terça-feira, 11 de agosto de 2015

O MESMO PARTIDO DA DIREITA...



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10 de agosto de 2015 11:58 AM

CNTE rejeitou política golpista
Conlutas/PSTU quer um governo de Temer?
Defensores do fim da greve sem conquistas, em São Paulo; do arrego diante do governo psolista de Macapá e de nenhuma paralisação no dia nacional de lutas, propõem "Fora Dilma" e são desmascarados

 Conlutas/PSTU propõe acabar com o governo Dilma, apoiando - de fato - o impeachment o que levaria o vice, Michel Temer ao comando do governo
Durante a realização da 2a. Plenária Intercongressual da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação), nos dias 7 e 8 passados, em Brasília, os representantes do PSTU/Conlutas apresentaram texto com texto intitulado “Basta de Dilma, de Cunha, Aécio e toda a corja”.
Com base em tal política interviram também no plenário do encontro, procurando explicar a reacionária posição de defender em um encontro de trabalhadores a derrubada do atual governo, mesma posição assumida pela direita pró-imperialista, liderada pelo PSDB, e única força política capaz – nas atuais condições – de viabilizar a queda do governo através de um golpe de estado; seja pela via “institucional” (impeachment no Congresso ou decisão da justiça) ou por outros mecanismos (intervenção militar etc.).
Os “antigovernistas” do PSTU/Conlutas procuraram ainda defender sua política do “nem... nem...”, afirmando que não participariam das manifestações do dia 16/08 – convocadas pela direita – mas que também não iriam às ruas junto com CUT, MST, UNE, MTST e partidos de esquerda (como PT, PCdoB e PCO), no dia 20 próximo, sob a alegação de que o ato contra o golpe teria um caráter direitista e que seus organizadores não aceitaram as exigências do PSTU.
Tais posições foram amplamente repudiadas pelo plenário com mais de 400 delegados de 45 entidades sindicais de todo o País.

A intervenção do PCO
Intervindo no plenário logo após os representantes da Conlutas/PSTU, o companheiro Antônio Carlos Silva, da direção nacional do PCO e da corrente Educadores em Luta, lembrou que ao contrário dos dirigentes das greves mais importantes dos professores, dos dirigentes das organizações nacionais e até internacionais dos trabalhadores, o PSTU que não têm qualquer espaço na TV para defender suas posições, o PSTU tinha recebido meia hora da Globo para explicar (sem conseguir) porque defende a derrubada do governo Dilma. Assinalou ainda que essa política se opõe à tudo o que já foi ensinado e defendido pelos marxistas e revolucionários, destacando que Lênin e os bolcheviques procuraram educar as massas em 1917, na Rússia, com a palavra-de-ordem de “fora os ministros capitalistas” e que o PSTU ao chamar o PT, a CUT, o MST etc. a romperem com o governo e propor o “fora Dilma, está levantando a reivindicação de “fora os ministros socialistas”, que governe Temer e a direita (acesse e veja a intervenção do PCO em https://www.youtube.com/watch?v=SZkxAAtHWNo&feature=youtu.be ou na íntegra as intervenções do primeiro dia em http://www.cnte.org.br/index.php/component/content/article/9-sem-categoria/14214-tv-cnte?videoid=eAXuFrRjMMc)
O PCO também chamou atenção do militantes do PT e da CUT para o fato de que é preciso abandonar a posição passiva e muitas vezes de capitulação diante da direita golpista e mobilizar amplamente contra o Golpe, convocando os trabalhadores e a juventude a saírem às ruas. Para isso é necessário realizar um ampla campanha, “colocando o problema dos golpe nos boletins dos sindicatos, discutir nas escolas, sem vacilação”, afirmou o dirigente do partido.

Manifesto contra o golpe e em defesa dos royalties para a Educação

Refletindo o posicionamento majoritário na Plenária, ao final do encontro foi aprovada um manifesto (cuja versão final ainda não foi disponibilizada) trazendo um posicionamento da CNTE diante da situação política, se opondo ao golpe e à retirada de direitos dos trabalhadores diante da crise. De forma especial, o documento denuncia a proposta do senador José Serra (PSDB) de acabar com o favorecimento da Petrobrás na exploração do pré-sal, como parte da politica tucana de defesa dos interesses dos monopólios estrangeiros, de privatização total da petrolífera e de ataque ao ensino público.
Segundo o presidente da CNTE, Roberto Leão, “O manifesto é em defesa da democracia e contra o golpe e a retirada de direitos. Os royalties de petróleo são da educação, reafirmando o compromisso inegociável com a democracia”.




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