terça-feira, 8 de maio de 2012

VETA DILMA.


Novo Código Florestal deve ser vetado por DilmaImprimirE-mail

Publicada em 08/05/12 16:31  
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Com a certeza de que a presidenta brasileira, Dilma Rousseff, vetará o novo Código Florestal, as análises giram hoje em torno de se a rejeição da mandatária será total ou parcial
 
Os pontos contrários ao esperado pelo Governo no texto, como a anistia aos desmatadores e a redução da zona de proteção de bosques nas margens de espelhos de água, nas áreas de preservação permanente, foram suficientes para assegurar que Dilma utilizará seu direito ao veto.

A segurança parte das próprias declarações da mandatária brasileira, que desde o início das discussões da proposta no Congresso Nacional, manifestou seu desacordo com o perdão aos desmatadores.

Integrantes do governo brasileiro e ambientalistas também expressaram sua rejeição às mudanças introduzidas na Câmera de Deputados ao texto anteriormente aprovado pelo Senado Federal.

No Senado Federal, o Executivo tinha conseguido passar um texto, ainda que não ideal, ao menos mais equilibrado quanto à preservação das florestas brasileiras, em particular a Amazônia, mas na Câmara do Deputados, a bancada ruralista conseguiu modificar a lei a seu favor.

Os ruralistas - que se aliam independentemente de filiações políticas- são os legisladores que estão a favor do agronegócio e da pecuária, ou aqueles que defendem os interesses das grandes empresas madeireiras.

Entregue ontem no Palácio de Planalto após ser assinado pelo presidente da Câmera de Deputados, Marco Maia, a presidenta tem agora até o próximo dia 25 para vetar total ou parcialmente a proposta, e apresentar um texto alternativo.

A campanha nacional pelo NÃO da presidenta ao novo Código Florestal leva por lema a frase: "Veta, Dilma". Com certeza o Brasil perderá seu prestígio de na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, sediada no Rio de Janeiro, caso as mudanças no Código Florestal sejam aprovadas.
 
Fonte: Alejandro Gomez, Prensa Latina - editado pela Agência Petroleira de Notícias 

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