O líder do Vem Pra Rua não é um “cidadão comum” indignado contra o governo, mas um agente do sistema financeiro que atua pela destruição da economia brasileira
(via PCO)
O fundador do Movimento Vem Pra Rua, principal organização da direita
nas manifestações pela derrubada da presidente Dilma Rousseff (PT),
Rogério Chequer, tratado pela imprensa burguesa apenas como empresário, é
um parasita do sistema financeiro. Antes de aparecer nos comícios do
PSDB em 2014 e nas manifestações neste ano, o dito empresário morava nos
Estados Unidos e viva de especulação em fundos de investimento, junto a bilionários norte-americanos.
Atualmente, o líder do Vem Pra Rua se
apresenta como dono da empresa SOAP, que seria especializada em ensinar a
criação de apresentações de slides para executivos. Vendo o seu
histórico, no entanto, é difícil imaginar que se limite a isso. Chequer
foi sócio até 2011 da Atlas Capital Manegment, empresa de especulação
que gerenciava fundos hegde, investimentos parasitários de alto risco, junto com David Chon e Harry Kretsky.
Entre os fundos, o Discover Atlas Found US$ 115 milhões em ativos, de acordo com o site Institutional Investitor. Rogério Chequer também foi sócio do bilionário da lista da revista Forbes, Robert Citrone, em outro fundo, de nome similar, Discovery.
Não é por acaso que o líder, como boa
parte dos apoiadores das manifestações que visam a derrubada da
presidente, seja um especulador. O setor financeiro é um dos maiores
interessados nesta operação e nas mudanças que já apontam para depois
deste processo. A privatização da Petrobras, uma das principais
bandeiras, será feita para garantir o repasse dos lucros desta empresa
para os especuladores, retirando qualquer retorno que possa haver para a
população do país.
O setor financeiro está todo
jogando contra o país. Estão retirando os investimentos da Petrobras e
de outras empresas nacionais, um fator importante para a subida do valor
do dólar frente ao real. Esta é a mesma atuação que têm em outros
países cujo governo querem derrubar, como na Venezuela e na Argentina.
A atuação de Chequer como parasita
financeiro só reforça o caráter burguês das manifestações da direita.
Quem está organizando, propagandeando e saindo às ruas pela derrubada do
governo nada tem a ver com o nacionalismo que pintam de verde e
amarelo, mas é a expressão dos interesse do imperialismo no país.
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