terça-feira, 24 de janeiro de 2023

UM PAÍS ATACADO PELOS TERRORISTAS BOLSONARISTAS.

Violência política no Brasil cresceu e ficou atrás apenas de três países em guerra Publicado por Caroline Stefani - Atualizado em 24 de janeiro de 2023 às 16:54 Apoie o DCM ICL Ônibus incendiado em Brasília em 12 de dezembro. Foto: Ueslei Marcelino A violência política no Brasil cresceu cerca de 4% durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e no último ano ficou atrás apenas de países em guerra como Ucrânia, Síria e Mianmar. Os dados são de um levantamento recente da organização Projeto de Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos. Com informações do Metrópoles. A pesquisa é feita por especialistas em mapear violência política e tensões ao redor do mundo. O relatório leva em conta protestos, ação de milícias, tumultos, bombardeios, agressão contra civis e outros tipos de violência. A Ucrânia, em guerra desde fevereiro de 2022, é o país onde foram relatados os níveis mais intensos de violência política, com mais de 34 mil casos. A Síria, que vive uma guerra civil envolvendo grupos separatistas e organizações terroristas, está na segunda colocação do ranking com mais de 10,4 mil ocorrências. Mianmar, onde um golpe militar em 2021 provocou uma escalada brutal na violência e censura dentro do país, consta com mais de 9,3 mil registros. O Brasil fica em quarto lugar na lista, com mais de 7,9 mil eventos registrados. Em número de fatalidades, o Brasil supera países como Somália, Síria e Iraque, que vivem sob a tensão de guerras civis e a influência de grupos terroristas como o Al-Shabab e o Estado Islâmico. De acordo com dados recentes divulgados pelas organizações da sociedade civil Justiça Global e Terra de Direitos, 523 casos de violência política contra parlamentares eleitos, candidatos ou agentes políticos foram registrados no Brasil entre 2020 e 2022. A ACLED também calculou a gravidade dos conflitos ao redor do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo, difusão e fragmentação (número de ameaças e motivos que promovem a violência). Desta forma, países que ultrapassarem os limites de cada indicador e se encaixarem em três ou quatro grupos são considerados regiões em situações mais graves e de difícil resolução. Segundo a organização, o Brasil se enquadra na lista de regiões com conflitos de “alta gravidade” por se enquadrar em 3 dos 4 indicadores de gravidade. Afeganistão, Burkina Faso, República Democrática do Congo, Índia, Iraque, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Somália, Sudão do Sul e Ucrânia terminam o grupo. Entre os países classificados com “gravidade extrema”, enquadrados em todos os 4 indicadores, estão: Colômbia, Haiti, Mali, México, Mianmar, Síria e Iêmen.

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