terça-feira, 27 de junho de 2023

O QUADRILHÃO...

 

PL de Bolsonaro e Valdemar pagou R$ 1,1 milhão a instituto que produziu parecer contra urnas eletrônicas

Mediante cinco parcelas de R$ 225 mil, o Instituto Voto Legal elaborou um documento que defendia a invalidação de votos registrados em 279 mil urnas no segundo turno

Valdemar Costa Neto com Bolsonaro e urna eletrônica
Valdemar Costa Neto com Bolsonaro e urna eletrônica (Foto: Reprodução/Youtube | Marcelo Camargo/Agência Brasil)
 

PL de Bolsonaro e Valdemar pagou R$ 1,1 milhão a instituto que produziu parecer contra urnas eletrônicas · Ouvir artigo
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247 - Um levantamento recente trouxe à tona novas informações sobre a polêmica envolvendo as urnas eletrônicas e o Instituto Voto Legal, em meio aos desdobramentos que apontam para a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, o PL, presidido por Valdemar Costa Neto, despendeu a quantia significativa de R$ 1,1 milhão nesse processo. O Instituto Voto Legal foi contratado para produzir relatórios acerca da segurança das urnas eletrônicas, porém, seu parecer gerou controvérsias. 

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Ao custo de cinco parcelas de R$ 225 mil, totalizando R$ 1,125 milhão, o instituto elaborou um documento que defendia a invalidação de votos registrados em 279 mil urnas no segundo turno. No entanto, essa solicitação foi prontamente rejeitada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que não apenas o classificou como falso, mas também impôs uma multa de R$ 22,9 milhões ao partido por litigância de má-fé. Nenhuma irregularidade nas urnas eletrônicas foi comprovada.

Vale ressaltar que o julgamento no TSE que poderá resultar na inelegibilidade de Bolsonaro e afastá-lo das urnas por oito anos não aborda diretamente a contratação do instituto nem os relatórios produzidos. A questão em pauta refere-se ao episódio em que Bolsonaro, durante um discurso no Palácio da Alvorada diante de diversos embaixadores, atacou o sistema eletrônico de votação e acusou a Justiça Eleitoral de fraudar eleições.

MAIS BANDIDAGRM...

 

PF tem áudios comprometedores de braço direito de Lira em investigação sobre kit robótica

Gravações obtidas pela PF envolvem o ex-assessor Luciano Cavalcante, considerado braço direito do presidente da Câmara, em um esquema de desvios de recursos do FNDE

Arthur Lira e Luciano Cavalcante
Arthur Lira e Luciano Cavalcante (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Reprodução/Redes Sociais)
 

PF tem áudios comprometedores de braço direito de Lira em investigação sobre kit robótica · Ouvir artigo
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247 - A investigação da Polícia Federal (PF) envolvendo Luciano Cavalcante, ex-assessor e braço direito do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), promete ganhar ainda mais intensidade nos próximos dias. 

Segundo a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, existem gravações comprometedoras de conversas entre os suspeitos de envolvimento nos desvios de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), destinados a 43 municípios de Alagoas para a aquisição de kits de robótica para escolas públicas. 

Segundo a investigação, a fornecedora do equipamento chegou a cobrar de uma prefeitura R$ 14 mil por produto após comprá-lo por R$ 2.700 em São Paulo. O suposto esquema, de acordo com o inquérito, gerou um prejuízo de ao menos R$ 8,1 milhões para os cofres públicos. A operação da PF foi deflagrada no dia 1 de junho. 

>>> Alvo da PF em ação por desvios em Alagoas é conhecido como "operador de Lira" em Brasília

De acordo com a reportagem, “no Planalto, a investigação é tratada publicamente com discrição. Mas nos bastidores há alívio. Sem base para controlar o Congresso, o governo estava até agora nas mãos de Lira. A PF tratou de inverter o jogo para o presidente Lula. Ninguém mais acredita que o presidente da Câmara voltará a ameaçar o governo, que agora tem a carta mais alta do jogo nas mãos.”

 
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Nesta semana, a PF enviou a investigação sobre desvios em contratos de kit robótica para o STF (Supremo Tribunal Federal) após encontrar documentos com citações de pagamentos vinculados ao nome "Arthur", em possível referência a Lira. A investigação constatou referência a pelo menos 30 pagamentos a "Arthur", no valor de R$ 650 mil.

>>>  Motorista de assessor de Lira conta como fazia pagamentos

Os documentos foram apreendidos em operação da PF em um endereço de Luciano Cavalcante. O assessor, que foi exonerado após a operação da PF, estava lotado na Liderança do PP na Câmara e é conhecido em Brasília como uma das pessoas de maior confiança de Arthur Lira. Ele foi exonerado após a operação de busca e apreensão no âmbito da investigação em contratos de kit robótica.

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