Publicada em 10/04/12 16:56
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Um vazamento de "gotículas de petróleo a partir do solo marinho" foi detectado domingo no campo de Roncador, explorado pela Petrobras na Bacia de Campos, informou ontem a Agência Nacional de Petróleo (ANP)
O vazamento, que foi descoberto por meio de inspeções submarinas com robôs operados remotamente (ROVs), ocorre a 500 metros da divisa de Roncador com o campo de Frade, operado pela Chevron, onde também foi registrado um vazamento em novembro do ano passado.
Segundo a ANP, ainda não foi identificada nenhuma mancha na superfície do mar. Amostras de óleo serão analisadas para identificar a origem do petróleo e os resultados devem ser conhecidos em 48 horas.
O campo de Roncador, localizado a 120 km da costa do Rio de Janeiro, é o segundo maior produtor de petróleo do país, com 256 mil barris/dia, abaixo apenas de Marlim Sul, na mesma bacia, que produz 313 mil barris/dia, segundo dados da ANP. Descoberto em 1996, o campo foi a maior descoberta de petróleo do país na década de 1990.
Com bases nas informações fornecidas pela ANP e a Petrobras, ainda não está claro se existe conexão entre o vazamento em Roncador e o acidente no campo vizinho de Frade. No ano passado, houve vazamento de 2,4 mil barris de óleo em Frade, durante perfuração de um poço,
Em março deste ano, a Chevron comunicou à ANP sobre novo vazamento de óleo, em menor proporção no campo. A produção de petróleo em Frade está suspensa desde 16 de março.
Comunicado à imprensa
Em comunicado à Imprensa a Petrobrás admitiu o vazamento:
" A Petrobras informa que na tarde deste domingo (8/04), durante inspeção submarina, foi identificada uma exsudação de gotículas de óleo no solo marinho do Campo de Roncador, localizado a 120 quilômetros da costa do Rio de Janeiro e a cerca de 500 metros do limite com o Campo de Frade.
Não foi localizada nenhuma mancha de óleo na superfície do mar e amostra das gotículas de óleo foi coletada para análise e identificação de sua origem.
As autoridades competentes foram informadas da situação. "
Fonte: Cláudia Schüffner e Rodrigo Polito, Valor Econômico. E Agência Petrobrás, com edição da Agência Petroleira de Notícias
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