domingo, 30 de julho de 2023

VERDADE SEJA DITA..

Ministros do STF foram hostilizados 74 vezes entre 2017 e 2023. Jair Bolsonaro foi o principal agressor O ministro Alexandre de Moraes foi o alvo preferencial dos ataques. 2021 e 2022 foram os anos com mais casos registrados 30 de julho de 2023, 14:34 h 65 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button 16 Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google 247 - Um levantamento realizado pelo Poder360 apontou que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvos de hostilizações em pelo menos 74 ocasiões no período de 2017 a 2023. A pesquisa levou em consideração a composição mais recente da Corte. O último incidente registrado aconteceu em 14 de julho, quando o ministro Alexandre de Moraes e seu filho foram insultados no aeroporto de Roma, na Itália. Os responsáveis pelas ofensas estão sob investigação. Dentre os 74 episódios de hostilização, em 53 deles não houve ação judicial. Moraes foi o mais frequente alvo de ofensas, totalizando 30 casos neste período. No entanto, todos os ministros do STF foram atingidos por pelo menos uma ocorrência de insulto ou acusação. O ano de 2021 se destacou com o maior número de casos, totalizando 24 ofensas dirigidas aos magistrados. Alexandre de Moraes e Roberto Barroso foram os ministros mais visados, com 11 e 8 episódios de hostilização, respectivamente. O ano de 2022 também apresentou uma alta incidência, com 21 casos registrados. Jair Bolsonaro (PL) se destacou como um dos principais responsáveis pelas hostilizações aos ministros, tendo dirigido insultos aos magistrados em pelo menos 23 ocasiões durante o seu mandato. Alguns casos geraram pedidos de investigação, mas até o momento, poucos foram judicializados. Pelo Twitter, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), reagiu aos números: "isso é péssimo para o Brasil, na medida em que são tentativas de impedir o livre exercício do Poder Judiciário. Não são 'hostilidades' pessoais, são agressões contra a Constituição".

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