sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

PETROBRÁS;RESPONSABILIDADE SOCIAL ...ZERO.


Greve no ComperjImprimirE-mail

Publicada em 15/02/12 10:22  
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Os trabalhadores dos diversos consócios de empresas que compõem a construção do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro – o COMPERJ, a segunda maior refinaria de petróleo do país, em Itaboraí, estão com as suas atividades paralisadas, por decisão da assembleia realizada ontem (14/02), às 07 horas, com a presença de mais 12 mil trabalhadores
 
 
A paralisação, segundo os trabalhadores e o sindicato da construção civil, vai servir pela última vez de alerta. Para o sindicato, "idênticas mobilizações de advertências no local de trabalho já foram dadas sem que os trabalhadores tenham sidos ouvidos".

O Sindipetro-RJ, muito atento, tem acompanhado as mobilizações prestando solidariedade aos companheiros em geral.
 
 
A paralisação é por tempo indeterminado, com assembleias pré-agendadas para os dias 23/02 e 28/02, sendo que a primeira só ocorrerá, caso as empresas consociadas não venham cumprir com o pagamento da PLR, que está previsto para o dia 20/02. Quanto à segunda data, esta terá a sua realização impreterivelmente, em independente da resposta da Pauta Reivindicatória.

Os trabalhadores do COMPERJ exigem: 

- Incorporação aos salários do abono de R$ 160,00;

- Aumento salarial de 18%;

- Acrescentar mais funções na relação de salários;

- Maior valorização de algumas funções;

- 02 (duas) horas extras intíneres diárias; “fome zero” (tíquete) de R$ 390,00 sem teto salarial;

- PLR sem teto salarial;

- Folga de campo a cada 60 dias com passagem de (ida e volta), tendo 05 (cinco) dias para os trabalhadores com moradia acima de 1.000 Km de distância e de 03 (três) dias para os de origem entre 250 Km e 1.000 Km independente dele estar alojado ou não.

A contra-proposta dos patrões inclui:

- Excluir o abono mensal dos salários, significando acabar de vez com o abono;

- Aumento de 8,5% com variação de algumas funções até 13,48%;

- O acréscimo acrescentar algumas funções;

- Concordam em valorizar algumas funções acima de 8,5% em 10%, 11% chegando no máximo em 13,48%; Nada de horas intíneres;

- Reajuste no “fome zero” de apenas 8,5%, que passaria para R$ 228,00, mantendo o aumento do teto de salário do encarregado;

- PLR com o mesmo teto limitado ao salário do encarregado, hoje em torno de R$ 3.200,00;

- Folga de campo a cada 90 (noventa) dias com passagem (ida e volta) com o critério: 05 (cinco) dias para os trabalhadores com moradia acima de 1.000 Km de distância e de 03 (três) dias para os de origem entre 500 Km e 1.000 Km, mas somente para os alojados. Os trabalhadores que moram em grupos ou independentes por alugueis próprios, vindos de outros estados estarão excluídos dessa obtenção de direito.

No meio da luta política, outras reivindicações aparecem:

- Críticas ao mal condicionamento dos trabalhadores e o descumprimento do ACT em vigor.

- O não pagamento do Adicional por Transferência (quando o trabalhador vem de um outro estado fichado pela mesma empresa) para exercer função de trabalho no COMPERJ. Para este trabalhador só lhe é concedido o alojamento porcamente;

- E a luta contra o baixo piso salarial de grande parte de profissionais.
 
Fonte: Agência Petroleira de Notícias, com informações do diretor do Sindipetro-RJ, José Maria Nascimento
Fotos: Samuel Tosta 


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2 comentários:

  1. TAL QUAL A AGENDA 21 DO COMPERJ A PREOCUPAÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL SÃO UMA FARSA GROTESCA.

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  2. A FRAUDE MONTADA DENTRO DO PROJETO COMPERJ É REVELADA E CONFIRMADA A CADA DIA,DESRESPEITO AOS TRABALHADORES,AO POVO,AO MEIO AMBIENTE,AS LEIS,AS NORMAS,AS DIRETRIZES ETC...TEM COMO SÍNTESE A FARSA DA AGENDA 21 COMPERJ,UMA VERGONHA.

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