terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O MESMO PSDB DE SEMPRE.

Caso Alstom: 11 denunciados pelo Ministério Público viram réus

  • Empresa teria pago R$ 23,3 milhões para obter um aditivo de contrato com a empresa de energia paulista

SÃO PAULO - A Justiça aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) e tornou réus 11 pessoas nesta terça-feira por suposto envolvimento em irregularidades no aditivo de um contrato assinado em 1998 pela Alstom com a Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE), do governo de São Paulo.
O MPF havia apresentado denúncia contra 12 pessoas, mas o juiz Marcelo Costenaro Cavali, da 6ª Vara Federal Criminal, entendeu que os crimes pelos quais Jean Marcel Jackie Lannelongue era acusado estão prescritos. A Alstom é acusada de ter pago R$ 23,3 milhões de propina entre 1998 e 2003 para evitar a realização de uma licitação e obter um aditivo de contrato durante os governos de Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. O contrato, assinado pela EPTE com a Alstom e mais rês empresas, previa o fornecimento de equipamentos para a construção e ampliação de três estações de energia, num valor atualizado de R$ 181,3 milhões.
Foi a primeira denúncia criminal do caso, investigado há cinco anos. De acordo com o MPF, Jonio Kaham Foigel, Thierry Charles Lopez de Arias e Daniel Maurice Elie Huet eram coordenadores do esquema. Já Cláudio Luiz Petrechen Mendes e Jorge Fagali Neto teriam atuado como lobistas.
Romeu Pinto Junior, José Geraldo Villas Boas, Jean Marie Marcel Jackie Lannelongue, Jean Pierre Charles Antoine Courtadon e Sabino Indelicato ficaram encarregados de distribuir os valores aos destinatários por meio de suas empresas offshore. O então diretor financeiro da Eletropaulo e presidente da EPTE José Sidnei Colombo Martini e o então diretor técnico Celso Sebastião Cerchiari também foram denunciados por participação no esquema. Os réus vão responder pelos crimes de corrupção (ativa e passiva) e por lavagem de dinheiro.

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