direitos Humanos e Cidadania, capitaneado pela Secretaria de Políticas para a Mulher, segundo apuração do UOL. A pasta foi criada em janeiro deste ano com a promessa de ações próprias em defesa da mulher. Sete meses depois, o montante enviado ao projeto Educação em Direitos Humanos e Cidadania é apenas um exemplo da ausência de recursos. Praticamente a totalidade do orçamento está alocada na antiga Secretaria de Logística e Transporte, representando cerca de 99% do montante total. Por meio de um decreto, Tarcísio alterou o nome da Secretaria de Logística e Transportes para Secretaria de Políticas para a Mulher para evitar que a proposta fosse alterada ou rejeitada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). :: Companheiro Tarcísio? Governador tenta se aproximar da centro-direita e se afastar da esquerda :: A estrutura e o montante dos recursos, no entanto, não acompanharam a mudança. Conforme informações disponibilizadas pelo Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo) do governo estadual, dos R$ 782,8 milhões destinados à "dotação atual" da pasta, cerca de R$ 768 milhões são Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e R$ 5,3 milhões da Companhia Docas de São Sebastião. Dos R$ 4,1 milhões que sobraram, são destinados R$ 1 milhão para a contratação de serviços de telecomunicações e tráfego aéreo no Aeroporto de Sorocaba e R$ 2,1 milhões para cobrir os pagamentos de funcionários inativos da antiga Secretaria de Logística e Transporte. Na prática, sobra apenas R$ 1 milhão de fato a Secretaria da Mulher. :: Tarcísio ignorou PF e Funai ao acionar apenas PM em ato de indígenas, aponta Defensoria :: “Antifeminismo” A secretária da pasta Sonaira Fernandes carrega nas tintas no discurso antifeminista. No dia 11 de dezembro deste ano, em resposta a uma publicação do jornalista Guga Noblat, que defendia o feminismo, Sonaira postou: "O feminismo é o grande genocida do nosso tempo, essa ideologia imunda mata mais que guerras e doenças. Só uma pessoa cega para a verdade não enxerga isso. Abra os olhos, Guga Noblat". Em outra publicação, no dia 22 de fevereiro deste ano, a vereadora bolsonarista volta a atacar o movimento. "O aborto foi descriminalizado na Colômbia até 24ª semana de gestação do bebê. O feminismo é isso: morte e destruição. Que Deus nos ajude a impedir que esse mal se instale em nosso país." Na mesma data, Fernandes insistiu no tema: "O feminismo é sucursal do inferno. Quem se diz feminista e cristã está servindo ao Satanás e seus demônios". :: Corte na Colômbia despenaliza aborto até a 24ª semana de gestação ::

UMA FAMÍLIA SEM LIMITES

ustiça Federal avança com ação de improbidade administrativa contra Bolsonaro no caso 'Wal do Açaí’ Bolsonaro é acusado de irregularidades na contratação de assessora parlamentar 28 de julho de 2023, 10:41 h 94 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button ... Carlos Bolsonaro, Wal do Açaí e Jair Bolsonaro Carlos Bolsonaro, Wal do Açaí e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 - Nesta quinta-feira (28), a Justiça Federal no Distrito Federal deu um passo adiante na ação de improbidade administrativa movida contra Jair Bolsonaro, no caso que ficou conhecido como "Wal do Açaí". A juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara Federal Cível, atendeu ao pedido do Ministério Público e fixou os atos de improbidade a serem respondidos tanto pelo ex-presidente quanto pela ex-assessora, destaca o G1. PUBLICIDADE O processo, que tramita no Distrito Federal, aponta supostas irregularidades na contratação de Walderice Santos da Conceição como assessora parlamentar de Bolsonaro durante seu período como deputado federal. Segundo a decisão da juíza, os atos de improbidade administrativa incluem a possibilidade de enriquecimento ilícito e lesão ao erário. Entre as condutas identificadas pela magistrada estão o uso indevido do trabalho de servidores em obras ou serviços particulares, a facilitação da incorporação indevida de bens e verbas públicas ao patrimônio particular, a liberação de verbas públicas sem observar as normas pertinentes ou com influência para aplicação irregular, além de permitir que terceiros enriqueçam ilicitamente utilizando bens e servidores públicos em obra ou serviço particular. A decisão da juíza faz parte do rito do processo de improbidade administrativa, no qual cabe ao magistrado analisar as declarações das partes e enquadrar as condutas supostamente irregulares dentro da lei, sem modificar o enquadramento inicial apresentado pelo Ministério Público. A juíza destacou que a verificação se os atos configuram realmente improbidade administrativa ocorrerá em fases posteriores do processo, após a análise das provas. Ela ressaltou que a decisão atual não afirma que os requeridos praticaram os atos ímprobos descritos na petição inicial, mas que essa avaliação mais aprofundada será feita na sentença após a devida instrução probatória. Em suas contestações ao pedido do Ministério Público, as defesas do ex-presidente Bolsonaro e de Wal do Açaí apontaram diversas questões, incluindo o excesso de prazo do inquérito civil que originou a ação, alegando que atos de improbidade não poderiam ser atribuídos a Bolsonaro enquanto presidente e negando a ocorrência de quaisquer atos irregulares.

O REI DO TRAMBIQUE...

Pix de R$ 17 milhões virou investimento em renda fixa de Bolsonaro, diz Coaf Aportes foram feitos em títulos de CDB e RDB. Valorização ocorre atrelada à taxa básica de juros, a Selic, hoje fixada em 13,75% ao ano 29 de julho de 2023, 08:31 h Atualizado em 29 de julho de 2023, 10:02 739 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 49 Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Marcello Casal Jr/Agência Brasil | José Cruz/Agência Brasil) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 - O mesmo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que revelou que Jair Bolsonaro (PL) recebeu R$ 17,2 milhões em transferências via Pix, também apontou que o ex-mandatário investiu quase a mesma quantia, R$ 17 milhões, em modalidades de renda fixa. Segundo o jornal O Globo, as movimentações financeiras ocorreram no período entre os dias 1 de janeiro e 4 de julho deste ano. “O relatório mostra que o aporte milionário deu-se em títulos de CDB e RDB, duas das principais modalidades de investimentos de renda fixa. Em linhas gerais, a valorização, neste tipo de transação, ocorre atrelada à taxa básica de juros, a Selic, hoje fixada em 13,75% ao ano”, destaca um trecho da reportagem. As transferências via Pix destinadas a Bolsonaro foram possivelmente destinadas à campanha de arrecadação feita por aliados, com o objetivo de quitar multas que o ex-presidente havia recebido durante seu mandato. Dentre essas multas, destacam-se aquelas relacionadas à circulação em vias públicas sem o uso de máscaras durante a pandemia de Covid-19. >>> Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões via Pix neste ano, aponta relatório do Coaf Bolsonaro ainda não quitou cerca de R$ 1 milhão em multas aplicadas pelo estado de São Paulo devido ao descumprimento de normas sanitárias em 2021. Bolsonaro é alvo de cinco processos movidos desde o início do ano, resultando no bloqueio de R$ 164 mil em suas contas pelo Tribunal de Justiça estadual. Algumas dessas ações foram instauradas em janeiro e pedem o pagamento de valores que somam R$ 503.936,80, enquanto outras duas, distribuídas em abril e maio, cobram R$ 433.902,90 no total. Ao todo, Bolsonaro acumula um débito de R$ 936.839,70 em multas por não usar máscara de proteção em eventos públicos no estado paulista. PlayvolumeAd Fique por dentro do 247 Receba diariamente nossa newsletter em seu email Email Enviar Em resposta às informações divulgadas pelo relatório, a defesa de Bolsonaro enfatizou que os valores investidos têm origem "lícita" e criticou a violação de sigilo bancário. Os advogados Paulo da Cunha Bueno, Daniel Tesser e Fábio Wajngarten, ex-ministro de Bolsonaro, assinaram o comunicado. Eles esclarecem que esses montantes provêm de doaçõs.

GOLPISMO SUINO...

Enquanto agências e investidores apostam no Brasil, Miriam Leitão fala em "quebra de confiança" Colunista do Globo insiste no caso Marcio Pochmann para tentar desgastar o governo Lula 30 de julho de 2023, 09:53 h 1.4k Shares whatsapp sharing buttonsharethis sharing button 63 Miriam Leitão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Miriam Leitão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 – Embora o Brasil sob a administração do presidente Lula tenha virado a "bola da vez" para os investidores, elevado sua classificação de risco, reduzido o desemprego e melhorado todos os seus indicadores econômicos e sociais, a colunista do Globo, Miriam Leitão, voltou a usar o caso Marcio Pochmann – uma fake news do próprio Globo sobre uma suposta intenção de manipular índices de inflação – para tentar desgastar o governo Lula. Em sua coluna, ela falou em "quebra de confiança". PUBLICIDADE O próprio artigo começa com uma fake news, quando ela atribui a recessão de 2015, causada pela Lava Jato, apoiada pelo Globo, e pela conspiração golpista, também apoiada pelo Globo, a recessão de 2015. "O economista Marcio Pochmann foi nomeado para o IBGE sem que sua chefe imediata, no caso a ministra Simone Tebet, tenha sido informada previamente. A sequência de eventos revela a forma como uma ala do PT age para ocupar espaços, atropelando aliados. Isso pode atrapalhar o governo Lula", escreve Miriam. "Qualquer erro que o economista Marcio Pochmann cometa agora no IBGE cairá no colo do presidente Lula", afirma a jornalista, antecipando futuros problemas, e reforçando a fake news de que "há riscos de interferência" nas pesquisas do órgão. "Economia é como cristal, mesmo que seja uma ingerência sutil, pode levar à quebra de confiança", escreve ainda a jornalista, no momento em que os investidores do mundo inteiro ignoram suas opiniões e apostam no Brasil.

AINDA MAIS ROUBALHEIRA..

Sob Bolsonaro, Itaipu bancou patrocínio de evento que elegeu líderes da Assembleia de Deus em resort de luxo Evento ocorrido em Foz do Iguaçu contou com o repasse de R$ 75 mil e envolveu líderes religiosos alinhados a Jair Bolsonaro 30 de julho de 2023, 09:50 h 401 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 5 (Foto: PR | Reuters) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 - A Itaipu Binacional concedeu um patrocínio de R$ 75 mil a uma filial da Igreja Evangélica Assembleia de Deus para a organização de cultos e eleições de lideranças religiosas no Paraná no final do governo Jair Bolsonaro (PL). Segundo o o jornal O Estado de S. Paulo, o evento aconteceu entre os dias 5 e 8 de dezembro do ano passado, em um resort de luxo localizado em Foz do Iguaçu (PR), próximo às fronteiras com Argentina e Paraguai. O local escolhido para o encontro oferecia piscinas, jacuzzis e salas de jogos para os participantes. PUBLICIDADE Ainda segundo a reportagem, o pastor Perci Fontoura, presidente da Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Estado do Paraná (Cieadep) e uma das entidades organizadoras, é filiado ao Republicanos e possui várias fotos com Bolsonaro em suas redes sociais e foi recebido pelo ex-mandatário no Palácio do Planalto, em Brasília, em diversas ocasiões. Fontoura foi reeleito presidente da convenção durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) patrocinada pela estatal. O patrocínio da Itaipu Binacional foi autorizado pelo então diretor-geral, o vice-almirante da Marinha Anatalicio Risden Junior, e teve suas contas aprovadas posteriormente pela atual gestão liderada pelo ex-deputado federal Enio Verri. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem buscando uma reaproximação com o setor evangélico, uma das bases de apoio do bolsonarismo. O manual de patrocínios da Itaipu estabelece que os recursos devem ser enviados para ações que estejam alinhadas com a missão institucional da empresa e que fortaleçam sua imagem corporativa proíbe expressamente o envio de recursos para ações com caráter político, eleitoral ou partidário. Apesar disso, a Assembleia contou com a participação do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), um defensor de Bolsonaro que discursou durante o evento. “O político discursou no evento, de acordo com registros públicos. Ao mesmo tempo, o governador emprega a filha do pastor Perci Fontoura na Casa Civil do Estado com um salário de R$ 12,6 mil, conforme folha de pagamento”, destaca a reportagem.

VERDADE SEJA DITA..

Ministros do STF foram hostilizados 74 vezes entre 2017 e 2023. Jair Bolsonaro foi o principal agressor O ministro Alexandre de Moraes foi o alvo preferencial dos ataques. 2021 e 2022 foram os anos com mais casos registrados 30 de julho de 2023, 14:34 h 65 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 16 Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 - Um levantamento realizado pelo Poder360 apontou que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvos de hostilizações em pelo menos 74 ocasiões no período de 2017 a 2023. A pesquisa levou em consideração a composição mais recente da Corte. O último incidente registrado aconteceu em 14 de julho, quando o ministro Alexandre de Moraes e seu filho foram insultados no aeroporto de Roma, na Itália. Os responsáveis pelas ofensas estão sob investigação. Dentre os 74 episódios de hostilização, em 53 deles não houve ação judicial. Moraes foi o mais frequente alvo de ofensas, totalizando 30 casos neste período. No entanto, todos os ministros do STF foram atingidos por pelo menos uma ocorrência de insulto ou acusação. O ano de 2021 se destacou com o maior número de casos, totalizando 24 ofensas dirigidas aos magistrados. Alexandre de Moraes e Roberto Barroso foram os ministros mais visados, com 11 e 8 episódios de hostilização, respectivamente. O ano de 2022 também apresentou uma alta incidência, com 21 casos registrados. Jair Bolsonaro (PL) se destacou como um dos principais responsáveis pelas hostilizações aos ministros, tendo dirigido insultos aos magistrados em pelo menos 23 ocasiões durante o seu mandato. Alguns casos geraram pedidos de investigação, mas até o momento, poucos foram judicializados. Pelo Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), reagiu aos números: "isso é péssimo para o Brasil, na medida em que são tentativas de impedir o livre exercício do Poder Judiciário. Não são 'hostilidades' pessoais, são agressões contra a Constituição".

sábado, 15 de julho de 2023

AGORA VAI..

Desenrola começa na segunda e 1,5 milhão de devedores já ficarão com o nome limpo Promessa de campanha do presidente Lula, programa tem potencial de beneficiar até 70 milhões de brasileiros Publicado em 14/07/2023 12h36 Fábio Pozzebom/Agência Brasil Com o Desenrola, as famílias quitarão suas dívidas e poderão consumir novamente Começa na próxima segunda-feira (17) o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, o Desenrola Brasil, do governo federal. A iniciativa possibilitará a renegociação de dívidas e tem o potencial de beneficiar até 70 milhões de brasileiros. Já na segunda-feira, 1,5 milhão de pessoas com dívidas bancárias de até R$ 100 estarão com o nome limpo e habilitadas a buscar crédito. “A renegociação de dívidas é uma promessa que fizemos na campanha e está se concretizando agora. 70 milhões de pessoas no Brasil possuem dívidas, muitas feitas durante a pandemia para comprar coisas básicas. Ninguém gosta de ficar com o nome sujo. Vamos ajudar o povo a reconquistar dignidade”, disse o presidente Lula, no Twitter. Inicialmente previsto para começar em setembro, o programa foi antecipado por uma portaria do Ministério da Fazenda, publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (14). Etapas O programa será executado em três etapas. As duas primeiras começam na segunda-feira: desnegativação de dívidas de até R$ 100 reais e renegociação de dívidas bancárias, podendo beneficiar mais de 30 milhões de pessoas. Quem tiver dívidas de até R$ 100,00 será desnegativado pelo banco. Com isso, cairão as restrições da situação de negativada, e a pessoa poderá, por exemplo, se não tiver outras dívidas negativadas, voltar a pegar crédito ou fazer contrato de aluguel. Com essa operação, o governo federal considera que pode beneficiar cerca de 1,5 milhão de brasileiros. Outro grupo beneficiado nessa fase é o de pessoas físicas com renda de até R$ 20.000,00 e dívidas em banco sem limite de valor – a Faixa 2. Para essa categoria, os bancos oferecerão a possibilidade de renegociação de dívidas diretamente com os clientes, por meio de seus próprios canais. Estima-se que essa renegociação de dívidas bancárias poderá beneficiar mais de 30 milhões de pessoas. Os créditos presumidos que poderão ser utilizados na renegociação dessas dívidas totalizam, aproximadamente, R$ 50 bilhões. Esse benefício não terá a garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Como estímulo às renegociações, o governo oferece às instituições financeiras um incentivo regulatório para que aumente a oferta de crédito. A terceira etapa ocorrerá em setembro com adesão de devedores com renda de até dois salários mínimos ou que estejam inscritos no CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – e com dívidas financeiras e não financeiras cujos valores de negativação não ultrapassem o valor de R$ 5.000,00. Emergência O Desenrola Brasil é um programa emergencial elaborado pelo governo federal, com a Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, para combater a crise de inadimplência que se abateu sobre o país com a pandemia e num cenário em que as taxas de juros mudaram radicalmente de patamar. Atualmente, o Brasil tem 70 milhões de negativados, potencial de beneficiários que o Programa Desenrola espera atingir no total. O objetivo da iniciativa é ajudar as pessoas que se endividaram nesse contexto. Poderão ser renegociadas as dívidas negativadas nos bureaus de crédito de 2019 até 31/12/2022. A adesão ao programa por credores, beneficiários e bancos é totalmente voluntária. PT comemora O líder do PT na Câmara, deputado federal Zeca Dirceu (PR), comemorou o início do programa. “Na próxima segunda-feira, cerca de 1,5 milhões de brasileiros passarão a dormir tranquilos: eles terão suas dívidas de até R$ 100 quitadas na primeira fase do programa Desenrola. Mais um golaço da dupla Lula e Haddad!”, tuitou. E vai ajudar o Brasil todo, porque sem sem o nome negativado os companheiros podem voltar a consumir e ajudar a roda da economia a girar!”

NÍSIA FICA !!!

Diante da pressão do Centrão, Lula sai em defesa de Nísia Trindade na Saúde: "tem ministros que não são 'trocáveis'" "Tem pessoas e funções que são uma coisa da escolha pessoal do presidente. A Nísia não é ministra do Brasil, ela é minha ministra", declarou 14 de julho de 2023, 12:45 h 189 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 5 Lula e Nísia Trindade Lula e Nísia Trindade (Foto: Foto:José Cruz/ Agência Brasil) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 - Diante da pressão do Centrão para assumir o controle do Ministério da Saúde e dos rumores de que a atual ministra, Nísia Trindade, estaria balançando no cargo, o presidente Lula (PT) usou o evento de lançamento do Novo Mais Médicos nesta sexta-feira (14) para sair em defesa de sua subordinada. PUBLICIDADE Ele negou a intenção de substituir Nísia e afirmou que ela faz parte de sua cota pessoal na Esplanada. Segundo Lula, a ministra da Saúde não integra o rol de ministros ‘trocáveis’. “Tenho muito orgulho de ter escolhido a Nísia como ministra da Saúde”. >>> Na mira do Centrão, Nísia Trindade é aplaudida de pé no lançamento do Novo Mais Médicos “Nós estamos em um período de entressafra, porque o Congresso Nacional está em férias e todo dia eu leio nos jornais a troca de ministros. Eu já troquei todo mundo, só falta eu mesmo me trocar, só falta eu anunciar a minha saída e colocar alguém no meu lugar. Eu vou viajar agora e disse para a Nísia publicamente: tem ministros que não são ‘trocáveis’, tem pessoas e funções que são uma coisa da escolha pessoal do presidente da República. A Nísia não é ministra do Brasil, ela é minha ministra”, afirmou. O presidente ainda reforçou seu compromisso em manter uma mulher na chefia da Saúde. “Eu tinha quatro ex-ministros, todos muito bons, a começar do primeiro, Humberto Costa, depois o [José Gomes] Temporão, depois o [Arthur] Chioro, depois o [Alexandre] Padilha. E tinha mais dois, que foram ministros, o Saraiva Felipe, de Minas Gerais, o Agenor [Álvares]. E eu fiquei pensando: toda essa gente vai querer voltar a ser ministro, afinal de contas foram ministros, foram provados, então vão querer voltar. Mas o Padilha foi muito digno, porque eu falei: ‘Padilha, olha, acho que precisamos encontrar uma mulher para ser ministra da Saúde’. E ele foi o primeiro a falar para mim: ‘tem uma senhora na Fiocruz que já tive boas informações dela’. Foi o Padilha, que sonhava em voltar a ser ministro da Saúde, que trouxe a Nísia para conversar comigo”.

CADEIA NELES...

Eduardo Bolsonaro incitou repressão armada a oponentes, diz Estela Aranha A assessora especial de direitos digitais do Ministério da Justiça denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro por fala em ato armamentista 10 de julho de 2023, 19:22 h Atualizado em 11 de julho de 2023, 11:09 122 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 6 Estela Aranha e Eduardo Bolsonaro Estela Aranha e Eduardo Bolsonaro (Foto: ABR) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 — Falando sobre o combate ao “discurso de ódio” em entrevista à TV 247, a assessora especial de direitos digitais do Ministério da Justiça, Estela Aranha, denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) determinou que a Polícia Federal (PF) investigue os discursos feitos pelo parlamentar durante um ato armamentista realizado no domingo (9), em Brasília. Eduardo Bolsonaro comparou o que chamou de “professores doutrinadores” a traficantes de drogas. “Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior”, disse. Segundo a assistente do Ministério da Justiça, “esse tipo de fala, independente se é um tipo penal ou não, é um discurso gravíssimo. Entender a gravidade dessa fala e naquele contexto é muito importante”. Ela explicou que “o evento incita o uso de armas para defender o que as pessoas acham que são seus direitos”. O que estava sendo defendido é a repressão àqueles que se opõem a esse modo de vida, destacou Aranha. “Tem um componente também de mobilização nas redes sociais, dos medos e ressentimentos das pessoas para elas embarcarem nisso”, declarou.

O BOLSONARISMO NÃO ACABOU..

Bia Kicis vira piada nas redes ao sugerir sessão da Câmara em homenagem a Olavo de Carvalho "Uma sessão em homenagem a terraplana", escreveu um internauta na rede social 14 de julho de 2023, 16:00 h 220 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 9 Olavo de Carvalho e Bia Kicis Olavo de Carvalho e Bia Kicis (Foto: Reuters / Agência Câmara) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 - A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) virou piada nesta sexta-feira (14) no Twitter após a iniciativa de marcar uma sessão na Câmara dos Deputados em homenagem ao guru Olavo de Carvalho (1947-2022). O evento organizado pela extrema direita vai acontecer no dia 1º de setembro, às 10h. PUBLICIDADE "Uma sessão em homenagem a terraplana", escreveu um internauta na rede social. Outra pessoa escreveu: "isso deveria ser considerado falta de decoro parlamentar não acham?". Na internet, usuários repercutiram o conflito entre a ex-deputada federal Joice Hasselmann (Sem partido-SP) e Carla Zambelli (PL-SP). Internautas também criticaram o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) depois que o parlamentar usou o Twitter para atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).