quinta-feira, 19 de março de 2015

CONTRA O GOLPISMO.

Um ato em defesa da educação pública
Contra o golpismo, Aliança da Juventude Revolucionária esteve nas ruas no dia 13
Lutar contra a privatização da educação pública, contra os “ajustes” e a direita imperialista

 É preciso levantar as bandeiras e luta da classe trabalhadora e da juventude, contra o golpismo pró-imperialista
Em resposta à manifestação pela tentativa de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff dezenas de milhares de trabalhadores, estudantes e ativistas, saíram às ruas nos 23 estados e o Distrito Federal na sexta-feira 13 pelo “Ato Nacional em defesa da Petrobras, dos Direitos e da Reforma Política”.
O ato evidenciou que os movimentos de luta da classe trabalhadora e da juventude não estão dispostos a aceitar a imposição do golpe articulado pela direita pró-imperialista e pelos capitalistas internacionais, que impulsionam a extrema-direita e a direita brasileira.
Essa é a política do imperialismo, ou seja, dos banqueiros e dos grandes monopólios capitalistas, que necessitam impor um duro ataque às condições de vida da população aplicando um plano de austeridade e obrigando que os trabalhadores e a juventude arquem com o ônus da crise capitalista aprofundada em 2008. Para isso está colocado como ordem do dia a privatização, o “ajuste”, o arrocho de salários, as demissões, o corte de direitos e a repressão violenta a qualquer reação a esses ataques.
Uma amostra clara que se teve desse plano, foi o pacote econômico, que ficou conhecido por “pacotaço”, aplicado pelo governo Beto Richa no Paraná que se não fosse a mobilização da juventude e dos trabalhadores teria fechado uma das principais universidades públicas do país, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e retirado toda sua autonomia de gerenciamento diante o Estado.
O problema central é que a direita está colocando o PT como alvo para atingir, na realidade, os direitos do povo, assim como fez com outros governos. Um exemplo é o governo de João Goulart, derrubado em 1964 pelo golpe militar, que instaurou uma ditadura sangrenta e umas das mais cruéis na América Latina que liquidou com todos os direitos da classe trabalhadora brasileira e dos estudantes.
O PT, no entanto, é vítima de sua própria política de colaboração de classes com a burguesia, um típico governo nacionalista burguês. E como todo governo nacionalista burguês não vai reagir à altura à ofensiva da direita.
Além disso, a perseguição da direita ao PT faz parte de uma ofensiva golpista que está sendo levada adiante em todo o mundo contra os governos nacionalistas burgueses pelo imperialismo. Tendo como principais exemplos a destituição de Fernando Lugo, por meio do STF paraguaio, de Manuel Zelaya pelo Congresso hondurenho, o golpe militar e a derrubada do governo Morsi no Egito, o golpe pró-imperialista na Ucrânia que destituiu o presidente Yanukóvich e as passeatas de direita e a campanha da imprensa capitalista contra o governo de Cristina Kirchner, na Argentina.
E nesse sentido, a Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), juventude do Partido da Causa Operária (PCO) apoiou, participou e ajudou a organizar ao lado das correntes sindicais do partido, como a Ecetistas em Luta (da categoria dos trabalhadores dos Correios) e Educadores em Luta (dos professores da rede pública do Estado) o ato do dia 13 em todo o Brasil, especialmente em São Paulo, onde o ato tomou as maiores proporções.
O ato, por sua vez, saiu vitorioso e colocou a necessidade de derrotar a direita golpista para garantir que as conquistas dos trabalhadores e da juventude. Com cartazes e bandeiras a AJR levantou a luta pela garantia de uma educação pública, gratuita e de qualidade para toda juventude, contra a tentativa de privatização das principais instituições de ensino do país, em especial a Universidade de São Paulo, proposta articula há anos pela direita nacional como meio de salvar os falidos capitalistas da educação.
Por isso, a juventude de todo país precisa lutar contra a direita e o imperialismo, os maiores inimigos do povo. E diante da falta de reação do PT e de sua covardia, cabe aos trabalhadores e à juventude de maneira independente barrar a tentativa de golpe da direita.  

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