Seminário alerta sobre riscos do fracking ao meio ambiente
Dia 29 de julho, às 18h30, na sede do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) – Avenida Passos, 34, Rio - venha debater sobre o fracking. Descubra porque, em todo o mundo, tantos se mobilizam contra a exploração do gás de xisto por esse método.
O Ministério Público Federal obteve uma importante vitória, com a anulação do leilão do gás de xisto que ocorreu em novembro do ano passado. As áreas foram incluídas na 12ª rodada de leilão, promovida pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A Justiça Federal do Paraná recusou o recurso da ANP e manteve a suspensão dos resultados da 12ª Rodada de Licitações, realizada em novembro. Na decisão, publicada em 20 de junho, o desembargador federal Cândido Alfredo Leal reconhece que existem riscos consideráveis ao meio ambiente.
No Brasil, a exploração do gás de xisto sofre oposição de entidades dos setores sindical, socioambiental e sanitário. Entre as organizações que solicitaram publicamente para que o leilão não se realizasse estão a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ).
O principal foco das críticas é o método de produção do gás, conhecido como fraturamento ou, no termo em inglês, fracking. Um dos pontos ameaçados de contaminação pela produção do gás de xisto no Paraná é o Aquífero Guarani, considerado um dos maiores reservatórios de água doce do mundo.
“A contaminação do Aquífero Guarani é um risco concreto, e seria sem dúvida uma catástrofe ecológica de impacto internacional”, avaliou em artigo o ex-secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Liszt Vieira.
Para que mais pessoas tenham acesso a esse importante debate, será aberto à participação de todos os interessados o Seminário Territórios Fraturados: a expansão do fracking e do "gás de xisto" na América Latina. Iniciativas como essa também têm por objetivo compartilhar experiências entre ativistas.
O evento acontece na terça-feira, 29 de julho, às 18h30, no auditório do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ). Endereço: Avenida Passos, 34 (auditório), próximo à praça Tiradentes, no Rio.
A realização é da Campanha Por um Brasil Livre de Fracking (Ascema Nacional e Asibama/RJ), Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica das Cercanias da Baía de Guanabara (Fapp-BG), Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e Observatorio Petroleo Sur (Argentina).
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário