sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SÓ NA JUSTIÇA...

  • .
Sexta 23 Agosto 2013

Sinticom entra na Justiça para garantir pagamentos de rescisões da Multitek

 ITABORAÍ E SÃO GONÇALO - O Sinticom (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Pesada, Montagem e Manutenção Industrial de São Gonçalo, Itaboraí e Região) está acionando a Justiça para garantir os direitos de mais de 400 trabalhadores demitidos da Multitek Engenharia – contratada da Petrobras nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O presidente do Sinticom, Manoel Vaz, está surpreso e indignado com a atitude a Multitek já que os representantes da empresa tinham afirmado, em 9 de agosto, que iriam honrar os pagamentos das rescisões de contrato dentro do prazo legal de 10 dias.
“Fica evidente que a empresa não tinha os recursos próprios e contava com repasse dos faturamentos da Petrobras – o que não se efetivou”, aponta Manoel Vaz.
Diante do fato, o Sinticom vai atuar em duas frentes. No campo jurídico, o sindicato está ajuizando ação cautelar para buscar recursos tanto da contratada (Multitek) quanto da contratante (Petrobras) para garantir a quitação das rescisões.
De acordo com o presidente do sindicato, Manoel Vaz, a segunda frente de ação é procurar o quanto antes as demais empresas que atuam no Comperj para tratar da recontratação dos trabalhadores demitidos da Multitek.
“Estamos também agilizando, além da garantia dos direitos rescisórios dos trabalhadores, a baixa imediata da Carteira de Trabalho para facilitar o novo vínculo empregatício”, explica Manoel Vaz.
Para um dos advogados do Sinticom, Dr. Amaury Rinaldo Paciello, a Multitek está alegando não ter dinheiro para quitar as verbas rescisórias porque não teria recebido recursos da Petrobras. “Mais de 400 trabalhadores foram demitidos sem justa causa e os prazos legais não foram cumpridos”, lembra Paciello. De acordo com ele, para a Justiça quem responde subsidiariamente é a Petrobras – por ser a real beneficiária da mão de obra. “Por isso, os trabalhadores podem ter certeza de que o Sinticom, na figura de seu presidente, vai usar de todos os mecanismos jurídicos e há grande possibilidade do juiz se sensibilizar com um caso tão grave quanto este”, diz o advogado.
Fonte : Imprensa do Sinticom

Nenhum comentário:

Postar um comentário