quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Gaia em ação......natureza reagindo as agressões.

Estudo mostra reação da natureza a vazamento de petróleo ImprimirE-mail

Publicada em 11/01/12 13:37
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Bactérias encontradas no fundo do Golfo do México devoraram em pouco tempo o metano e outros poluentes químicos que compõem o petróleo
Um estudo financiado pelo governo americano revelou o poder que a própria natureza tem para lidar com a poluição. A pesquisa foi realizada na área de um dos piores desastres ambientais da história dos Estados Unidos.

Em abril de 2010, uma explosão na plataforma operada pela companhia BB matou 11 trabalhadores.

Causou o vazamento de 200 mil toneladas de gás metano e de mais de quatro milhões de barris de petróleo. Muitos cientistas previram que os poluentes permaneceriam na região por muitos anos.

Mas a natureza surpreendeu. Segundo um estudo publicado nesta terça-feira (10) pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, dois meses depois de o vazamento ter sido estancado, quase todo metano e uma parte do óleo jogados no mar já haviam desaparecido e um mês mais tarde, a maioria das substâncias tóxicas que estavam na superfície também sumiu.

Bactérias encontradas no fundo do Golfo do México devoraram em pouco tempo o metano e outros poluentes químicos que compõem o petróleo. Elas tiveram a ajuda das correntes oceânicas e também da geografia do Golfo.

Ele é cercado por três barreiras de terra nos lados norte, leste e oeste. As barreiras desviam as correntes, que não seguem numa única direção. A água bate e volta, alimentando as bactérias com o material tóxico. Assim, a colônia destes micro-organismos cresce, devorando os poluentes químicos.

Conversamos, pela internet, com o cientista David Valentine- um dos coordenadores da pesquisa.Para ele, ainda não é possível afirmar que o vazamento deixou de ameaçar a natureza, já que uma parte pequena dos poluentes ainda permanece no Golfo.

O cientista disse ainda que processos que ajudaram as bactérias no Golfo do México provavelmente não se repetiriam na costa brasileira, já que as correntes marítimas são muito diferentes.
Fonte: Jornal Floripa, com informações do Wall Street Journal das Américas


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Um comentário:

  1. Esse fato mostra que se não destruirmos ,de vez ,a natureza ela consegue se recuperar e voltar a vida.

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