quarta-feira, 9 de julho de 2014

A LUTA PELO PLEBISCITO CONSTITUINTE

Rio terá comitê sindical do plebiscito constituinte

O lançamento do Comitê Sindical do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político (Comitê Sindical Rio) será nesta terça-feira (10/6), às 18h, no auditório do Sindicato (Avenida Presidente Vargas, 502/21º andar). Representantes de centrais sindicais, entre eles o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, da CTB, de sindicatos e de entidades dos demais setores do movimento social estarão presentes.
A tarefa principal do comitê é organizar atividades que dialoguem com a população sobre a importância da eleição de deputados constituintes exclusivamente para promover mudanças no sistema político, permitindo, com isto, atender às reivindicações do povo durante as manifestações de maio, junho e julho do ano passado. A presidente em exercício do Sindicato, Adriana Nalesso, lembrou que a solenidade desta terça-feira será o lançamento oficial do Comitê Sindical Rio, que já está em pleno funcionamento, promovendo atividades todo dia 7 de cada mês: em maio foi no Centro da cidade e, no último dia 7, no Parque de Madureira. "Seguindo orientação do Comitê Nacional, cada estado vem realizando atividades de esclarecimento à população", explicou. O Comitê Sindical Rio vem se reunindo todas as terças-feiras, das16 às 17h, no 16º andar do Sindicato.
Madureira
Na atividade do último dia 7, no Parque Madureira, foram distribuídos cinco mil panfletos explicando os motivos pelos quais a reforma do sistema político deve ser feita por uma Constituinte exclusiva. Foi explicado, ainda, como será o plebiscito popular que consultará a população, de 1º a 7 de setembro, sobre a instalação de uma Constituinte exclusiva. A pergunta do plebiscito será: "Você é a favor de uma Constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?"
Adriana argumentou que o atual Congresso Nacional é muito conservador, e se fizer uma reforma política não será com mudanças que visem defender os interesses da maioria da população. "Precisamos de alterações significativas, democratizantes, como a proibição de financiamento privado às candidaturas e sua substituição por financiamento público, acabando como o toma lá, dá cá existente hoje, em que a maioria dos parlamentares é eleita devendo favores a empresas e bancos. Isto tem que acabar", afirmou. Outra mudança é a garantia da paridade entre o número de mulheres e homens que se candidatam. Hoje, apenas 9% do Congresso é composto por mulheres.
Seria necessário também maior equilíbrio entre candidaturas de brancos e negros. Também garantir a representação de indígena e jovens, além de fortalecer os mecanismos de controle social sobre decisões relevantes, como os plebiscitos, referendos e projetos de iniciativa popular.

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