sexta-feira, 17 de setembro de 2021

EDUCAÇÃO DA FAMILÍCIA...

Brasil está entre países que não aumentaram recursos para educação na pandemia, diz OCDE Apesar de desafios no setor surgidos no período, gasto público total do país com ensino ficou em torno de 4% do produto interno bruto (PIB), mesmo patamar de 2018, antes da pandemia. Por Emily Santos, G1 — São Paulo 16/09/2021 17h07 Atualizado há 3 horas OCDE conclui que Brasil foi um dos países que menos investiram em educação durante a pandemia OCDE conclui que Brasil foi um dos países que menos investiram em educação durante a pandemia O Brasil está em um grupo minoritário de países que não aumentou os investimentos em educação durante a pandemia de Covid para reduzir o impacto na aprendizagem e adaptar o sistema de ensino às necessidades surgidas no período. Os dados são do relatório Education at a Glance 2021, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta quinta-feira (16). Em 2018, antes da pandemia, o gasto público total com educação no Brasil representava 4% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse percentual não sofreu alteração em 2020 ou 2021. O país faz parte de uma minoria de nações que não destinaram recursos extras para nenhum segmento do sistema de ensino durante a crise sanitária. A maioria dos países pesquisados aumentou o orçamento na área para, por exemplo, contratar mais professores ou construir mais salas de aula. VEJA TAMBÉM OCDE: Brasil sofre com abismo em nível de leitura entre jovens de alta e baixa renda Para produzir o relatório, a OCDE analisou o investimento em educação de 35 nações que integram a organização e de outros oito países parceiros, como o Brasil. Destes, 2 em cada 3 registraram um aumento no investimento após o começo da pandemia. Boa parte do crescimento no investimento foi destinado, por exemplo, para a contratação de novos professores para: serem alocados no lugar daqueles considerados grupo de risco; garantir menor número de alunos nas salas de aula; garantir cobertura de reforço escolar onde necessário. Segundo o documento, 37% países contrataram mais professores que lecionam para os anos iniciais do ensino fundamental e 30% aumentaram o número de professores nos anos finais. Países como Portugal, Espanha e Nova Zelândia foram citados por destinarem verba para adequar o sistema de ensino ao momento pandêmico, fosse construindo mais salas de aula ou dando suporte tecnológico para manter as aulas remotas. O relatório observa que, dentre países analisados, o Brasil foi o que mais demorou para restabelecer as aulas presenciais. Só em 2020, as escolas ficaram fechadas, em média, por 178 dias. Para fins de comparação, na média da organização, as instituições de educação infantil ficaram 55 dias fechadas. As de anos iniciais do ensino fundamental, 78, e as de anos finais, 92. No ensino médio, foram 101 dias sem aulas presenciais.

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