AÉCIO PASSA A ATUAR EM FRENTE ANTIBOLIVARIANA
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O senador Aécio Neves, presidente do principal partido de oposição ao governo da
presidente Dilma Rousseff, o PSDB, embarcou de vez na campanha antibolivariana
na América Latina. O tucano foi o único brasileiro convidado a falar no IV Forum
de Lima - América Latina: desafios e oportunidades, que acontece em Lima, no
Peru, nesta quinta 26 e sexta-feira 27. O evento é promovido pela Fundação
Internacional para a Liberdade, presidida pelo escritor Mario Vargas Llosa.
Aécio
discorrerá sobre o tema "Entre o populismo e a liberdade", em meio a nomes de
oposição aos governos progressistas no continente, como o ex-presidente da
Colômbia Andrés Pastranha Arango, membro do Partido Conservador Colombiano, e o
ex-presidente uruguaio Jorge Batlle, que já chegou a justificar a repressão da
ditadura militar naquele país.
Para
discutir a Venezuela, estarão presentes Mitzy Capriles de Ledezma, esposa do
prefeito de Caracas Antonio Ledezma, líder da oposição preso recentemente, e
Lilian Tintori de López, ativista de direitos humanos e casada com Leopoldo
López, também preso recentemente e presidente do partido Voluntad Popular,
opositor ao governo de Nicolás Maduro.
No
período das eleições presidenciais, Aécio Neves, que ficou em segundo lugar na
disputa ao Planalto, manifestou seu receio a um risco de 'bolivarianismo' no
Brasil, com o mesmo fervor expressado pela extrema-direita venezuelana ou pelos
Estados Unidos. Em uma entrevista, o senador tucano alertou para o risco de o
Judiciário do País se tornar politizado pelo fato de a maioria dos ministros do
Supremo Tribunal Federal terem sido indicação do governo do PT.
"É
preciso que o Congresso esteja muito atento às novas indicações, seja para o
STJ, seja para o STF. Não podemos permitir que haja qualquer tipo de alinhamento
político do Judiciário brasileiro. A sociedade está mais atenta do que nunca
para que as nossas instituições sejam preservadas", declarou.
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