domingo, 26 de outubro de 2014

O BRASIL NÃO PODE VOLTAR AO PASSADO.

O Brasil não quer voltar atrás”, afirmam economistas

"O Brasil está vivendo uma profunda transformação social que interrompeu o ciclo histórico da desigualdade no País”. Essa declaração consta de documento assinado por vários economistas brasileiros, que declaram o seu apoio à Dilma Rousseff. O texto é assinado, entre outros, por Maria da Conceição Tavares, Luiz Gonzaga Belluzzo, Nelson Barbosa, Ricardo Carneiro, professor Unicamp e diretor do BID; Márcio Pochmann, professor da Unicamp; e Clemente Ganz, economista do DIEESE. Os economistas lembram que "o que está em jogo nesta eleição é a volta ao passado ou a continuidade do modelo que abre as portas do futuro. É a opção entre as políticas que serviram para perpetuar as desigualdades e o modelo que contribuiu para aprofundar a democracia, trazendo à luz milhões de novos cidadãos O Brasil está vivendo uma profunda transformação social que interrompeu o ciclo histórico da desigualdade no País. Nos últimos 12 anos, dezenas de milhões de pessoas tiveram acesso à economia formal e conquistaram um novo patamar de cidadania. Na base dessa transformação, está o modelo de desenvolvimento econômico com inclusão social iniciado no governo do presidente Lula e que prossegue no governo da presidenta Dilma Rousseff. Este modelo ampliou o acesso ao emprego, ao crédito e ao consumo. Combinado com a valorização dos salários e a transferência de renda, dinamizou o mercado interno, estimulou o investimento e promoveu o crescimento econômico, beneficiando a sociedade como um todo. A nova dinâmica da economia permitiu aumentar os investimentos sociais e em infraestrutura. O Brasil tornou-se mais robusto diante das oscilações internacionais. Mesmo no contexto econômico global mais adverso dos últimos tempos, o governo Dilma manteve seu foco no aumento do bem-estar da população, com ênfase na promoção da igualdade de oportunidades, para que todos possam progredir e realizar seus sonhos e aspirações. Em quatro anos, foram criados 5,5 milhões de empregos formais e a renda das famílias continuou a crescer. Dificuldades conjunturais existem e devem ser enfrentadas com firmeza; fazendo correções e ajustes sempre que necessário. Mas não podem servir de pretexto para um retorno às políticas econômicas do passado, que se voltavam apenas para uma parcela da população e, diante dos problemas, impunham à maioria o preço da recessão, do desemprego, do arrocho salarial e do corte dos investimentos sociais”, ressalta o documento.

Mulheres querem mais mudanças com Dilma

"Estamos com Dilma porque queremos mais mudanças e mais transformações e por que lutamos para erradicar toda a discriminação de raça, gênero, classe e orientação sexual”. Essa é a posição de um conjunto numeroso das mulheres brasileiras, que, em manifesto, declara apoio à Dilma Rousseff. "Estamos com Dilma porque, por toda sua vida, esta mulher teve coragem de enfrentar esse passado de injustiça para construir um presente em que caibamos mulheres e homens livres e iguais”, diz o documento, acrescentando que o segundo turno das eleições "é decisivo para definir o país que queremos para nós, mulheres de hoje, e para as próximas gerações. Há 12 anos, vimos uma mudança começar no país com a maior garantia de direitos e o combate à desigualdade como prioridade. Foram muitas as mudanças na política econômica e nas políticas sociais do governo que trouxeram para o debate político a urgência em acabar com as injustiças históricas do Brasil”.

Entidades negras apóiam Dilma

A Coordenação Nacional de Entidades Negras conclama a população afrodescendente do Brasil a votar em Dilma Rousseff, neste domingo, dia 26. Em manifesto, a CNEN afirma que "sabemos que o que está em jogo novamente nessas eleições são dois projetos e modelos de desenvolvimento econômico e social. Um representado pela presidenta Dilma mais os governos do Presidente Lula, que garantiram uma série de avanços à sociedade brasileira e à população negra em geral, e outro que representa a mesma elite e as mesmas oligarquias políticas que governaram o Brasil por mais de quinhentos anos e que condenaram a maioria do país à miséria e à pobreza. Dilma Rousseff significa a possibilidade de continuarmos a promover a inclusão social, a redução das desigualdades e da pobreza, da informalidade e do desemprego, fortalecer a democracia e garantir um modelo de desenvolvimento sustentável com igualdade de gênero, raça e etnia no país. A possibilidade de prosseguirmos nas conquistas da luta de combate ao racismo desde  a Constituição de 1988 (a lei Caó que criminaliza o racismo e o artigo 68 que permite a titulação das terras quilombolas) até os marcos legais que foram instituídos nos últimos anos no sentido de criar um conjunto de políticas de públicas de ação afirmativa no país: a lei 10.639 que estabelece a obrigatoriedade do estudo da História e da Cultura da África e dos Afro-brasileiros no currículo escolar de todo o sistema fundamental e médio, público e privado;  a lei 12.288/2010 que institui o Estatuto da Igualdade Racial; a lei 12.711/2012 que garante a reserva de 50% das vagas para os estudantes de escolas públicas, dentre estes os negros e as negras; a lei 12.990/2014 que estabelece cotas raciais em concursos públicos federais.  Da manutenção de importantes programas como o Brasil Quilombola e o Programa Universidade para Todos (PROUNI). Aécio Neves significa o regresso ao neoliberalismo, com as privatizações, a redução dos investimentos em políticas sociais e a criminalização dos movimentos sociais.  Para a população negra o bloqueio de nossas conquistas, o fortalecimento da proposta de redução da idade penal, anunciada durante sua campanha, que tornará ainda mais difícil a vida da juventude negra, que é vítima de um processo de genocídio em nosso pais”.

Estudantes e profissionais da Educação vão votar em Dilma

Estudantes, técnicos e professores do ensino superior público brasileiro declararam apoio à reeleição de Dilma Rousseff para o cargo de presidente da República Federativa do Brasil. Em manifesto, eles afirmam que "até 2002, assistimos a uma estagnação do ensino superior público no Brasil e constantes ameaças de privatização das Universidades Federais. O renascimento das Universidades Federais ocorreu com a eleição do presidente Lula, que implementou uma nova política educacional. Essa política de fortalecimento do Ensino Superior Público teve continuidade no mandato da presidente Dilma com a valorização da carreira universitária, o aumento do número de bolsas para a pós-graduação, a criação do programa "Ciência Sem Fronteiras" e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, a continuidade e ampliação do PIBID/CAPES com milhares de bolsas para acadêmicos/as e professores/as da rede pública, mais verba para projetos e uma série de editais para ensino, pesquisa e extensão, juntamente com vários outros programas de incentivo à inserção e permanência do jovem na universidade. Além disto, foi incentivada a expansão e a interiorização das universidades públicas, com a criação de mais 173 campi e 18 novas Universidades, tendo sido atendidas mais de 237 cidades do interior do país”. Em outro trecho do documento, os profissionais da Educação dizem que "acreditamos que para dar continuidade ao plano de desenvolvimento dos investimentos públicos que vêm sendo realizados pelo governo atual, devemos apoiar veementemente a candidatura de Dilma para presidente do Brasil, para garantir: (1) a valorização do ensino superior através da qualificação dos três pilares da educação superior – ensino, pesquisa e extensão; (2) o papel da universidade como centro catalisador do conhecimento científico, tecnológico, cultural e socioeconômico para os setores estratégicos do País; e (3) a defesa da universidade pública e gratuita com a inserção regional e de grupos antes excluídos da esfera acadêmica”.

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