quinta-feira, 18 de novembro de 2021

UM ESTADISTA DE FATO..

Entenda por que Macron despreza Bolsonaro, mas recebeu Lula como chefe de Estado Ex-presidente se encontra com mandatário francês no momento em que as relações entre os dois países está abalada Redação Brasil de Fato | São Paulo (SP) | 17 de Novembro de 2021 às 13:10 Ouça o áudio: Play 01:23 01:30 Mute Download Lula e Macron se encontraram em Paris nesta quarta-feira (17) - Foto: Ricardo Stuckert Com protocolo de chefe de Estado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido, na manhã desta quarta-feira (17), pelo presidente da França, Emannuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris. O encontro foi fechado e a pauta da reunião não foi divulgada para a imprensa. É possível imaginar que Lula -- que lidera as pesquisas de intenção de votos para as eleições de 2022 - dialogue com Macron sobre a conturbada relação entre França e Brasil durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que se tornou desafeto do presidente francês. Macron não esconde a antipatia que nutre por Bolsonaro e tem utilizado o presidente para mostrar aos franceses que seu governo tem uma preocupação ambiental, colocando o brasileiro como exemplo de descompromisso com o meio ambiente. O ponto alto da tensão entre os dois países, foi quando o presidente brasileiro marcou uma audiência com Jean-Yves Le Drian, ministro de Relações Exteriores da França, em julho de 2019, e cancelou a reunião para fazer uma live, em suas redes sociais, cortando o cabelo. O desrespeito de Bolsonaro com o ministro francês não ficou barato. Em agosto de 2019, um mês depois, Macron convidou o Chile para que fosse o representante sul-americano no encontro do G7, realizado na França. Durante o encontro, o presidente chileno Sebastián Piñera foi flagrado criticando Bolsonaro em um bate-papo com Macron. Um dia antes, o presidente brasileiro havia zombado da aparência da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, ao responder o comentário de um seguidor na internet que a comparava com Michelle Bolsonaro, companheira do mandatário brasileiro. “Entende agora por que o Macron odeia Bolsonaro?”, perguntou o bolsonarista em publicação no Facebook. Bolsonaro comentou: “Não humilha cara. Kkkkkk”. A resposta do brasileiro gerou uma crise entre os dois países e Macron falou sobre o tema com Piñera. “Eu tinha que reagir, entende?”, perguntou Macron a Piñera. “Eu queria ser pacífico, queria ser correto, construtivo com o cara e respeitar sua soberania. Tudo bem. Mas eu não poderia aceitar isso. Me desculpe, isso não é atitude de um presidente”. “Eu concordo”, respondeu o chileno. Edição: Leandro Melito

GENOCÍDIO...

Brasil tem 611.851 mortos por covid-19 e 21.977.661 casos Nas últimas 24h, país registrou 373 óbitos Siga o iG no Google News Por iG Saúde | 17/11/2021 18:21 Registro de enterro de vítima de Covid Amazônia Real Registro de enterro de vítima de Covid O Brasil registrou 373 óbitos e 11.977 novos casos de covid-19 em 24h. Com isso, o país atingiu os 611.851 óbitos e 21.977.661 diagnósticos positivos desde o fim da pandemia. A média móvel de mortes ficou em 259, patamar semelhante ao apresentado nos últimos dias. A de casos fechou o dia em 9.766. Leia também Dose de reforço da Pfizer mantém proteção contra casos graves da covid-19 Astrazeneca pede autorização à Anvisa para aplicação da 3ª dose da vacina RJ: Secretaria de Saúde diz que máscaras em academias continuam obrigatórias Os números são consolidados diretamente com as secretarias estatuais de saúde pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A Universidade Johns Hopkins contabiliza 5.120.934 mortes por covid-19 em todo o mundo; e 254.808.807 diagnósticos positivos. Os Estados Unidos é o país líder nas estatísticas, seguido por Brasil e Índia. Link deste artigo: https://saude.ig.com.br/2021-11-17/mortes-casos-covid-19-17-novembro-2021.html

sábado, 13 de novembro de 2021

VERGONHA...

Gabriel Cassiano Economia/Política 28 Sp2ad8e9f sl03etembfrio033 nsodieiem 208183 · De ladrão de banco a estelionatário que é violento com a mulher. Acabou, Bolsonaro! #Cassiano12000 CAPA da VEJA dessa semana *O outro Bolsonaro* Ex-mulher acusa o presidenciável de furtar um cofre de banco, ocultar patrimônio, receber pagamentos não declarados e agir com “desmedida agressividade” Em 2007, o deputado Jair Bolsonaro, então com 52 anos, estava terminando seu segundo casamento, com Ana Cristina Siqueira Valle. Depois de mais de dez anos juntos e um filho, o casal resolveu se separar, mas o caso acabou na Justiça. Eles disputavam a guarda do filho, hoje com 20 anos, e Ana Cristina alegava que seu ex-marido resistia a fazer uma partilha justa dos bens. Por isso, em abril de 2008, ela deu entrada com uma ação na 1ª Vara de Família do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O processo, com mais de 500 páginas, ao qual VEJA teve acesso, contém uma série de incriminações mútuas que fazem parte do universo privado do ex-casal. Há, no entanto, acusações de Ana Cristina ao ex-marido que entram na esfera do interesse público porque contradizem a imagem que Bolsonaro construiu sobre si mesmo na campanha presidencial. São elas: SILÊNCIO – Ainda internado depois do atentado, Bolsonaro não quis se manifestar sobre as acusações da ex-mulher • Bolsonaro ocultou patrimônio pessoal da Justiça Eleitoral em 2006. Quando foi candidato a deputado federal, declarou que tinha um terreno, uma sala comercial, três carros e duas aplicações financeiras, que somavam, na época, 433 934 reais. Sua ex-mulher, no mesmo processo, anexou uma relação de bens e a declaração do imposto de renda do ex-marido, mostrando que seu patrimônio incluía também três casas, um apartamento, uma sala comercial e cinco lotes. Os bens do casal, em valores de hoje, somariam cerca de 7,8 milhões de reais. • Bolsonaro tinha uma “próspera condição financeira” quando era casado com Ana Cristina, segundo ela própria. A renda mensal do deputado chegava a 100 000 reais — cerca de 183 000 reais, em valores atualizados. Na época, oficialmente, Bolsonaro recebia 26 700 reais como deputado e 8 600 reais como militar da reserva. Para chegar aos 100 000 reais, diz a ex-mulher, Bolsonaro recebia “outros proventos”, que ela não identifica. • Bolsonaro, de acordo com Ana Cristina, furtou seu cofre numa agência do Banco do Brasil, em outubro de 2007, e levou todo o conteúdo: joias avaliadas em 600 000 reais, 30 000 dólares em espécie e mais 200 000 reais em dinheiro vivo — totalizando, em valores de hoje, cerca de 1,6 milhão de reais. O cofre ficava na agência do Banco do Brasil da Rua Senador Dantas, no centro do Rio. Seu conteúdo é incompatível com as rendas conhecidas do então casal. • Bolsonaro era um marido de “comportamento explosivo” e de “desmedida agressividade”. Essa foi a razão que levou Ana Cristina a separar-se, segundo ela mesma informa. “ELEVADO PADRÃO” - A casa do deputado num condomínio de luxo no Rio de Janeiro Bolsonaro e Ana Cristina se separaram oficialmente em 2008, depois de dez anos juntos. Com o passar do tempo, os dois voltaram a se entender e selaram um armistício que dura até hoje, tanto que Ana Cristina, candidata a deputada federal pelo Podemos do Rio de Janeiro, até usa o sobrenome do presidenciável e se apresenta aos eleitores como “Cristina Bolsonaro” — sobrenome que jamais teve. Agora, ela diz que as acusações que fez contra o ex-marido são fruto de excessos retóricos. Não é incomum que, em separações litigiosas, marido e mulher troquem acusações infundadas, destinadas a magoar ou tentar extrair alguma vantagem. Mas uma consulta ao processo e suas adjacências mostra que Ana Cristina não estava mentindo. O furto do cofre, por exemplo, realmente ocorreu. Em 26 de outubro de 2007, ela esteve na agência do Banco do Brasil e, misteriosamente, sua chave não abriu o cofre. Chamado ao local, um chaveiro destravou o equipamento, e Ana Cristina constatou que estava vazio. “Isso só pode ter sido coisa do meu ex-marido”, disse ela aos funcionários do banco. Um deles tentou acalmá-la, sem sucesso. “Ele pode tudo, e vocês têm medo dele”, respondeu ela. No mesmo dia, Ana Cristina registrou um boletim de ocorrência sobre o furto na 5ª Delegacia da Polícia Civil. PATRIMÔNIO OCULTO – Em 2006, Bolsonaro apresentou à Justiça Eleitoral a relação de seus bens, que totalizavam, segundo ele, 433 934 reais — ou 850 000 em valores atualizados. No processo de separação (abaixo), descobre-se que o patrimônio real do casal à época era de 4 milhões de reais — ou 7,8 milhões em valores atualizados VEJA teve acesso ao inquérito policial. Em depoimento, Alberto Carraz, um dos gerentes do Banco do Brasil, confirmou que tanto Ana Cristina quanto Bolsonaro mantinham cofres na agência. No caso do deputado, não se sabe o que ele guardava — e ele também nunca declarou a propriedade do cofre. Já a ex-mulher disse que guardava joias avaliadas em 600 000 reais, mais 30 000 dólares em espécie e 200 000 reais em dinheiro vivo. Localizado por VEJA, Alberto Carraz conta que, de fato, o conteúdo do cofre sumiu e dá uma pista do que pode ter sido o desfecho da história: “Quando Bolsonaro soube que a ex-mulher tinha feito um registro de ocorrência na delegacia, ele me disse que iria resolver a questão. Depois, eu soube por ele que estava tudo resolvido e que ela tinha retirado a queixa”. Na verdade, não foi bem assim. A discussão sobre o furto do cofre continuou, segundo mostra o processo. A defesa de Bolsonaro, na etapa em que o ex-casal discutia a guarda do filho, juntou um depoimento em que o deputado acusava a mulher de chantageá-lo. Dizia que ela tinha levado o filho para o exterior e condicionava o retorno da criança à devolução do dinheiro e das joias subtraídos do cofre. Bolsonaro acusou a mulher de sequestro. Ela acusou-o de furto. Na época, além de procurar a Polícia Federal, Bolsonaro pediu ajuda ao Itamaraty para localizar o filho no exterior. Ana Cristina e a criança estavam em Oslo, na Noruega. Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo divulgou telegramas do Itamaraty nos quais Ana Cristina, em conversa com um vice-cônsul brasileiro em Oslo, dizia que fora para a Noruega depois de ser ameaçada de morte pelo ex-marido. Ela negou que tenha dito isso ao vice-cônsul, mas o jornal ouviu cinco amigas brasileiras de Ana Cristina em Oslo e todas a desmentiram e confirmaram que a ameaça de morte fora o motivo de sua viagem para a Europa. O fato é que, quando o depoimento de Bolsonaro acusando Ana Cristina de sequestro foi anexado ao processo, o ex-casal chegou imediatamente a um acordo. O filho voltou do exterior, a disputa pelos bens foi resolvida nos termos reivindicados por Ana Cristina e o valor da pensão foi acertado. Sobre o furto do cofre, porém, nenhuma palavra. O EX-GERENTE - Carraz confirmou que o casal mantinha dois cofres no banco Alberto Carraz se diz amigo de Bolsonaro até hoje. Há dois anos, ele foi acusado de furtar 2 milhões de reais de vários cofres da agência do Banco do Brasil. Poderia ter sido ele então o ladrão do cofre de Ana Cristina? Na relação oficial das supostas vítimas de Carraz não aparece o nome nem de Ana Cristina nem de Bolsonaro. E a investigação policial sobre o assunto não deu em nada. Ana Cristina foi chamada a depor duas vezes, não compareceu e, no ano passado, depois de dez anos, a polícia encerrou o caso sem esclarecê-lo. Bolsonaro e Ana Cristina não tinham renda para possuir bens e valores da ordem de 1,6 milhão de reais guardados num cofre de banco. Localizada por VEJA, Ana Cristina não quis entrar em detalhes. Deu-se o seguinte diálogo: De onde vieram as joias, dólares e reais? Era coisa minha, que juntei. Coisas do meu ex-marido, joias que ganhei do Jair. *Por que a senhora não atendeu às convocações para depor na polícia?* Não lembro. Fiquei quieta. *Por quê?* Não me sentia à vontade. Iria dar um escândalo para ele e para mim. Deixei para lá. *Escândalo para o deputado?* Eu, brava, falo besteira. *Por isso a senhora desistiu da investigação?* Nós dois tínhamos um acordo de abrir mão de qualquer apuração porque não seria bom. *Qual o acordo?* Aí eu prefiro ficar… me omitir. Ao entrar na Justiça para formalizar a separação, Ana Cristina queria a divisão que considerava justa do patrimônio que o casal adquiriu ao longo do casamento. À Justiça, ela disse que o ex-marido “proporcionava a sua família um elevado padrão, financiando frequentes viagens ao exterior” e que Bolsonaro tinha “remuneração de militar da reserva, de deputado federal e outros proventos que ultrapassam a mais de 100 000 reais mensalmente”. Na época, a renda oficial de Bolsonaro era de 35 300 reais. Recebia 26 700 reais como deputado e 8 600 reais como militar aposentado. Para chegar aos “mais de 100 000 reais”, a renda do deputado teria de ser multiplicada por três. Ana Cristina não informou quais seriam os “outros rendimentos” de Bolsonaro, mas anexou ao processo uma relação de bens e a declaração de imposto de renda do ex-marido referente ao ano de 2006. Os peritos da Justiça avaliaram esse patrimônio todo em 4 milhões de reais — cerca de 7,8 milhões de reais em valores atualizados. O FURTO DO COFRE – Em 26 de outubro de 2007, Ana Cristina registrou um boletim de ocorrência que relatava o furto de 600 000 reais em joias, 30 000 dólares em espécie e 200 000 reais em dinheiro vivo, guardados em um cofre que ficava numa agência do Banco do Brasil. Na época, ela acusou Bolsonaro pelo crime No mesmo ano de 2006, Bolsonaro entregou à Justiça Eleitoral uma relação de bens que somava somente 433 934 reais — coisa de 10% apenas do que a perícia judicial avaliara. Ele omitiu a propriedade de três casas, um apartamento, uma sala comercial e cinco lotes. A lei exige que cada candidato divulgue seus bens para que o eleitor possa acompanhar a evolução do seu patrimônio e avaliar, por exemplo, se amealhou bens em valores desproporcionais aos proventos recebidos durante o mandato. “É um mecanismo de fiscalização dos eleitores e da imprensa sobre os políticos”, diz Henrique Neves, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral. Quando um candidato divulga uma lista subfaturada, está enganando o eleitor. O advogado Daniane Furtado, especialista em direito eleitoral, diz que a omissão de bens na declaração entregue à Justiça Eleitoral pode ser enquadrada nos crimes de falsidade ideológica e sonegação. “O que o político informou à Justiça Eleitoral tem de ser compatível com o que está no imposto de renda”, diz. RENDA NÃO DECLARADA – Ana Cristina anexou ao processo os holerites de Bolsonaro e relatou que o casal tinha uma renda de “mais de 100 000 reais” — em valores de hoje equivalentes a 183 000 reais. Na época, os proventos como deputado e militar da reserva, suas únicas fontes de renda conhecidas, totalizavam 35 300 reais mensais Numa das petições, a ex-mulher de Bolsonaro diz que o casal sempre teve uma “afortunada” condição de vida, que podia ser confirmada “pelos sinais exteriores de riqueza”. Para comprovar o relato, juntou ao processo documentos, holerites, fotos de viagens — e a acusação dos tais “mais de 100 000 reais” não declarados, hoje equivalentes a 183 000 reais. Nas declarações de imposto de renda de Bolsonaro anexadas ao processo — tanto a referente a 2006 quanto a de 2007 — não há registro de nenhuma renda além dos proventos de deputado e militar da reserva. A vida patrimonial de Bolsonaro, a julgar pelos documentos entregues à Receita Federal e à Justiça Eleitoral, é uma gangorra. Em 2001, ele declarou à Receita um patrimônio de 419 000 reais. Em 2006, o patrimônio informado ao Fisco subiu para 1,6 milhão de reais — embora, nos cinco anos transcorridos entre uma declaração e a outra, a soma de seus proventos como parlamentar e militar aposentado não tenha chegado a 1 milhão de reais líquidos. Neste ano eleitoral de 2018, Bolsonaro disse à Justiça Eleitoral que seu patrimônio soma 2,2 milhões de reais, incluindo cinco imóveis. Um deles, comprado em 2009, fica num condomínio residencial localizado em frente à praia na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Corretores da região consultados por VEJA informam que as casas mais baratas no condomínio de Bolsonaro não custam menos de 2 milhões de reais. Uma reportagem da Folha de S.Paulo, publicada em janeiro passado, revelou que Bolsonaro comprou sua casa no condomínio por 400 000 reais — é um valor inferior aos 580 000 reais que o próprio vendedor pagou ao adquiri-la quatro meses antes. Hoje, Ana Cristina nega as acusações. “Quando você está magoado, fala coisas que não deveria”, disse a VEJA. Sobre os “outros rendimentos” e a vida “afortunada” do candidato, ela diz que nem se lembra: “Eu falei isso?”. No processo, Ana Cristina explicou que a separação do casal aconteceu porque o comportamento de Bolsonaro era “explosivo”, o que tornou a convivência “insuportável”, em virtude da “desmedida agressividade” do parlamentar. Mas, agora, tudo mudou. Diz ela: “Bolsonaro é digno, carinhoso, honesto e provedor. Apesar de ‘machão’, ama os filhos incondicionalmente e trata suas mulheres como princesas”. Consultado por VEJA, Bolsonaro não quis dar entrevista. _Com reportagem de Gabriel Castro e Laryssa Bor

VERGONHA DA FAMILÍCIA..

Orçamento secreto: Senadores pedem a Rosa apuração sobre descumprimento de decisão Os parlamentares levantam a possibilidade de aplicação de multa pessoal e apuração do descumprimento da decisão judicial Por Redação Jornal de Brasília 12/11/2021 9h06 Foto: Rosinei Coutinho/ SCO/STF Os senadores Randolfe Rodrigues e Humberto Costa enviaram à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, pedido para adoção de medidas “pertinentes” sobre descumprimento à decisão que suspendeu a distribuição de emendas de relator – mecanismo do orçamento secreto – esquema de sustentação do governo Jair Bolsonaro no Congresso, revelado pelo Estadão. Os parlamentares levantam a possibilidade de aplicação de multa pessoal, apuração do descumprimento da decisão judicial e até eventual responsabilização do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, “na qualidade de gestor político do orçamento secreto”, e do presidente Jair Bolsonaro e ministros de Estado apontados como “responsáveis pela operacionalização” dos repasses. O descumprimento mencionado pelos senadores diz respeito a eventos de empenho, liquidação e pagamento – três etapas da execução do orçamento – com recursos das emendas de relator realizados entre os últimos dias 6 e 9 deste mês. Os atos são posteriores à decisão liminar de Rosa que suspendeu os repasses do orçamento secreto. Segundo os parlamentares, consulta ao Portal da Transparência do Governo Federal indica que, em tal período, o valor total de ordens bancárias ligadas às emendas do relator foi de R$ 5.012 622,26. Os senadores dizem ainda que os eventos identificados envolvem órgãos como os Ministérios do Desenvolvimento Regional, da Saúde, da Defesa e da Cidadania. A petição foi apresentada ao STF nesta sexta-feira, 12, três dias depois de o Supremo Tribunal Federal ratificar, por 8 votos a dois, decisão da ministra Rosa Weber que suspendeu, integral e imediatamente, a distribuição de emendas de relator até o final de 2021. Ainda foi determinado que o governo dê “ampla publicidade” aos ofícios encaminhados por parlamentares em 2020 e 2021 para alocação dos recursos em seus redutos eleitorais. Os valores destinados a esta modalidade neste ano somam R$ 18,5 bilhões. Como revelou o Estadão, o governo liberou R$ 1,2 bilhão em recursos do orçamento secreto para garantir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios em primeiro turno na Câmara. Em outra esfera, o Tribunal de Contas da União também foi acionado nesta sexta-feira, 12, em razão do orçamento secreto. O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado enviou representação para que a corte identifique e afaste os “responsáveis”, no âmbito do Governo Federal, pela execução das emendas relator. Considerando a falta de transparência e de critério envolvendo os repasses, Furtado aponta “grave falha” na execução das emendas, destacando que os responsáveis por tal processo “deveriam ter se negado a praticar ou impedido” tais atos. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

A INDUSTRIA DO FAKE..

Check-up: até onde vão as mentiras sobre vacinas? 31/10/2021 às 17:00 2 min de leitura Imagem de: Check-up: até onde vão as mentiras sobre vacinas?Imagem: rafa jodar/Shutterstock Avatar do autor Equipe TecMundo @tec_mundo 4 Compartilharam 17 Comentários Aos domingos, o TecMundo reúne algumas das principais notícias de saúde da semana em um só lugar. O vírus Notícias da pandemia As vacinas não causam Aids Na quinta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro leu em uma transmissão ao vivo textos com informações falsas que afirmavam que, no Reino Unido, pessoas vacinadas estariam desenvolvendo Aids, o que é mentira. Não há nenhuma relação estabelecida entre as vacinas contra a covid-19 e a Aids — explicamos melhor aqui. O que se sabe, na verdade, é que portadores do vírus do HIV, que causa Aids, têm um sistema imune mais suscetível às doenças infecciosas e precisam receber todas as doses disponíveis no sistema de saúde para fortalecer sua imunidade. As vacinas fortalecem as nossas defesas, e não o contrário. O presidente foi desmentido por especialistas, sociedades médicas e autoridades sanitárias. Os vídeos foram removidos do Facebook, Instagram e YouTube no início desta semana. Ainda assim, a saúde de milhões de brasileiros foi colocada em risco pela disseminação de uma mentira que pode fazer com que as pessoas rejeitem os imunizantes que têm se mostrado eficazes para acabar com a pandemia. A prova disso é que cerca de 90% dos internados por covid neste ano no Brasil são pessoas que não completaram a vacinação, segundo um levantamento divulgado pelo Hospital Emílio Ribas, referência nacional no tratamento de doenças infecciosas. Segundo analistas, o vídeo do presidente deve acender um alerta para as redes sociais e autoridades reguladoras da internet, que precisam zelar pelo bom uso dos canais digitais. Vacina Pessoa se prepara para receber vacina (créditos: Pordee_Aomboon/Shutterstock) As vacinas para crianças Na sexta-feira (29), a FDA (Food and Drug Administration), agência regulatória dos Estados Unidos, autorizou o uso do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos de idade. A vacinação deve ter início alguns dias depois que o CDC (Centro para Controle e Prevenção de Doenças) confirmar a autorização. De acordo com dados divulgados no dia 22 de outubro, a vacina da Pfizer apresentou alta eficácia para prevenir covid sintomática em crianças. A empresa disse que deve pedir a autorização para uso do imunizante em crianças no Brasil ainda no mês de novembro. Enquanto isso, aqui no Brasil... No mesmo dia em que os Estados Unidos aprovaram as vacinas para os mais novos, A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que os cinco diretores da agência receberam ameaças de morte caso aconteça a mesma aprovação por aqui. A intimidação foi feita por email. Anticoncepcional baseado em ultrassom Uma designer alemã desenvolveu um dispositivo que usa ultrassom para "banhar" os testículos e inviabilizar os espermatozoides. O invento acaba de ganhar o prêmio de design James Dyson Awards, conhecido mundialmente por incentivar estudantes a “projetar algo que resolva algum problema.” Contra a 'supercandidíase' Fungo Ilustração mostra o fungo Candida auris, um dos causadores da candidíase (créditos: Juan Gaertner/Shutterstock) Uma pesquisa conseguiu identificar os genes que levam à resistência no tratamento da candidíase, doença causada por fungos que frequentemente atinge os órgãos genitais. A preocupação com relação à candidíase resistente aos tratamentos disponíveis é crescente no mundo todo, e a pesquisa pode ajudar a desenvolver novos tratamentos e abordagens para combater o fungo.

FAKES DO CAPITÃO HEMORRÓIDA..

Facebook remove live em que Bolsonaro relaciona vacina à Aids 25/10/2021 às 09:31 4 min de leitura Imagem de: Facebook remove live em que Bolsonaro relaciona vacina à AidsImagem: Reprodução/YouTube Avatar do autor Equipe TecMundo @tec_mundo 445 Compartilharam 269 Comentários *Este texto foi atualizado às 12h57 do dia 25/10/2021. No domingo (24), o Facebook tirou do ar uma live em que o presidente Jair Bolsonaro associa a vacina contra a covid-19 à Aids. No vídeo transmitido na quinta-feira (21), o chefe do Executivo afirma que pessoas do Reino Unido estão tomando vacina e adquirindo a doença causada pelo vírus HIV, informação que já foi desmentida por autoridades de saúde. Após remover o conteúdo da rede, o Facebook explicou que as políticas da plataforma "não permitem alegações de que as vacinas de covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas". O Instagram — que pertence ao Facebook — também removeu o vídeo. HIV: altas doses de anticorpo intravenoso pode proteger humanos A alegação de Bolsonaro foi refutada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e criticada pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Em comunicado, o Comitê de HIV/Aids da SBI afirmou: "Não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra covid-19 e o desenvolvimento de síndrome da imunodeficiência adquirida [Aids]". Médicos, infectologistas e cientistas classificaram a fala de Bolsonaro como absurda. Nas redes sociais, os especialistas reforçam que não existe possibilidade de que uma das vacinas liberadas para uso contra a covid-19 cause Aids. "Não existe NENHUMA possibilidade de a vacina causar AIDS. ZERO. Qualquer que seja a vacina. É isso que precisa ser divulgado de forma clara e direta", escreveu o médico e advogado sanitarista Daniel Dourado. O médico infectologista Gerson Salvador afirmou que a declaração do presidente pode atrapalhar a campanha de vacinação, que deve vencer a barreira daqueles que desconfiam — sem fundamentos sólidos — das vacinas. A SBI também reforça a importância da vacinação para pessoas que vivem com HIV. "Destacamos, inclusive, a liberação da dose de reforço (3ª dose) para todos que receberam a 2ª dose há mais de 28 dias", disse a sociedade médica. Em março de 2020, a rede social tirou do ar um vídeo em que Bolsonaro promovia aglomerações em meio à pandemia. No entanto, esta é a 1ª vez que uma live semanal é removida. De onde vem a informação falsa? As supostas notícias lidas por Bolsonaro na transmissão afirmavam que relatórios do governo britânico indicavam que vacinados estariam com o sistema imunológico enfraquecido e adquirindo a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids). Na verdade, os documentos fazem a vigilância dos efeitos das vacinas na população ao longo do tempo e não citam a Aids ou qualquer prejuízo causado ao sistema imune nos vacinados. A agência de checagem independente aos fatos fez uma verificação completa (que pode ser confirmada pelo leitor aqui). O atraso de 3 dias até que o Facebook decidisse tirar do ar o vídeo com a transmissão de Bolsonaro ampliou o estrago — milhares ou talvez milhões de brasileiros tiveram contato com uma informação falsa reproduzida pelo chefe do executivo e cabeça do governo brasileiro. Até o momento, mais de 50% da população brasileira recebeu as 2 doses de uma das vacinas contra a covid-19, e vários outros países estão com taxas semelhantes de vacinação. Embora nenhuma vacina contra nenhuma doença ofereça proteção total e seja totalmente isenta de efeitos colaterais, assim como acontece com qualquer tratamento de saúde, os números da pandemia mostram que os imunizantes funcionam e são a melhor opção para combater a covid-19, além de evitar ainda mais mortes. Coronavírus: precisamos da 3ª dose da vacina contra covid no Brasil? As vacinas causam alguma doença? As vacinas não são feitas para causar doenças, mas sim para preveni-las. Para isso, elas usam um antígeno (um pedaço do patógeno ou ele inteiro e inativado) que ativa o sistema imunológico para produzir células de proteção contra um invasor específico. Funciona assim: sempre que o corpo detecta um invasor que pode causar algum mal (bactérias, vírus etc.), inicia a produção de anticorpos e outras células de proteção voltadas para a eliminação do invasor recém-chegado. Assim, as vacinas apresentam ao corpo um pedacinho do vírus que funciona como uma identidade que permite reconhecê-lo (o antígeno). É como se a vacina dissesse ao corpo: "Está vendo esse cara aqui? Vai atrás e tira ele daqui!". Quando a pessoa recebe a vacina, o corpo fica mais ágil e preparado para criar as células de proteção em massa e combater a infecção de uma maneira muito mais eficiente quando tiver contato com o vírus de verdade. Mas e as pessoas que tomaram a vacina e tiveram febre e dores? Isso acontece porque vacina necessariamente induz uma inflamação leve para ativar o sistema imunológico e, assim, dores ou febre podem aparecer. Portanto, isso é um sinal de que o sistema imune funciona.

FAKE

Vacinas contra covid-19 não causam Aids; saiba o que diz a ciência 25/10/2021 às 14:52 6 min de leitura Imagem de: Vacinas contra covid-19 não causam Aids; saiba o que diz a ciênciaImagem: PhotobyTawat/Shutterstock Avatar do autor Everton Lopes Batista 142 Compartilharam 66 Comentários *Este texto foi atualizado às 15:52 do dia 25/10/2021. O que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sugeriu em sua transmissão ao vivo no Facebook na quinta-feira (21), que as vacinas contra a covid-19 estão causando Aids em quem as recebeu no Reino Unido, não foi uma fala polêmica ou imprecisa — foi uma informação falsa. As supostas notícias lidas por Bolsonaro na transmissão afirmavam que relatórios do governo britânico indicavam que vacinados estariam com o sistema imunológico enfraquecido e adquirindo a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Na verdade, os documentos fazem a vigilância dos efeitos das vacinas na população ao longo do tempo e não citam a Aids ou qualquer prejuízo causado ao sistema imune nos vacinados. A agência de checagem independente Aos Fatos fez uma verificação completa dos fatos (que pode ser confirmada pelo leitor) aqui. A imunologista Cristina Bonorino, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e membro do comitê científico da SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia), diz que as falas do presidente são lamentáveis. "Trata-se de uma campanha organizada para desinformar e prejudicar as pessoas. É proposital e muito grave", afirma a cientista ao TecMundo. Na noite do domingo (24), o Facebook decidiu tirar do ar o vídeo com a transmissão de Bolsonaro, mas o estrago já estava feito — milhares ou talvez milhões de brasileiros tiveram contato com uma informação falsa reproduzida pelo chefe do executivo e cabeça do governo brasileiro. Até o momento, mais de 50% da população brasileira completou a vacinação com uma das vacinas contra a covid-19, e vários outros países estão com taxas semelhantes de vacinação. Embora nenhuma vacina contra nenhuma doença oferece proteção total e seja totalmente isenta de efeitos colaterais, assim como acontece com qualquer tratamento de saúde, os números da pandemia mostram que os imunizantes funcionam e são a melhor opção para combater a covid-19 e evitar ainda mais mortes. O que diz a ciência? Em outubro de 2020, um grupo de cientistas publicou uma carta na revista científica The Lancet, uma das mais respeitadas na área da saúde, fazendo um alerta sobre a relação entre vacinas contra covid-19 e Aids. No texto, os pesquisadores relatam que, há cerca de uma década (ou seja, muito antes do surgimento da covid-19), um estudo com uma vacina experimental contra o HIV que usava o adenovírus do tipo 5 (Ad5) como vetor viral concluiu que os participantes homens não circuncidados que já haviam tido contato com o Ad5 e tiveram relação sexual sem proteção com pessoas soropositivas ou de status sorológico desconhecido tiveram um risco maior de contrair o HIV. Vale lembrar que o sexo desprotegido é um comportamento de risco para o HIV, ainda mais em locais onde a circulação do vírus é elevada. Bonorino diz que a carta está equivocada. "Os dados mostram que a vacina [experimental contra HIV] não funcionou, mas não provam que a vacina tenha causado Aids nessas pessoas", afirma. A pesquisadora explica que o Ad5 é um vírus causador de gripe comum, e muitas pessoas já tiveram contato com ele. Assim, é plausível pensar que uma vacina que usa o Ad5 como vetor viral, contra o qual muitas pessoas já desenvolveram anticorpos, pode não funcionar muito bem. Para o médico e pesquisador Bruno Filardi, há um risco clínico teórico de uma vez receber a vacina de Adenovírus 5 e a pessoa ficar mais suscetível a contrair o HIV após a exposição ao vírus do HIV. "TEÓRICO pois o fenômeno foi visto no laboratório e apenas em estudos de vacina para HIV. Não para covid", escreveu o médico em seu perfil do Twitter. Em outubro do ano passado, logo após a publicação da carta, alguns veículos de imprensa repercutiram o seu conteúdo, o que causou uma confusão ainda maior após as declarações de Bolsonaro na última semana. As vacinas Sputnik V (russa) e o imunizante produzido pela chinesa CanSino usam o Ad5 em sua composição. Nenhuma das vacinas aprovadas no Brasil usa o Ad5 como vetor viral. Nem no Reino Unido, como pode ser verificado no site do Serviço Nacional de Saúde (NHS). A vacina Sputnik V tem o Ad5 como vetor somente em uma das duas doses previstas, a outra aplicação conta com um adenovírus diferente. Filardi afirma que não há relação estabelecida entre as vacinas contra a covid e a Aids. Para ele, o que foi visto no estudo com a vacina experimental contra HIV pode ser explicado ainda por um fenômeno comportamental do voluntário, que por pensar estar protegido contra a doença não segue protocolos de prevenção, como uso da camisinha. sputnik v Mulher recebe a vacina Sputnik V em Tomsk, na Rússia (créditos: Dmitriy Kandinskiy/Shutterstock) De fato, os participantes do estudo que se infectaram fizeram sexo desprotegido com pessoas soropositivas ou de status sorológico desconhecido, como diz a carta publicada na Lancet. Esses resultados reforçam o que os cientistas vêm dizendo há décadas: que há comportamentos de risco que facilitam uma infecção: falta de camisinha (no caso da Aids) e recusar uso de máscara e distanciamento físico (no caso da covid-19). Excesso de cautela No dia 18 de outubro, a Autoridade Regulatória de Produtos de Saúde da África do Sul (SAHPRA) decidiu não aprovar o uso da Sputnik V no país, citando o possível aumento de risco de infecção pelo HIV. No domingo (24), a Namíbia seguiu a decisão da África do Sul e afirmou que deve suspender a aplicação da Sputnik V em seu território. Ambos os países, assim como outras nações no continente africano, sofrem com a alta circulação do HIV. Em um comunicado divulgado pela agência Reuters, o ministro da Saúde da Namíbia disse que a decisão partiu do excesso de cautela. As vacinas contra a covid não carregam nenhum elemento do vírus da Aids e não causam supressão no sistema imunológico, pelo contrário, elas estimulam e fortalecem o sistema imune para combater o SARS-CoV-2. "As vacinas não enfraquecem a resposta imune, elas reforçam essa resposta. A prova disso é que a vacinação está fazendo diminuir os números de casos e mortes causadas pela covid-19", afirma Bonorino. A decisão dos países africanos está relacionada à alta circulação do vírus do HIV no continente e ao risco ainda não comprovado de que as vacinas que usam o Ad5 podem aumentar o risco de se infectar com o HIV (mas somente nos casos em que há exposição ao vírus do HIV e comportamento de risco). É importante repetir que o que está dito na carta publicada na Lancet em outubro de 2020 é que quem teve um risco maior de contrair HIV foram os participantes homens do estudo que receberam a vacina experimental e fizeram sexo desprotegido com pessoas infectadas pelo HIV ou de status sorológico desconhecido. As vacinas causam alguma doença? As vacinas não são feitas para causar doenças, mas sim para preveni-las. Para isso, elas usam um antígeno (um pedaço do patógeno ou ele inteiro e inativado) que ativa o sistema imunológico para produzir células de proteção contra um invasor específico. Funciona assim: sempre que o corpo detecta um invasor que pode causar algum mal (bactérias, vírus etc.), inicia a produção de anticorpos e outras células de proteção voltadas para a eliminação do invasor recém chegado. Assim, as vacinas apresentam ao corpo um pedacinho do vírus que funciona como uma identidade para o corpo reconhecê-lo (o antígeno). É como se a vacina disse ao corpo: "Tá vendo esse cara aqui? Vai atrás dele e tira ele daqui!" Quando a pessoa recebe a vacina, o corpo fica mais ágil e preparado para criar as células de proteção em massa e combater a infecção de uma maneira muito mais eficiente. Mas e as pessoas que tomaram a vacina e tiveram febre e dores? Simples, a vacina necessariamente induz uma inflamação leve para ativar o sistema imunológico e, assim, dores ou febre podem aparecer. Isso é um sinal de que o sistema imune funciona.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

COVID 19

rauzio Varella diz que decisão de Queiroga sobre adolescentes foi para 'esconder erro do governo' sobre falta de vacinas Nesta quinta-feira, ministro restringiu vacinação de adolescentes e disse que 1,5 mil pessoas com idades entre 12 e 17 anos tiveram eventos adversos. Sociedade Brasileira de Imunizações também criticou decisão e disse que 'medida gera receio na população e abre espaço para fake news'. Por G1 16/09/2021 21h12 Atualizado há 2 horas Drauzio sobre decisão de Queiroga: 'É assim que você faz as pessoas desacreditarem das vacinas' Drauzio sobre decisão de Queiroga: 'É assim que você faz as pessoas desacreditarem das vacinas' O médico Drauzio Varella comentou nesta quinta-feira (16) a decisão do Ministério da Saúde de restringir a vacinação de adolescentes com o argumento de que usa "cautela" diante de efeitos adversos a serem investigados. Segundo Drauzio, a medida foi tomada para "esconder erro do governo" sobre falta de vacinas. "Qual é a finalidade de uma coisa dessas? Para justificar o fato de nós não termos vacinas suficientes porque não compramos quando elas estavam disponíveis. Para falsificar, para esconder um erro do governo você mente para a sociedade", disse Drauzio em entrevista à Globo News. O médico disse, ainda, que os movimentos antivacina ainda são incipientes no Brasil, mas que uma medida como a anunciada por Queiroga é que "faz as pessoas desacreditarem das vacinas". "Um episodio só não vai destruir o que o Programa Nacional de Imunizações realizou com muito esforço durante todos esses anos. Mas é assim que você faz as pessoas desacreditarem nas vacinas", afirmou o médico. 'Erro', 'infelicidade' e 'lamento': decisão de Queiroga sobre vacinação de adolescentes é criticada Vacinação de adolescentes: entenda o que se sabe e o que está em prática no mundo Queiroga diz que limitou público adolescente por cautela com eventos adversos Em nota, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também criticou a decisão do governo: "apesar de entender que a população de maior risco deve ser priorizada, a entidade discorda do recuo do Ministério da Saúde em relação à vacinação de adolescentes sem comorbidades após o anúncio do início da vacinação desse grupo. A medida gera receio na população e abre espaço para fake news." "Não há evidências científicas que embasem a decisão de interromper a vacinação de adolescentes, com ou sem comorbidades. A SBIm, portanto, entende que o processo deve ser retomado, de acordo com o que já foi avaliado, liberado e indicado pela Anvisa", disse a SBIm. Restrição da vacina Queiroga diz que cidades iniciaram vacinação de adolescentes antes do tempo Queiroga diz que cidades iniciaram vacinação de adolescentes antes do tempo O ministro Marcelo Queiroga decidiu restringir a vacinação de adolescentes contra Covid-19 apenas aos grupos prioritários (deficiência permanente, comorbidades e privados de liberdade) e disse que a medida tem relação com a falta de evidências científicas consolidadas sobre o benefício da imunização para este grupo. "O Ministério da Saúde pode rever a posição desde que haja evidência científica sólida. Por enquanto, por questão de cautela, temos eventos adversos a serem investigados, temos adolescentes que tomaram vacinas que não estavam recomendadas, temos que acompanhar", disse o ministro. Queiroga citou que mais de 3,5 milhões de adolescentes já foram vacinados no Brasil de forma "intempestiva", ou seja, sem a autorização do Plano Nacional de Imunizações, que previa a aplicação apenas entre os prioritários desta faixa etária (12 a 17 anos) a partir de 15 de setembro. VÍDEO: O que se sabe sobre vacinação em crianças e adolescentes VÍDEO: O que se sabe sobre vacinação em crianças e adolescentes Segundo Queiroga, 1,5 mil adolescentes apresentaram eventos adversos, o que representa 0.042% do total. "Não é um número grande, mas temos que ficar atentos", disse Queiroga. O ministério informou que acompanha o caso da morte de um adolescente no estado de São Paulo. Ele morreu depois de tomar o imunizante da Pfizer, mas ainda não há conclusão se há relação com a vacina ou mesmo se ele tinha outras comorbidades. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) diz que investiga, mas que não há evidências contra a autorização para aplicação da vacina, que segue liberada sem restrições para todos os adolescentes desta faixa etária. O que dizem estudos e a OMS, e quais países vacinam adolescentes NATUZA NERY: Queiroga não admite que não tem vacina e atinge 'o índice Pazuello de qualidade' A maioria dos eventos adversos citados pelo governo (93%), ocorreu no público que tomou imunizantes sem autorização para uso em adolescentes. No Brasil, a Anvisa liberou, em junho, apenas a aplicação da Pfizer a partir dos 12 anos sem restrições. Não há outra vacina permitida para esta faixa etária. O governo federal diz que os estados aplicaram doses de todas as outras vacinas além da Pfizer: AstraZeneca, CoronaVac e Janssen. Diferença entre decisões A decisão do Ministério da Saúde sobre os adolescentes é diferente da tomada em maio sobre o uso da AstraZeneca em gestantes. Naquela ocasião, foi a Anvisa que recomendou a suspensão da aplicação da vacina AstraZeneca em grávidas. Um dia depois, o Ministério da Saúde acatou a indicação, ligada à investigação sobre morte de uma gestante, e autorizou apenas a CoronaVac ou a vacina da Pfizer para aquele público. À época, a decisão da Anvisa e do ministério teve apoio de especialistas. No caso da decisão sobre os adolescentes, a crítica foi unânime e até mesmo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) anunciaram "profundo lamento".

EDUCAÇÃO DA FAMILÍCIA...

Brasil está entre países que não aumentaram recursos para educação na pandemia, diz OCDE Apesar de desafios no setor surgidos no período, gasto público total do país com ensino ficou em torno de 4% do produto interno bruto (PIB), mesmo patamar de 2018, antes da pandemia. Por Emily Santos, G1 — São Paulo 16/09/2021 17h07 Atualizado há 3 horas OCDE conclui que Brasil foi um dos países que menos investiram em educação durante a pandemia OCDE conclui que Brasil foi um dos países que menos investiram em educação durante a pandemia O Brasil está em um grupo minoritário de países que não aumentou os investimentos em educação durante a pandemia de Covid para reduzir o impacto na aprendizagem e adaptar o sistema de ensino às necessidades surgidas no período. Os dados são do relatório Education at a Glance 2021, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta quinta-feira (16). Em 2018, antes da pandemia, o gasto público total com educação no Brasil representava 4% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse percentual não sofreu alteração em 2020 ou 2021. O país faz parte de uma minoria de nações que não destinaram recursos extras para nenhum segmento do sistema de ensino durante a crise sanitária. A maioria dos países pesquisados aumentou o orçamento na área para, por exemplo, contratar mais professores ou construir mais salas de aula. VEJA TAMBÉM OCDE: Brasil sofre com abismo em nível de leitura entre jovens de alta e baixa renda Para produzir o relatório, a OCDE analisou o investimento em educação de 35 nações que integram a organização e de outros oito países parceiros, como o Brasil. Destes, 2 em cada 3 registraram um aumento no investimento após o começo da pandemia. Boa parte do crescimento no investimento foi destinado, por exemplo, para a contratação de novos professores para: serem alocados no lugar daqueles considerados grupo de risco; garantir menor número de alunos nas salas de aula; garantir cobertura de reforço escolar onde necessário. Segundo o documento, 37% países contrataram mais professores que lecionam para os anos iniciais do ensino fundamental e 30% aumentaram o número de professores nos anos finais. Países como Portugal, Espanha e Nova Zelândia foram citados por destinarem verba para adequar o sistema de ensino ao momento pandêmico, fosse construindo mais salas de aula ou dando suporte tecnológico para manter as aulas remotas. O relatório observa que, dentre países analisados, o Brasil foi o que mais demorou para restabelecer as aulas presenciais. Só em 2020, as escolas ficaram fechadas, em média, por 178 dias. Para fins de comparação, na média da organização, as instituições de educação infantil ficaram 55 dias fechadas. As de anos iniciais do ensino fundamental, 78, e as de anos finais, 92. No ensino médio, foram 101 dias sem aulas presenciais.

TORTURA POLICIAL..UMA VERGONHA DO BRASIL.

Defensoria Pública diz que, em um ano, 1.250 pessoas sofreram maus-tratos e tortura ao serem presas no RJ Em 87% das vezes, agressões foram praticadas por PMs. Relatório mostra que violência policial está aumentando e queixas das vítimas não são levadas em consideração pelos juízes nos julgamentos. Por Alba Valéria Mendonça e Raoni Alves, G1 Rio 17/09/2021 00h01 Atualizado há uma hora Jefferson Luiz Rangel Marconi, 29 anos, diz ter sido torturado por três dias depois de ser preso durante uma operação do Exército na Vila Cruzeiro, em 2018 — Foto: Arquivo pessoal Jefferson Luiz Rangel Marconi, 29 anos, diz ter sido torturado por três dias depois de ser preso durante uma operação do Exército na Vila Cruzeiro, em 2018 — Foto: Arquivo pessoal A violência nas prisões efetuadas no Rio de Janeiro está aumentando. É o que diz um levantamento feito pela Defensoria Pública. Segundo o estudo, entre junho de 2019 e agosto de 2020, 1.250 pessoas foram submetidas a tortura física e psicológica e maus tratos ao serem presas, principalmente, em flagrante. O estudo reúne relatos de vários tipos de agressões físicas - na maioria chutes, socos e tapas na cara - e verbais, que, segundo as vítimas, em 87% das vezes são praticadas por policiais militares. Esses dados estão no relatório feito pela Defensoria desde a criação do Protocolo de Prevenção e Combate à Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes. O material será divulgado nesta sexta-feira (17), às 14h, no evento "Pelo fim da tortura: o impacto dos relatos de agressão nas sentenças criminais", com transmissão pelo YouTube da Defensoria. No primeiro relatório feito pela Defensoria Pública, entre agosto de 2018 e maio de 2019, foram registrados 930 casos de maus tratos e tortura no momento das prisões. Segundo Mariana Castro, coordenadora do Núcleo de Audiências de Custódia - onde 90% desses casos são denunciados - há que se observar que o índice de subnotificação dessas agressões neste segundo relatório é muito grande. "Além do aumento dos números absolutos de casos, que subiu de 930 no período 2018/2019 para 1.250 no período 2019/2020, temos de ver que as audiências de custódia, onde a maioria dos casos são registrados, ficaram suspensas de meados de março ao início de agosto de 2020 por causa da pandemia. Ou seja, praticamente quatro meses sem qualquer registro", disse Mariana Castro. De acordo com os relatos feitos ao Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh), da Defensoria, a grande maioria das agressões físicas ou verbais são praticadas por policiais militares (87%). Agressões que não são levadas em conta no momento em que os réus são julgados. "Em 93% dos casos, as agressões são relatadas nas audiências de custódia. Ou seja, naquele período de até 24 horas após a detenção, antes mesmo de as vítimas serem julgadas ou ingressarem no sistema prisional. E os juízes, na sentença, ignoram as denúncias dos presos. Os magistrados se orientam pela Súmula 70, que autoriza a condenação de réus quando a prova se restringe a depoimento de policiais, que na maioria das vezes, são os agressores", disse a defensora. As vítimas dessas agressões ou torturas durante a prisão são em sua maioria homens (96,1%), com idade entre 18 e 40 anos. Quase 80% das vítimas são pardas ou pretas e de baixa escolaridade, já que cerca de 71% não chegaram sequer ao ensino médio e mais de 55% moram na periferia em bairros e comunidades das zonas Norte e Oeste do Rio, da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana. Mas 1.015 (81%) informaram que tiveram ou exerciam alguma atividade profissional no momento da prisão. "Como o perfil dos presos geralmente é de homens, negros, com baixa escolaridade e morador da periferia, fica aí demonstrado que há um racismo estrutural no sistema", disse a defensora. Perfil das vítimas de tortura e maus tratos no momento da prisão Homens - 1.201 (96,1%) Mulheres - 44 (3,5%) Transgêneros - 5 (0,4%) Faixa etária Menor de 18 anos - 84 De 18 a 25 anos - 652 De 26 a 40 anos - 426 De 41 a 60 anos - 67 Maiores de 60 anos - 5 Sem informação de idade - 16 Cor da pele Parda - 631 Preta - 310 Branco - 235 Indígena - 2 Não informado - 72 Escolaridade Ensino fundamental incompleto - 668 Ensino médio incompleto - 208 Não sabe/ não informou - 199 Ensino médio completo - 82 Ensino fundamental completo - 80 Ensino superior incompleto - 7 Ensino superior completo - 3 Nunca estudou - 3 Das 1.250 casos, quatro denúncias foram feitas por terceiros: duas por mães das vítimas, uma pela mulher e outra por um denunciante não identificado. A maioria (1.164 dos casos) foi denunciada ao Núcleo de Audiência de Custódia. As denúncias mostram que houve 825 casos de agressões físicas, 46 agressões psicológicas e 282 mesclavam tortura física e psicológica Tipos de agressão Chute - 477 Soco - 438 Tapa na cara - 337 Tapas na cabeça/pescoço - 153 Ameaça de morte - 148 Coronhada - 86 Agressões verbais - 66 Saco plástico - 64 Arma na cabeça - 34 Outros (pauladas, golpes, pisões, torções, enforcamentos etc.) - 267 O relatório da Defensoria aponta ainda que 1.129 vítimas afirmaram que podem identificar quem cometeu a agressão, sendo a Polícia Militar a indicação mais recorrente. Sendo que as agressões praticadas pelos agentes estatais - policiais, guardas municipais, agentes socioeducativos e penitenciários - correspondem a 95,9% dos casos com informação. Agressores identificados visualmente pelas vítimas Policial militar - 966 Policial civil - 63 Populares - 30 Agente penitenciário - 18 PM e policial civil - 15 Segurança privado - 9 Guarda municipal - 8 Agente socioeducativo - 7 PM e populares - 4 PM e guarda municipal - 1 Policial federal - 1 Outros - 7 Não informado/não conseguiu identificar - 121 Apesar de nove em cada dez vítimas afirmarem ser possível identificar os autores e de 35% delas terem sofrido lesões aparentes, somente 20% decidiram adotar medidas administrativas ou judiciais contra o estado ou contra o agressor. Mas curiosamente, segundo a defensora Mariana, essas agressões não aparecem na audiência de custódia nem no interrogatório ou na fundamentação da sentença. "Em 378 julgamentos (70,8%), o juiz, mesmo tomando conhecimento dos maus tratos, ignorou a denúncia dos presos. Em 175 (46,3%) casos em que as lesões eram aparentes, isso foi ignorado. A vítima, o preso, não é digno de crédito. Com isso, não são levadas em consideração, por exemplo, confissões extraidas com tortura e coação", disse a coordenadora. Mariana Castro lembra que até maio deste ano, 534 desses processos já tinham sido julgados em primeira instância, dos quais 467 resultaram em condenação total ou parcial do preso. A Súmula 70 é mencionada em 75% das condenações pela Lei de Drogas e em cerca de 15% das prisões por roubo. "É uma situação grave que precisa ser debatida com advogados, juristas, policiais e toda a sociedade. O relatório mostra que é preciso reduzir a violência policial. E quando a Justiça não ouve as vítimas, ela chancela essas agressões. É preciso conscientizar as forças de segurança. Essas agressões podem invalidar a prisão, comprometer provas e todo um processo de investigação criminal. Essa violência também prejudica o trabalho do bom policial", afirmou Mariana Castro. Três dias de tortura Um dos casos contabilizados pela Defensoria é o de Jefferson Luiz Rangel Marconi, atualmente com 29 anos. Ele afirma que sua vida mudou completamente no dia 20 de agosto de 2018, época em que trabalhava como mototaxista. Jefferson Luiz Rangel Marconi contou ter sido torturado por três dias depois de ser preso — Foto: Arquivo pessoal Jefferson Luiz Rangel Marconi contou ter sido torturado por três dias depois de ser preso — Foto: Arquivo pessoal Morador da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, Jefferson foi preso durante uma operação do Exército Brasileiro na favela. A capital fluminense estava sob intervenção federal na ocasião. Ele foi acusado de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. "Eles me abordaram falando que me viram jogando uma mochila, um fuzil e uma pistola fora. Sendo que na hora que eles me pegaram eles só apresentaram uma mochila com drogas, que nem era minha", contou Jefferson. Ao ser detido, o homem deveria ter sido levado para a delegacia onde os militares deveriam fazer o registro da prisão e do material apreendido. Contudo, segundo Jefferson, não foi isso que aconteceu. Ele contou que passou três dias sendo torturado pelos militares. O objetivo da tortura seria descobrir onde estavam as armas que ele supostamente teria jogado fora. "Primeiro, os militares me levaram para a mata e na mata foi só tortura. Tiro de borracha, soco, pontapé, spray de pimenta, tapa na cara. Na mata, eu fiquei horas e horas até eles me levarem para Deodoro, acho que um batalhão do exército. No total, a tortura durou 3 dias. Eu apanhei muito. Me pegaram na segunda-feira e só me apresentaram na quarta-feira", contou Jefferson. Jefferson contou que levou tiros de bala de borracha, socos e chutes em várias partes do corpo — Foto: Arquivo pessoal Jefferson contou que levou tiros de bala de borracha, socos e chutes em várias partes do corpo — Foto: Arquivo pessoal Pai de dois filhos e trabalhando como mototaxista na época, Jefferson contou que só conseguiu falar sobre a tortura quando chegou na audiência de custódia, onde também fez as fotos de seu corpo machucado. Jefferson ficou preso por um ano, três meses e 10 dias. Ele saiu em liberdade provisória no dia 30 de novembro de 2019 e atualmente aguarda pelo julgamento do seu processo. "Eu tenho medo. Hoje em dia eu sofro ainda. Quando sou parado em uma blitz, por exemplo, o policial já pergunta se tem passagem e quando vê já começa a me ameaçar e a querer me bater. Até hoje eu sinto esse reflexo por tudo que aconteceu", revelou Jefferson. Atualmente, Jefferson trabalha em um depósito e ajuda a cuidar dos dois filhos, Arthur e Gabriel, de 6 e 7 anos de idade. "É muito difícil conseguir emprego de carteira assinada. Toda vez que vou fazer entrevista e o cara puxa que eu sou ex-presidiário já sou descartado. É muito difícil. E desde que eu saí faço uns bicos pra sustentar meus filhos", disse. O caso de Jefferson foi revelado pelo Jornal Extra em outubro de 2018. Após as denúncias virem à tona, o Comando Militar do Leste (CML) abriu um Inquérito Policial Militar. O Ministério Público Federal também instaurou um inquérito civil para investigar o caso. O G1 entrou em contato com o CML para saber qual foi o desfecho do Inquérito Policial Militar, mas até a última atualização desta reportagem não houve resposta. Serviço "Pelo fim da tortura: o impacto dos relatos de agressão nas sentenças criminais"

domingo, 29 de agosto de 2021

FORA CAPITÃO HEMORRÓIDA>>

Multidão grita “Fora Bolsonaro” no show de Caetano Veloso em Paris; veja vídeo Cantor e compositor baiano, em turnê pela Europa, se apresentou no moderno complexo Philharmonie e viu a plateia protestar contra presidente brasileiro em uníssono Por Henrique Rodrigues 28 ago 2021 - 22:04 facebook sharing buttontwitter sharing buttonwhatsapp sharing button Google News Imagem: YouTube ouça este conteúdo readme.ai play_circle_outline Cadastre-se e receba novos conteúdos: nome@exemplo.com.br ok O cantor e compositor baiano Caetano Veloso, que faz uma longa turnê pela Europa, viu o público que lotou o moderno complexo Philharmonie de Paris, na capital francesa, gritar em uníssono “Fora Bolsonaro” ao final de sua apresentação na noite deste sábado (28). Com apresentações na França, Alemanha, Bélgica e Portugal, o consagrado artista brasileiro retornou aos palcos após um grande hiato, ocasionado pela pandemia da Covid-19. Os ingressos para os espetáculos esgotaram rapidamente em todos os países por onde Caetano passará no velho continente. Veja o vídeo do público no Philharmonie de Paris gritando palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro:

sábado, 21 de agosto de 2021

FAMILÍCIA GOLPISTA.

Twitter mantém conta de deputado alvo da PF, que diz que não vai se intimidar com ‘ditadura de toga’ Na tarde desta sexta, ele postou um vídeo acompanhado da frase: “A ditadura da toga quer nos intimidar. Não vão conseguir. Somos a maioria” Por Redação Jornal de Brasília 20/08/2021 6h39 Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados Camila Mattoso FolhaPress Mesmo após ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal ordenar o bloqueio de seus perfis nas redes sociais, o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) continua a utilizar sua conta no Twitter. Na tarde desta sexta (20), ele postou um vídeo acompanhado da frase: “A ditadura da toga quer nos intimidar. Não vão conseguir. Somos a maioria”. Na gravação, ele conclama os “amigos patriotas” e a “direita conservadora” a não se intimar com as investidas da Justiça contra bolsonaristas e diz que a manifestação prevista para o dia 7 de setembro vai ser gigante. Integrante da base de Jair Bolsonaro na Câmara, Otoni foi denunciado em 2020 por ataques e ofensas ao ministro Alexandre de Moraes, que autorizou as novas buscas contra ele. O bolsonarista entrou na mira da Procuradoria-Geral da República porque, após a repercussão das falas de Sérgio Reis, utilizou a tribuna do plenário da Câmara para reclamar da postura de ministros do STF e usou suas redes sociais para convocar a população a parar o país até que o Senado aceite os pedidos de impeachment de ministros do STF.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

NÓS SOMOS OS INVASORES..

Nós somos os invasores", diz Michael Moore, após derrota dos EUA no Afeganistão "NÓS somos os invasores. O Taleban não é invasor – eles são afegãos – é o país deles!", escreveu um dos maiores cineastas estadunidenses 16 de agosto de 2021, 05:47 h Atualizado em 16 de agosto de 2021, 06:17 13 Michael Moore Michael Moore Siga o Brasil 247 no Google News Por Michael Moore, em seu facebook – Cabul, Saigon. A queda, mais uma vez. A América perde outra guerra. Nossa guerra mais longa. “Somos o nº 1 !!”Gastamos mais de US$ 2 trilhões. Sacrificamos mais de 2.300 vidas de americanos para invadir um país onde Bin Laden nunca foi, em lugar nenhum, encontrado. Bush disse que não tinha interesse em capturá-lo. A equipe de Obama o encontrou em uma casa na mesma rua de "West Point" do Paquistão. Quem diria! NÓS somos os invasores. O Taleban não é invasor - eles são afegãos - é o país deles! Eles são loucos religiosos. Nós sabemos como é - nós temos o nosso! Que bagunça trágica. Tirem recursos do Pentágono e do complexo militar-industrial, da NSA, da Segurança Interna. Eles enviaram nossas jovens tropas para a morte. Vergonha! 15 dos 19 sequestradores em 11 de setembro eram da Arábia Saudita! Nem o Afeganistão, nem o Iraque, nem o Irã. Por que Bandar Bush não atacou os sauditas? Oh. Certo. Encha-o! Mais uma vez, fomos derrotados por um exército sem aviões bombardeiros, sem destróieres, sem mísseis, sem helicópteros, sem napalm - apenas um bando de caras em picapes. Não ganhamos uma guerra real na defesa deste país desde a Segunda Guerra Mundial. 76 anos atrás hoje. Hoje é o Dia do VJ - Dia da Vitória sobre o Japão. 15 de agosto de 1945. (Obrigado, tio Lornie, por sacrificar sua vida.) Hoje, 76 anos depois, é o dia em que os EUA perderam a Guerra do Afeganistão. Deus abençoe nossas tropas. Que nossas tropas nos perdoem. Muitas condolências e amor a todas as famílias que perderam entes queridos nesta guerra horrivelmente triste. Inscreva-se no canal de cortes da TV 247 e saiba mais:

AGORA VAI...

CPI aprova quebra do sigilo fiscal do líder do governo na Câmara e de advogado de Bolsonaro Além de Ricardo Barros e Frederick Wassef, a comissão quebrou o sigilo bancário e fiscal de responsáveis por sites bolsonaristas que divulgaram informações falsas sobre a pandemia e fizeram ataques à democracia. A Precisa Medicamentos, que tentou vender a Covaxin, também teve sigilos quebrados. 19/08/2021 22h33 Atualizado há 4 horas CPI aprova quebra do sigilo fiscal do líder do governo na Câmara e de advogado de Bolsonaro CPI aprova quebra do sigilo fiscal do líder do governo na Câmara e de advogado de Bolsonaro A CPI da Covid quebrou o sigilo de pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro, entre elas, o advogado da família, Frederick Wassef, e o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros. Os senadores aprovaram 187 requerimentos. No pedido de quebra de sigilo de Frederick Wassef, o relator, Renan Calheiros, do MDB, afirmou que o advogado tem relacionamentos comerciais com investigados pela CPI. Já o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, do Progressistas, passou à condição de investigado na quarta-feira (18), por suspeita de participação nas irregularidades na compra da vacina Covaxin. Os dois tiveram o sigilo fiscal quebrado. A comissão também quebrou o sigilo bancário e fiscal de responsáveis por sites bolsonaristas que divulgaram informações falsas sobre a pandemia e fizeram ataques à democracia, com campanhas pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso. Na lista, está o blogueiro Allan dos Santos, alvo de dois inquéritos no STF. O senador Eduardo Girão, do Podemos, que quase sempre vota a favor do governo, criticou os requerimentos, alegando que os sites devem ter liberdade para dizerem o que quiserem. “Eu quero fazer um apelo porque nós já estamos vendo uma verdadeira caçada que existe de tribunais superiores. O TSE está desmonetizando sites, blogs que simplesmente fazem um contraponto, têm ideias divergentes de narrativas que a gente tem visto no Brasil. E isso é muito perigoso, começa com site, começa com blog, daqui a pouco vai para a imprensa”, afirmou Girão. O presidente da CPI, Omar Aziz, do PSD, disse que não se pode confundir a atuação desses blogs, que difundem fake news e atos antidemocráticos, com o trabalho da imprensa. “Nós não estamos aqui perseguindo ninguém da imprensa, não, nem queremos isso. O senhor não vê nenhum jornal, nenhuma televisão brasileira, hoje, defender invadir o Supremo Tribunal Federal. O senhor não vê, senador Girão, alguém pedir para invadir o Congresso Nacional. Esses sites são financiados por alguém, e por alguém que não quer a democracia. É nosso papel, como senadores da República. Fora a quantidade de vidas que se perderam por eles mentirem. São tão ousadas as coisas que você fica espantado em ver. É essa quebra de sigilo que vai levar a gente a saber quem está financiando esses atos antidemocráticos. Democracia de me criticar, sim, pode me criticar à vontade, como pode criticar o senhor. Democracia é isso, divergência, sim, mas você pegar um site financiado para pedir o fechamento do Supremo Tribunal Federal, pedir o fechamento do Congresso Nacional porque não aprova isso ou não aprova aquilo, isso é a gente ser passivo, e a gente não pode passar para a história, num momento tão importante que o Brasil vive de lágrimas, de choro, de sofrimento, sem fazer o seu nosso papel”, disse Aziz. A Precisa Medicamentos, que intermediou contrato para compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, também teve os sigilos fiscal e telefônico quebrados. O dono da empresa, Francisco Maximiano, foi ouvido nesta quinta-feira pela CPI depois de quatro adiamentos. Ele também é sócio da Global, outra empresa envolvida em irregularidades com o Ministério da Saúde. Maximiano conseguiu no STF o direito de não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo e quase sempre disse que ficaria em silêncio diante dos questionamentos dos senadores. Renan: A Global Gestão em Saúde, empresa de que vossa senhoria é sócio, deve R$ 20 milhões ao Ministério da Saúde, valores da época evidentemente, por medicamentos contra doenças raras pagos pelo Ministério da Saúde e não recebidos na gestão do ex-ministro Ricardo Barros. O que justificou o pagamento antecipado desses medicamentos que não foram entregues na gestão do ex-ministro? Maximiano: Excelência, eu vou exercer o meu direito ao silêncio. Os senadores chamaram atenção para uma análise da Receita Federal, feita a pedido da CPI da Covid, que mostrou que a movimentação financeira de Maximiano, em 2020, foi incompatível com a renda declarada por ele. Maximiano declarou à Receita patrimônio de R$ 288 mil e rendimentos líquidos de pouco mais de R$ 48 mil, mas movimentou valor 80 vezes maior: quase R$ 4 milhões. Só em cartões de crédito, gastou R$ 391 mil. Os senadores pediram que Francisco Maximiano respondesse sobre a relação dele com integrantes do Ministério da Saúde, sobre as negociações para fechar o contrato de R$ 1,6 bilhão de venda da Covaxin e as conversas com o laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a vacina, mas o dono da Precisa ficou calado. E, quando respondeu, foi acusado por senadores de mentir. Por exemplo, quando tentou jogar sobre uma empresa dos Emirados Árabes a culpa pela falsificação de ao menos quatro documentos da Bharat Biotech que favoreceram a Precisa. Um deles dava à empresa exclusividade nas negociações da Covaxin no Brasil. Humberto Costa (PT-PE): A Bharat reconheceu que eram falsos os documentos apresentados pela Precisa para fazer a intermediação da compra da Covaxin. Me permita, se não foi por razão pessoal, o senhor poderia me dizer o que foi fazer na Índia nesse período? Maximiano: Sim, senhor. Eu fui à Índia apresentar para eles as evidências e as provas de que nós recebemos esses documentos da Envixia, um parceiro deles, eleito no processo por eles. A senadora Simone Tebet, do MDB, rebateu o argumento de Maximiano. “A Envixia é dos Emirados Árabes e sabe escrever português perfeitamente. Envixia, que, diga-se de passagem, não existe para o Direito brasileiro e não existe no Brasil. Ela não existe enquanto estrangeira, não tem representante legal aqui, e quem mandou o documento, veio o documento do e-mail da Precisa. Hoje, não há como fugir da responsabilidade. Esses documentos vieram da Precisa”, afirmou a senadora. Em seguida, Simone Tebet apresentou novos documentos que mostram que, diante das irregularidades, a Precisa só conseguiu fechar o contrato de compra da Covaxin com a conivência do comando do Ministério da Saúde. A senadora mostrou um ofício de 5 de julho da Controladoria-Geral da União cobrando do Ministério da Saúde a apresentação das memórias de quatro reuniões, e-mails e demais documentos relacionados ao processo de compra da Covaxin, indicando os agentes públicos que levaram à omissão. Em uma dessas reuniões, a CGU destaca que houve o aumento repentino de preço da aquisição por dose, de US$ 10 para US$ 15, o que elevou o montante final da contratação de US$ 200 milhões para US$ 300 milhões. A senadora disse que considera fundamental voltar a ouvir o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco. Ele era o número 2 da pasta na gestão de Eduardo Pazuello e, em janeiro deste ano, determinou que todas as tratativas de vacinas fossem feitas pela Secretaria-Executiva, comandada por ele. Antes de encerrar a sessão, os senadores derrubaram o sigilo de documentos enviados pela Bharat Biotech à CPI e veio mais uma revelação que, na avaliação de senadores, reforça a atuação irregular da Precisa na negociação com o Ministério da Saúde. O laboratório indiano informou que não tinha um contrato formal com a Precisa para a venda de vacinas, apenas uma carta de intenções. A Bharat informou ainda que não chegou a acertar com a Precisa o valor que a empresa brasileira receberia para intermediar o negócio. A ministra do STF Cármen Lúcia deu 24 horas para que a CPI explique a quebra de sigilo fiscal do deputado Ricardo Barros, especialmente sobre a decisão de obter informações de período anterior à pandemia. Cármen Lúcia analisa um pedido da defesa do deputado para suspender a quebra do sigilo.

TECNOLOGIA DE PONTA...

China construirá usina espacial para captar energia solar 19/08/2021 às 22:30 3 min de leitura Imagem de: China construirá usina espacial para captar energia solarImagem: NASA/Reprodução Avatar do autor Ricardo Isídio via nexperts 1 Compartilharam 2 Comentários A China construirá uma estação espacial que vai servir de usina para captar grandes quantidades de raios solares e atender às necessidades de energia na Terra. O projeto orbital tem como proposta aproveitar o Sol como uma fonte de energia renovável e limpa, com funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana. Para isso, foi desenvolvida uma tecnologia capaz de receber e enviar do espaço um feixe de luz para converter em eletricidade. A instalação experimental teve início em 2018, com construções preliminares na vila de Heping, distrito de Bishan, localizado no sudoeste do país. Contudo, na época, o programa nacional de energia solar estimado em 100 milhões de yuans (US$ 15,4 milhões) foi interrompido em razão de seu alto custo, viabilidade e segurança da tecnologia. A retomada aconteceu em junho de 2021, com o objetivo do governo em se tornar neutro em matrizes de carbono até 2060 — meta que contou com o apoio do setor. O programa está previsto para ser concluído até o final do ano. Pesquisadores já conduziram testes em um balão a 300 metros de altitude. Quando a infraestrutura estiver pronta, a expectativa é a de receber a energia coletada a mais de 20 km da superfície através de um dirigível na estratosfera que servirá de local de uso duplo, para pesquisadores e militares. O governo espera fornecer 1 megawatt de eletricidade até 2030 e aumentar sua capacidade de forma gradual. O objetivo final é chegar a 1 gigawatt — equivalente ao maior reator nuclear atual — em 2049, ano de comemoração ao 100º aniversário da República Popular da China. Estação na Terra receberá a energia solar captada por uma usina espacial chinesa Estação na Terra receberá a energia solar captada por uma usina espacial chinesa Fonte: Unsplash/Reprodução No início do mês, o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) anunciou o financiamento de um programa semelhante, chamado Projeto de Energia Solar Baseado no Espaço (SSPP) e previsto para 2023. Tais empreitadas podem indicar uma nova fase da corrida espacial, com nações na busca pela dominância de fontes energéticas alternativas — sustentáveis e limpas — em face do debate em torno da questão ambiental. O esforço global atrás dessa tecnologia visa também apresentar uma alternativa para usinas terrestres de energia solar, cuja eficiência depende das operações apenas durante o dia. Além disso, outro problema está no fato de a atmosfera refletir ou absorver quase metade da energia da luz solar. Para atingir o sucesso esperado, o feixe de energia emitido da estrutura espacial precisará atingir a estação terrestre de modo mais eficiente e preciso. Essa funcionalidade ocorrerá através do disparo de uma energia concentrada e focalizada na forma de micro-ondas de alta frequência. Um dos desafios será o de aprimorar sistemas de controle para manter a mira dos painéis solares, os quais podem sofrer pequenas vibrações. Na Terra, a usina terá uma área de 2 hectares (2 mil metros quadrados), cercada por uma zona 5 vezes maior onde os residentes locais não estarão autorizados a entrar por questões de segurança, pois os riscos da instalação não podem ser desconsiderados. Dentre esses perigos está a radiação; estudos revelaram que pessoas não poderiam viver a menos de 5 km da estação terrestre, quando ela estiver com o máximo de sua capacidade de energia. Outros problemas potenciais seriam falhas de comunicação em transportes, pois o feixe baseado na frequência de microondas afetaria sinais de wi-fi. Além da função principal, a tecnologia pode ser aplicada em outras áreas, como na alimentação de drones e postos militares remotos. Entretanto, críticos do projeto destacam que a novidade pode ser transferida para atividades bélicas, com o feixe de energia apontado para acompanhar e derrubar potenciais ameaças em movimento — mísseis hipersônicos ou aeronaves — ou ainda para causar um blecaute de comunicação em uma cidade inteira.

VEJA BEM..

minutos da expectativa de vida A dica dos cientistas para aqueles que querem viver mais é substituir 10% da quantidade diária de calorias ingeridas de carnes ou processados por vegetais, frutas e castanhas Siga o iG no Google News Por iG Saúde | 19/08/2021 17:49 Estudo indica que cada salsicha consumida tira 36 minutos da expectativa de vida Pinterest / kamistephen Estudo indica que cada salsicha consumida tira 36 minutos da expectativa de vida Cada salsicha consumida pode diminuir 36 minutos da expectativa de vida de uma pessoa, diz um estudo publicado na revista científica Nature Food. O resultado foi obtido por meio do cálculo de que cada grama de comida processada tira 0,45 minutos de vida. Por outro lado, existem alimentos capazes de proporcionar longevidade, como é o caso das castanhas, que acrescentam 26 minutos à vida de quem consome uma porção delas. Os pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, estudaram quase 6 mil alimentos para criar o Index de Saúde Nutricional. Para aqueles que querem viver mais, a dica dos cientistas é substituir 10% da quantidade diária de calorias ingeridas de carnes ou processados por vegetais, frutas e castanhas. A cada vez que a "dica" é seguida, são acrescentados 48 minutos à vida. Leia também Por que Mateus Carrieri foi submetido a uma raspagem da próstata? Infecção da Covid-19 é identificada no pulmão de feto abortado Covid-19: imunidade de rebanho é impossível com variante Delta Ao jornal The Telegraph, Olivier Jolliet, pesquisador e autor do estudo, disse que a descoberta mostra que pequenas substituições são capazes de oferecer benefícios significativos para a saúde.

CAPITÃO FAKE CONTRA AS MULHERES...

Governo Bolsonaro não usou um terço dos recursos para políticas de mulheres Análise exclusiva da revista AzMina mostra que entre 2019 e o primeiro semestre de 2021, o governo federal deixou de aplicar quase R$ 400 milhões no combate à violência, incentivo à autonomia e saúde feminina Siga o iG no Google News Por iG Delas | 19/08/2021 19:15 - Atualizada às 19/08/2021 19:30 Governo Bolsonaro não usou todo recurso existente em prol das mulheres AzMina Governo Bolsonaro não usou todo recurso existente em prol das mulheres Um valor que poderia garantir por um ano inteiro o pagamento do auxílio emergencial de R$ 375 para quase 84 mil mães chefes de família no Brasil. O necessário para construir, equipar e manter funcionando por meio século uma Casa da Mulher Brasileira nos moldes da recém-inaugurada em Ceilândia (DF). Ou ainda o suficiente para imunizar com duas doses de CoronaVac a população feminina da cidade do Rio de Janeiro. Esse é o tamanho do recurso que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) deveria ter aplicado em políticas públicas voltadas para mulheres no Brasil, mas que ficou no caixa do governo federal nos últimos dois anos e meio, ainda que sua aplicação estivesse autorizada e houvesse planos concretos para gastar o dinheiro. Um levantamento exclusivo da revista AzMina mostra que entre janeiro de 2019 e julho de 2021, o Planalto não gastou R$ 376,4 milhões dos R$ 1,1 bilhão disponíveis para 10 rubricas que têm as mulheres como público-alvo no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e no Ministério da Saúde. É um terço do total de recursos previstos no orçamento da União, carimbados especificamente para este conjunto de políticas públicas e com emprego autorizado pelo Congresso Nacional. O dinheiro, porém, não foi usado para a sua finalidade e possivelmente retornou ao caixa único, abastecendo outros ministérios ou mesmo servindo para fomentar o toma lá dá cá que sustenta o apoio do Centrão ao presidente da República. Entre os valores que não foram utilizados, está a maior parte dos recursos que deveriam ter servido para a construção e equipagem de Casas da Mulher Brasileira — estruturas de acolhimento, apoio, proteção e acesso à justiça para vítimas de violência doméstica. Desde que Bolsonaro assumiu, dos quase R$ 115 milhões disponíveis para essa política pública, apenas R$ 1 milhão foi efetivamente gasto. Para a Rede Cegonha, a estratégia de planejamento reprodutivo e atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério do Ministério da Saúde, dos R$ 270 milhões autorizados, apenas R$ 182 milhões foram desembolsados e R$ 89 milhões ficaram pelo caminho. Uma contradição e tanto para um governo que tem entre seus lemas a defesa da família desde a concepção. O período da pandemia marcou os piores desempenhos de Bolsonaro na execução do orçamento voltado às mulheres. As quatro rubricas analisadas pela reportagem no Ministério da Saúde, que tiveram 86,3% dos recursos devidamente empregados em 2019 — seu primeiro ano de mandato — passaram a um patamar de execução inferior a 70% em 2020 e 2021. O problema é generalizado nas respostas à pandemia, conforme mostrou o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), em relatório lançado no final de julho: enquanto o número de mortos pela Covid-19 no Brasil atingiu seu pico nos meses de março e abril de 2021, a execução orçamentária destinada para o combate ao coronavírus esteve nos níveis mais baixos no início deste ano. Quando o recorte de defasagem de investimentos em políticas voltadas para mulheres se detém apenas sobre os recursos de seis rubricas abrigadas atualmente no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a redução nos gastos fica ainda mais evidente. Depois de executar mais de 90% do autorizado em 2019, no ano seguinte a execução orçamentária do governo federal caiu para 30,2%. O patamar está mantido em 2021 — até julho, 29,14% dos recursos autorizados para políticas públicas que garantem os direitos das mulheres foram empregados — e portanto, esse percentual pode aumentar até dezembro. O problema é que o valor total destinado a estas ações caiu pela metade, de R$ 125 milhões em todo o ano de 2020 para R$ 55 milhões até julho de 2021. Os valores foram calculados a partir de consulta aos portais do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP) — que permite buscar rubricas orçamentárias por palavra-chave — e do Siga Brasil, do Senado Federal, que fornece acompanhamento em tempo real da execução das despesas do governo federal. Mais sobre a metodologia desta análise pode ser lida no final da reportagem. Inaugurações apesar dos recursos insuficientes Lançada no governo Dilma Rousseff (PT) em 2013, a Casa da Mulher Brasileira reúne em um só espaço físico diversos serviços de atendimento integral a vítimas de violência: alojamentos para receber as mulheres que saíram de casa para se afastar dos agressores, salas para consultas com psicólogas e assistentes sociais, delegacia especializada em crimes contra a mulher e núcleos do Ministério Público e da Defensoria para aconselhar e encaminhar medidas judiciais protetivas. Algumas casas preveem inclusive espaços para cursos profissionalizantes. A promessa do governo federal quando lançou a ação era chegar a pelo menos uma cidade em cada um dos 27 estados da federação. Mas, apesar da relevância (no final de 2015, 18 estados haviam assinado adesão à política pública), apenas oito casas foram entregues até hoje. Duas delas inauguradas durante o governo Bolsonaro, que apesar disso teve execução orçamentária insuficiente para construir, equipar ou mesmo manter sequer uma dessas casas — pelo menos considerando os contratos fechados pelo governo do Distrito Federal que somam quase R$ 10 milhões para a construção de quatro casas e a manutenção ao longo de dois anos de uma quinta. Trocando em miúdos, o investimento total do atual presidente nessa política pública (pouco mais de R$ 1 milhão) não bastaria para financiar o equipamento, de acordo com os valores de contratos disponíveis para consulta. Segundo apurou o portal UOL, em julho, a Casa da Mulher Brasileira de São Paulo, inaugurada no final de 2019 com a presença de Damares Alves, está sendo mantida apenas com recursos da prefeitura da capital paulistana. Chama atenção o fato de que em 2019, nenhum real do valor autorizado pelo congresso para a construção das unidades foi pago. Em 2020 e 2021, o dinheiro efetivamente gasto é inferior a 3% do previsto. A negligência com a Casa da Mulher Brasileira é anterior a Bolsonaro, embora tenha piorado em seu mandato. Em 2017, o ex-presidente Michel Temer (MDB) também destinou zero reais para esses equipamentos, mas seu mandato acumula um valor total aplicado superior, sobretudo graças à execução orçamentária de 2016, ano em que Dilma Rousseff foi afastada do poder e no qual quase R$ 20 milhões foram gastos nesta política. “O que aconteceu com a Casa da Mulher Brasileira é que não se conseguiu executar o recurso e então, a tendência é a diminuição ao longo dos anos. Teve um problema de gestão, provavelmente agravado pela pandemia”, acredita Carmela Zigoni, assessora política do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), que estuda o orçamento do governo federal destinado para os direitos das mulheres. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos atribui o baixo desempenho à complexidade dos projetos necessários para essa política pública. “Vai muito além da mera construção do espaço físico, pois demanda a disponibilização de vários serviços públicos no âmbito federal, estadual e municipal, cuja execução é descentralizada”, justificou a pasta através da sua assessoria de imprensa. Apesar disso, anuncia que há, “no momento, 23 novas unidades em fase de implementação”, sem detalhar o que isso quer dizer. Leia também Mulheres estão desamparadas e políticas sofrem retrocesso no governo Bolsonaro Bolsonaro envia dinheiro para ONGs de fachada; uma delas ligada a maconha Saem as Políticas para Mulheres e entra a Proteção à Vida e Fortalecimento da Família O orçamento público é todo formatado a partir de códigos e possui uma hierarquia rigorosa. Um ‘programa’ é como se fosse um armário com várias portas que seriam as ‘ações’ e nelas estão gavetas — no linguajar dos técnicos do tesouro, os ‘planos orçamentários’. O armário serve para acomodar dinheiro para uma área comum mesmo quando ele será gasto por diferentes setores do governo. Era o caso do Programa 2016, chamado Políticas para as Mulheres: Promoção da Igualdade e Enfrentamento a Violência, que até 2019 era o principal guarda-chuvas de políticas públicas para mulheres, mas foi extinto por Bolsonaro. VOCÊ VIU? Aline Riscado menstrua durante live e incentiva mulheres a não terem vergonha Aline Riscado menstrua durante live e incentiva mulheres a não terem vergonha Mulheres no Afeganistão são apoiadas por organização de curdas contra o Talibã Mulheres no Afeganistão são apoiadas por organização de curdas contra o Talibã Muçulmanas contam o que não aguentam mais explicar sobre a religião islâmica Muçulmanas contam o que não aguentam mais explicar sobre a religião islâmica Previsto no Plano Plurianual 2016-2019, o programa tinha objetivos claros relacionados ao combate da desigualdade de gênero: promover a autonomia econômica, social, sexual das mulheres, fortalecer sua participação política, fomentar o diálogo com a sociedade civil e com os movimentos sociais e enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres. Outra meta era a transversalidade das políticas dentro do governo federal e entre todas as esferas governamentais - nos estados e nos municípios. Tudo foi elaborado após debates públicos para a elaboração dos Planos de Políticas Nacionais para Mulheres. “Tivemos a presença de uma diversidade muito grande de mulheres nessa discussão, o que acabava contemplado no Programa: mulheres quilombolas, rurais, indígenas, urbanas, negras, ciganas…”, ressalta Carmela Zigoni. Mas Bolsonaro substitui tudo isso no Plano Plurianual que elaborou para o período 2020-2023. O Programa 2016 desapareceu, e em seu lugar entrou o Programa 5034 - Proteção à vida, fortalecimento da família, promoção e defesa dos direitos humanos para todos. A palavra "mulher" aparece em apenas um objetivo do novo armário, que coloca ênfase clara no conceito de família. “O desenho que vinha sendo construído desde 2004 mudou radicalmente e agora adquire um viés mais conservador”, critica o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) em relatório lançado no início deste ano que faz um balanço do orçamento do governo federal. Como consequência, várias portas (ações) desse armário desapareceram ou foram fundidas com outras, dificultando o controle social e reduzindo a transparência, conforme registra um relatório da Comissão Externa de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal. Bolsonaro também tentou extinguir uma das duas únicas portas preservadas do programa anterior, a ação 218B - Políticas de Igualdade e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Se dependesse exclusivamente da presidência da República, o orçamento para ela estaria zerado em 2020 e em 2021. Os projetos de lei enviados do Poder Executivo para a Câmara Federal não incluíram essa ação orçamentária no texto. Foi a insistência da bancada feminina que recriou a ação 218B no orçamento e, desde então, todo o recurso que a alimenta é determinado pelos parlamentares. “A ação é composta por dotação orçamentária exclusivamente oriunda de emendas impositivas de iniciativa do Congresso Nacional”, admite a pasta comandada por Damares Alves. Segundo a nota enviada pela assessoria de imprensa, no âmbito do poder Executivo, essa política pública está contemplada dentro de outra rubrica, de número 21AR (Promoção e Defesa de Direitos para Todos), mas ela abrange outras 21 destinações orçamentárias para públicos diversos, como pessoas com deficiência, quilombolas, idosos, juventude e serve até para garantir medidas de combate ao trabalho escravo. A Comissão Externa de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados calculou que os valores autorizados nos programas específicos para mulheres dentro do orçamento de direitos humanos e minorias de 2020 cresceram 144% em comparação com os projetos de lei encaminhados pelo Executivo. Segundo os técnicos, “a expansão foi inteiramente proporcionada pela atuação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal” através de emendas parlamentares. “Em realidade, na proposta do Poder Executivo houve um decréscimo de R$ 2,1 milhões [para políticas destinadas às mulheres]”, concluem. Bolsas para vítimas de violência também caíram Dados fornecidos pelo Ministério da Justiça à reportagem via Lei de Acesso à Informação revelam outra face do descaso com a garantia de direitos das mulheres que não aparecem nas análises orçamentárias. Recursos do Ministério da Justiça destinados a dois importantes projetos estão caindo vertiginosamente sob Bolsonaro. No caso mais impressionante, o programa chamado Protejo, que paga bolsas a jovens em situação de violência doméstica como incentivo para frequentarem cursos de capacitação em diferentes áreas gastou, ao todo, R$ 3,3 mil no primeiro semestre de 2021. Em 2019, essa política pública recebeu investimentos de R$ 64,7 mil. Já o Projeto Mulheres da Paz que também concede bolsas, mas neste caso para mulheres líderes de comunidade que atuam como mediadoras de conflitos em suas regiões, teve gastos sete vezes menores em 2021 do que no primeiro ano de mandato de Bolsonaro: R$ 184,7 mil (em 2019) contra R$ 25.460,00 (até julho deste ano). Segundo informações prestadas pelo Ministério da Justiça (que utiliza como base de dados a Plataforma+Brasil, diferente da fonte escolhida pela reportagem para este levantamento) dos R$ 15,3 milhão disponíveis para serem gastos desde 2016 em políticas para mulheres, R$ 3,2 milhões foram desembolsados. Metodologia Através do portal do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal, a reportagem selecionou 10 ações orçamentárias executadas entre 2016 e 2021 que têm a palavra “mulher” em seu título. Das 10 ações selecionadas, seis estavam relacionadas ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e quatro ao Ministério da Saúde. Das seis ações do MMFDH, cinco existiam em 2016. Em 2018, quatro dessas ações foram fundidas e deram origem a uma nova ação, tornando-se cada uma delas Planos Orçamentários (que seriam as gavetas das portas dos armários). Mesmo com a transformação, os recursos foram considerados na comparação da evolução do orçamento. Das quatro ações contabilizadas no MS em 2016, só restou uma em 2021. Foi possível rastrear o caso da Rede Cegonha, que se transformou em um Plano Orçamentário — incluído no quadro comparativo desta reportagem A reportagem solicitou à pasta que explicasse o fim das demais ações para eventualmente somar os valores, mas a resposta que obteve foi bastante genérica: “ O Ministério da Saúde informa que as políticas públicas de Saúde da Mulher estão em constante construção destinadas para a redução da mortalidade materna, fortalecimento do pré-natal, estruturação do cuidado materno infantil em rede, oferta de contraceptivos e capacitação de profissionais de saúde. A pasta destaca que há constante revisão e consolidação das ações e que não há fragilidade em manter os programas direcionados para a saúde da mulher diretamente em planos orçamentários, ao invés de em ações orçamentárias, visto que o orçamento para a execução da política pública se mantém e as políticas continuam ativas”. Para os cálculos desta reportagem, foram considerados os valores incluídos nas etapas “autorizada” e “restos a pagar + pago”— que contabiliza todo o recurso desembolsado em um único ano, ainda quando se refira a projetos contratados em anos anteriores. Os valores foram coletados na plataforma Siga Brasil, ajustados pelo IPCA de junho de 2021. Link deste artigo: https://delas.ig.com.br/2021-08-19/governo-bolsonaro-nao-usou-um-terco-dos-recursos-para-politicas-de-mulheres.html governo bolsonaro mulheres políticas públicas home VEJA TAMBÉM MAIS RECENTES 20/08/2021 01:00:00 Horóscopo do dia: previsões para 20 de agosto de 2021 Horóscopo do dia: previsões para 20 de agosto de 2021 Peixes, momento de se conectar cada vez mais com seus dons e talentos para seguir o caminho do coração. Acredite, você tem capacidade. Veja mais no horóscopo do dia de Marcelo Dalla 19/08/2021 22:12:14 3 orações para fortalecer a saúde 3 orações para fortalecer a saúde Peça proteção aos Santos com essas rezas especiais 19/08/2021 19:15:43 Governo Bolsonaro não usou um terço dos recursos para políticas de mulheres Governo Bolsonaro não usou um terço dos recursos para políticas de mulheres Análise exclusiva da revista AzMina mostra que entre 2019 e o primeiro semestre de 2021, o governo federal deixou de aplicar quase R$ 400 milhões no combate à violência, incentivo à autonomia e saúde feminina COMENTÁRIOS MAIS LIDAS Cachorro que estava amarrado a um poste oferece a pata como pedido de ajuda 1 Cachorro que estava amarrado a um poste oferece a pata como pedido de ajuda 2 Bolsonaro diz que presidente da Caixa ficou 'abismado' com corrupção na estatal Bolsonaro diz que presidente da Caixa ficou 'abismado' com corrupção na estatal 3 Globo encomenda pesquisa de popularidade e troca nome de Angélica por Xuxa Globo encomenda pesquisa de popularidade e troca nome de Angélica por Xuxa 4 SP: Prefeitura tem 550 vagas com salário de até R$ 3 mil; cadastro acaba amanhã SP: Prefeitura tem 550 vagas com salário de até R$ 3 mil; cadastro acaba amanhã Sobre o iG Anuncie Fale Conosco Política de privacidade Termos de Uso © Copyright 2000-2021, iG Publicidade e Conteúdo

CAPITÃO FAKE

Bolsonaro distorce números para dizer que gás e gasolina estão baratos 19.ago.2021 - O presidente Jair Bolsonaro (no centro da imagem) faz live ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães (à esquerda) Imagem: Arte sobre reprodução/YouTube Jair Bolsonaro Bernardo Barbosa, Juliana Arreguy e Beatriz Montesanti Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo 19/08/2021 22h13Atualizada em 19/08/2021 22h46 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) distorceu uma série de dados durante sua live hoje (19) para dizer que a gasolina e o gás de cozinha não estão caros. Bolsonaro ignorou os sucessivos aumentos dos preços dos dois produtos em 2021, assim como o fato de que, em ambos os cas... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2021/08/19/live-bolsonaro-preco-gasolina-gas-lucro-caixa-numeros-corrupcao.htm?cmpid=copiaecola

terça-feira, 3 de agosto de 2021

UM GOVERNO DE IMBECIS..

CNPq não consegue resolver falha e Lattes completa 10 dias fora do ar O governo federal prometeu que os sistemas seriam restabelecidos nesta segunda (2), mas os problemas da área de tecnologia que causaram a queda dos sistemas ainda não foram resolvidos Por Paulo Saldaña, da Folhapress — Brasília 02/08/2021 22h15 Atualizado há 3 horas As princip Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/08/02/cnpq-nao-consegue-resolver-falha-e-lattes-completa-10-dias-fora-do-ar.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

CAPITÃO HEMORRÓIDA NA BEIRA DO CADAFALSO.

TSE aprova notícia-crime contra Bolsonaro por ameaças ao sistema eleitoral Os ministros decidiram abrir um inquérito administrativo e, ainda, pedir a inclusão do presidente no chamado “inquérito das fake news” Por Redação Jornal de Brasília 02/08/2021 10h17 Brazilian President Jair Bolsonaro is pictured before of the welcome ceremony to the Cape Verde’s President Jorge Carlos Fonseca at Planalto Palace in Brasilia, on July 30, 2021. (Photo by EVARISTO SA / AFP) O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite desta segunda-feira, 2, por unanimidade, duas medidas contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) por conta das declarações infundadas de fraude no sistema eleitoral e das ameaças à realização das eleições de 2022. Os ministros decidiram abrir um inquérito administrativo e, ainda, pedir a inclusão do presidente no chamado “inquérito das fake news” que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. O inquérito administrativo, proposto pela Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, vai apurar se ao promover uma série de ataques sem provas contra a Justiça Eleitoral e o sistema eletrônicos de votações, o presidente praticou “abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea”. O inquérito eleitoral, segundo técnicos do TSE, pode acarretar em impugnação de registro da candidatura de Bolsonaro ou inelegibilidade do presidente. A apuração foi aprovada à unanimidade pelos ministros da Corte. Na última quinta-feira, 29, o presidente usou uma transmissão pelas redes sociais para lançar uma série de vídeos antigos e informações falsas contra as urnas eletrônicas para alegar que o sistema é fraudável. Na live, o presidente admitiu não ter provas das fraudes, mas, por mais de duas horas, apelou para informações falsas e descontextualizadas contra a Justiça Eleitoral. As medidas foram aprovadas pelo TSE na sessão que marcou a abertura dos trabalhos no segundo semestre. O presidente da Corte Eleitoral, ministro Luis Roberto Barroso, fez duro discurso contra as ameaças à democracia. O TSE também aprovou o envio de notícia-crime ao STF para que Jair Bolsonaro seja incluído como investigado no inquérito das fake news. A investigação, que tramita aos cuidados do ministro Alexandre de Moraes, já relaciona uma rede de aliados do presidente em ações para desacreditar adversários e instituições

sábado, 10 de julho de 2021

CAPITÃO HEMORRÓIDA..

Kakay diz que Bolsonaro é ‘covarde’ e cita falta de sensibilidade de apoiadores Advogado e colunista do iG publicou artigo em site e criticou o governo Bolsonaro Siga o iG no Google News Por iG Último Segundo | 09/07/2021 22:14 O advogado criminalista Kakay Arquivo pessoal O advogado criminalista Kakay Em artigo publicado nesta sexta-feira (09) no site 'Poder 360', o advogado e colunista do Portal iG Antônio Carlos de Almeida Carvalho, Kakay, criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Para o advogado, os poderes constituídos têm a obrigação de responder as 'intimidações e ameaças' feitas pela família Bolsonaro. "O presidente da República é um covarde", começa Kakay. "Esconde-se atrás da autoridade do cargo para ameaçar, destratar, caluniar e injuriar as pessoas e as instituições. Por estar desestruturado emocionalmente, pois sabe os crimes que cometeu, e, naturalmente, preocupado com a prisão não só dele, mas dos filhos, perde completamente a dignidade do posto com ameaças de baixíssimo nível que profere", escreveu. "Resta a todos nós resistir, pois as intimidações, ainda que vulgares e chulas, ao estilo dele e da família miliciana, quando feitas por um presidente em exercício são ameaças à estabilidade democrática. Não se trata mais de um fascista frustrado, um ex-deputado medíocre e militar expulso do Exército, mas sim de um inimputável no exercício da Presidência da República! A sociedade organizada e os poderes constituídos têm a obrigação de responder à altura esses despautérios", completou. Segundo Kakay, as falas e ideias proferidas por Bolsonaro caracterizam um possível golpe de Estado

domingo, 4 de julho de 2021

CAMPEÃO...

Estado do Rio de Janeiro tem maior taxa de letalidade por Covid-19 do país Dados do Ministério da Saúde mostram que a cada 20 infectados, uma morre devido à doença Siga o iG no Google News Por iG Saúde | 04/07/2021 16:16 Taxa de mortes por Covid-19 no Rio de Janeiro é o maior do país Reprodução: BBC News Brasil Taxa de mortes por Covid-19 no Rio de Janeiro é o maior do país O Rio de Janeiro é o estado com maior taxa de letalidade do país, com uma morte a cada 20 infectados. É o que aponta uma pesquisa publicada pelo site Metrópoles , com base em informações do Ministério da Saúde . De acordo com o levantamento, RJ apresenta taxa de 5,7% de mortes desde o início da pandemia. Se comparado ao segundo colocado (São Paulo), a diferença é maior que 2%. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) , Rio de Janeiro obtém 56.011 mortes e 965.699 casos, enquanto São Paulo é o estado com o maior índice de óbitos (129.453) e diagnósticos (3.779.408). O Conass ainda aponta que o país possui taxa de letalidade de 2,8%, com o balanceamento dos estados. Roraima, por exemplo, tem a menor taxa do Brasil, com 1,5%. Leia também MS diz que vacinas da Janssen entregues congeladas ao DF podem ser usadas Pesquisa mostra que Covid-19 pode impactar negativamente sua memória; entenda Ministério da Saúde sugere à ANS incluir vacinas contra Covid em planos de saúde Confira o ranking de letalidade dos estados e Distrito Federal Rio de Janeiro - 5,8% São Paulo - 3,4% Amazonas - 3,3% Pernambuco - 3,2% Maranhão - 2,8% Goiás - 2,8% Pará - 2,8% Mato Grosso - 2,6% Rio Grande do Sul - 2,6% Minas Gerais - 2,6% Ceará - 2,5% Rondônia - 2,5% Alagoas - 2,5% Mato Grosso do Sul - 2,4% Paraná - 2,4% Piauí - 2,2% Espirito Santo - 2,2% Paraíba - 2,2% Sergipe - 2,2% Distrito Federal - 2,1% Bahia - 2,1% Acre - 2% Rio Grande do Norte - 2% Tocantins - 1,6% Santa Catarina - 1,6% Amapá - 1,6% Roraima - 1,5% A motivação para os números, segundo especialistas, é o baixo número de testes realizados no Rio . O Ministério da Saúde coloca o estado como nono colocado no ranking de testes realizados, com 8,1 mil testes a cada 100 mil habitantes. Link deste artigo: https://saude.ig.com.br/coronavirus/2021-07-04/taxa-letalidade-estados.html Covid 19