CNV: se é crime
contra a humanidade,
Lei da Anistia acabou
CNV não tem coragem de exigir o fim da Lei da Anistia, mas abre o caminho.
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A Comissão da Meia Verdade não teve coragem de enfrentar os militares vencedores de 1964.
A Comissão da Meia Verdade tirou da tomada a conexão da cadeira do dragão e, de uma forma bem brasileira, macunaímica, entregou à sociedade o dever irremediável de condenar os generais torturadores.
O ansioso blogueiro contempla o Dia Universal dos Direitos Humanos, desde Buenos Aires.
E aqui, com vergonha de ser brasileiro, reproduz o texto desta Folha torturadora, a Folha de São Paulo, sobre o papel covardemente conciliador da CVN:
Em tempo: quando o Supremo Tribunal Federal – que materializou o crime de anistiar a Lei da Anistia – for julgar o primeiro processo que reveja a Lei da Anistia, o relator sorteado será Gilmar Mendes.
A Comissão da Meia Verdade tirou da tomada a conexão da cadeira do dragão e, de uma forma bem brasileira, macunaímica, entregou à sociedade o dever irremediável de condenar os generais torturadores.
O ansioso blogueiro contempla o Dia Universal dos Direitos Humanos, desde Buenos Aires.
E aqui, com vergonha de ser brasileiro, reproduz o texto desta Folha torturadora, a Folha de São Paulo, sobre o papel covardemente conciliador da CVN:
Em tempo: quando o Supremo Tribunal Federal – que materializou o crime de anistiar a Lei da Anistia – for julgar o primeiro processo que reveja a Lei da Anistia, o relator sorteado será Gilmar Mendes.
RELATÓRIO AFIRMA QUE CRIMES CONTRA A HUMANIDADE FORAM SISTEMÁTICOS
A Comissão Nacional da Verdade determinou, em relatório final divulgado nesta quarta-feira (10), que 377 pessoas são responsáveis pelas graves violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988.
O trabalho do grupo incluiu dentre os culpados pelas mortes, torturas, desaparecimentos forçados, ocultações de cadáveres e prisões arbitrárias os cinco generais que presidiram o país durante o regime, ministros, além de outros militares e policiais diretamente envolvidos na repressão política.
No documento, entregue nesta manhã no Palácio do Planalto à presidente Dilma Rousseff (que foi presa e torturada pelos militares), os seis comissários afirmam que as práticas foram “crimes contra a humanidade” e fizeram parte de uma política sistemática, que funcionou durante os 21 anos de ditadura.
Essa conclusão contraria o argumento, usado pelas Forças Armadas desde os anos 1960 e refletido em parte da historiografia sobre o tema, de que os abusos eram marginais e obra de um grupo pequeno de radicais.
“Na ditadura militar, a repressão e a eliminação de opositores políticos se converteram em política de Estado, concebida e implementada a partir de decisões emanadas da presidência da República e dos ministérios militares. Operacionalizada através de cadeias de comando que, partindo dessas instâncias dirigentes, alcançaram os órgãos responsáveis pelas instalações e pelos procedimentos diretamente implicados na atividade repressiva, essa política de Estado mobilizou agentes públicos para a prática sistemática de detenções ilegais e arbitrárias e tortura, que se abateu sobre milhares de brasileiros, e para o cometimento de desaparecimentos forçados, execuções e ocultação de cadáveres”, diz o documento.
(…)
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