quarta-feira, 20 de março de 2024

#CADEIANELES

Mourão minimiza plano de golpe bolsonarista e desafia: ‘pensar em dar golpe é crime?’ Trama golpista evolvia o alto escalão do governo anterior, incluindo Jair Bolsonaro. Ex-vice-presidente tenta se esquivar 20 de março de 2024, 16:51 h 132 Partilhas whatsapp-white sharing button 6facebook-white sharing button 52sharethis-white sharing button Hamilton Mourão Hamilton Mourão (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado) CONTINUA APÓS O ANÚNCIO Apoie o 247Google News ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp. 247 - O senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente do Brasil, abordou em entrevista à revista Veja a suposta tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder após a vitória incontestável do presidente Lula em 2022. Ele questionou a gravidade de tais planos, sugerindo que o cerne da investigação da Polícia Federal (PF) poderia se resumir a uma discussão teórica: “vai ficar a discussão se pensar em dar um golpe é crime ou não”. As declarações à PF apontam para a existência de uma trama golpista no alto escalão do governo anterior, envolvendo diretamente Jair Bolsonaro. Notavelmente, Marco Antonio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, e Carlos Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, descreveram como Bolsonaro tentou envolver as Forças Armadas em seus planos de questionar a legitimidade do processo eleitoral de 2022. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO O general da reserva do Exército também comentou sobre as reuniões no Palácio da Alvorada no final de 2022, descrevendo-as como um processo de disse-me-disse. "Em relação ao disse-me-disse, tititi todo aí, reuniões no Palácio da Alvorada no final de 2022, é um processo em que fulano diz A, sicrano diz B… Vamos aguardar o final dessa investigação", afirmou Mourão. Mourão fez ainda uma distinção entre o conceito de golpe e as medidas de Estado de Sítio e Estado de Defesa, argumentando que estas últimas não configuram um golpe. "Só que Estado de Sítio e Estado de Defesa não é golpe. Golpe é: você toma o poder, fecha o Congresso e, depois, você organiza. Como, por exemplo, Getúlio (Vargas) fez em 1937", disse.

domingo, 11 de fevereiro de 2024

#CADEIANELES

Ministros do STF avaliam que Gonet já tem elementos para denunciar Bolsonaro, Heleno e Braga Netto Núcleo mais próximo de Bolsonaro teria cometido crimes de tentativa de de golpe de Estado e associação criminosa 10 de fevereiro de 2024, 19:09 h 204 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 18 (Foto: Marcos Corrêa/PR) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp. 247 – Após a Operação Tempus Veritatis, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) analisam que Paulo Gonet, procurador-geral da República, já possui elementos suficientes para denunciar Jair Bolsonaro, além dos ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno. Os ministros enfatizam que a decisão final recai sobre Gonet, mas acreditam que a operação realizada na quinta-feira (8/2) representa um ponto de inflexão inegável, segundo aponta a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles. De acordo com a avaliação do STF, as evidências obtidas pela Polícia Federal antes da operação, como o registro da reunião ministerial em que foram discutidas questões golpistas, juntamente com as provas coletadas durante as buscas e apreensões contra ex-ministros, convergem para os atos golpistas ocorridos em Brasília. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO As investigações sugerem a inclusão de outros elementos, como a suposta interferência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no processo eleitoral de 2022 e a propagação de notícias falsas para desacreditar o sistema de urnas eletrônicas. Segundo a apuração, o núcleo mais próximo de Bolsonaro teria cometido crimes de tentativa de subversão do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e associação criminosa nesses contextos. Os ministros destacam que o próximo passo está nas mãos de Paulo Gonet, que deverá decidir sobre a denúncia diante dos elementos levantados até o momento pela investigação. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

domingo, 28 de janeiro de 2024

SALVE O MST

MST celebra 40 anos em ato político com presença de ministros e lideranças partidárias e populares Celebração reuniu cerca de mil pessoas em ato político na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP) 27 de janeiro de 2024, 15:17 h 41 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button ... (Foto: Tarcísio Nascimento) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp. Brasil de Fato - Neste sábado (27), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou um ato político em celebração aos seus 40 anos, na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema (SP). O movimento popular camponês está organizado em 24 estados do país, com 185 cooperativas, 120 agroindústrias e cerca de 400 mil famílias assentadas. Durante a celebração, o movimento lançou uma carta aberta ao povo brasileiro. O documento cita várias medidas para combater a fome, estimular a produção de alimentos saudáveis, educação, cultura, combater as violências e levar mais vida ao campo. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO O ato contou com a presença de aproximadamente mil pessoas. Estiveram presentes, inclusive os ministros Silvio Almeida, dos Direitos Humanos; Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; e Luiz Marinho, do Trabalho. "O MST ensina que nós não podemos cair na ilusão de separar o conhecimento da prática", comentou o ministro Silvio Almeida. "Nós estamos fazendo essa celebração dentro de uma escola. Não se faz revolução sem ciência. O MST tem feito política de direitos humanos há muito tempo", disse Almeida. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO O ministro da Agricultura, Paulo Teixeira destacou que o MST "escreve a história do Brasil ao atuar com os mais pobres e organizá-los para lutar pela reforma agrária e produzir alimentos saudáveis. O movimento tem uma enorme expressão como modelo de organização de luta pela terra". Também participam da cerimônia representantes do cônsul de Cuba, Benício Pérez, movimentos populares e partidos políticos de todo o país. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, disse que a luta do MST é uma luta pedagógica. "Nos ensina e mais do que isso, nos convoca e nos alinha a uma direção. O MST tem empurrado as nossas forças políticas e tem nos alertado sobre os desafios que temos pela frente", analisa. Coletiva sobre os 40 anos do MST - Antes do ato político foi realizada uma coletiva sobre os 40 anos do MST, com Ceres Hadich, da direção nacional e Jaime Amorim, da coordenação nacional do movimento. “Apesar da direita e de parte da imprensa nos chamarem de invasores, na verdade é o contrário. Quem sempre invade é o latifúndio", disse Jaime Amorim. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO Amorim também afirma que o movimento irá lançar candidaturas no próximo ano. “Precisamos ter representantes nas câmaras municipais e fazer a disputa com o fundamentalismo evangélico nos municípios.” Um dos nomes já sedimentados para enfrentar a disputa municipal é o de Rosa Amorim para a Prefeitura de Caruaru, em Pernambuco. Hoje, Amorim é deputada pelo PT no estado. "A luta pela terra, a luta pela reforma agrária transcende gerações. Ela não nasceu com o MST. A gente é herdeiro de uma luta histórica que tem mais de 500 anos no Brasil", comentou Ceres Hadich, da direção nacional do movimento.

#FORASIONISTASGENOCIDASDAPALESTINA

Ministros do governo Lula defendem Genoino, que foi atacado após falsa acusação de antissemitismo Luiz Marinho e Paulo Teixeira, chefes das pastas do Trabalho e do Desenvolvimento Agrário, manifestaram solidariedade ao ex-deputado, atacado por defender a causa palestina 27 de janeiro de 2024, 21:10 h 59 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 9 José Genoino José Genoino (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil | Reprodução) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp. 247 - Dois ministros do governo do presidente Lula (PT) se pronunciaram neste sábado (27) em apoio ao ex-deputado federal e ex-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, José Genoino, durante o evento em celebração aos 40 anos do MST, informa o Estadão. O suporte veio após o político ser alvo de falsas acusações de antissemitismo feitas pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). Luiz Marinho, ministro do Trabalho, foi o primeiro a manifestar seu apoio, caracterizando as acusações como uma "perseguição" motivada pelo engajamento de Genoino na "causa justa do povo palestino". Durante o evento, Marinho pediu que os presentes aplaudissem Genoino, gesto que foi seguido por um agradecimento do ex-presidente nacional do PT, com o punho erguido em sinal de agradecimento. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO Mais tarde, foi a vez de Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Ele aproveitou o momento para destacar a importância de promover a paz no Oriente Médio, "pelo fim da guerra contra o povo palestino", e expressou solidariedade ao jornalista Breno Altman e a Genoino, ambos alvo de ataques por defenderem a causa palestina. "Aquilo é cruel e vamos protestar de toda forma contra aquela crueldade", concluiu. O embate teve início quando a Conib decidiu atacar Genoino, acusando-o de antissemitismo devido ao seu apoio ao movimento internacional de boicote a produtos ligados a Israel e à sua expressão de solidariedade ao povo palestino, que sofre com a violência na Faixa de Gaza. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO Fique por dentro do 247 Receba diariamente nossa newsletter em seu email Email Enviar A Conib, conhecida por suas posições controversas, já havia atacado o presidente Lula e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Além disso, a entidade busca censurar o jornalista judeu Breno Altman. As acusações recentes foram baseadas na afirmação de Genoino, feita recentemente em uma live, sobre o boicote a empresas ligadas a Israel, classificado pela Conib como um ato 'criminoso' de 'antissemitismo'. A entidade também associou a fala de Genoino a medidas adotadas pelo regime nazista, classificando-a como 'extremada'. Genoino, por sua vez, repudiou veementemente as acusações, destacando que é possível criticar o sionismo sem ser antissemita. Em declarações à imprensa, reafirmou seu compromisso com os direitos e a soberania do povo judeu e denunciou o genocídio perpetrado pelo governo de Israel contra os palestinos. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO O político brasileiro enfatizou que sua defesa do movimento de boicote, BDS, é pacífica e respaldada internacionalmente como uma forma de conter o genocídio contra o povo palestino. Genoino reiterou que o boicote não está relacionado ao antissemitismo, sendo um movimento de defesa dos direitos humanos e contra a ocupação militar. CONTINUA