quinta-feira, 15 de março de 2012

TODOS JUNTOS

Lançamento da Campanha “Todos pela Energia” lota Câmara Municipal do Rio        
Como parte das mobilizações no Rio de Janeiro da Jornada Nacional de Lutas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) foi lançada a campanha “Todos pela Energia”, ontem (13), na Câmara Municipal. Com a campanha, a Plataforma Operária e Camponesa da Energia, da qual fazem parte o MAB, o MST, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a CUT, a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) e o Sindipetro-RJ, entre outros, denunciaram a privatização da energia
Com um plenário cheio de representantes dos mais diversos movimentos sociais do campo e da cidade, Gilberto Cervinski, da coordenação nacional do MAB, discursou contra qualquer privatização ou concessão da água ou energia:


- “É uma luta do povo brasileiro e é uma luta de classes. Toda lei que oprime o povo tem que acabar. Não existe outro caminho senão combater a privatização!”
Cervinski, lembrou que o governo muitas vezes é leniente com os empresas de energia: “aqui no Rio de Janeiro mesmo, os bueiros continuam explodindo, e a Agência Nacional de Energia Elétrica concede aumentos à Light”.
A mesa presidida pelo vereador Eliomar Coelho (Psol- RJ) reuniu representantes do movimento sindical, camponês, além de outros parlamentares. O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol – RJ) lembrou que as privatizações da década de 90 foram um triste período de “estado mínimo e estado policial máximo”. Segundo ele, quando a água, a energia e outros bens viram mercadoria é porque a vida humana também perdeu o seu valor:


- “Vejam o exemplo da Vale, que privatizada, tornou-se uma das empresas campeãs em denúncias de maus-tratos ao trabalhador, ao meio-ambiente e às comunidades atingidas. O respeito à vida humana deve vir em primeiro lugar sempre.”


Representando o Sindipetro-RJ, o coordenador geral Emanuel Cancella parabenizou o MAB por trazer a luta do campo para a cidade e defendeu um dos principais motes da Campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso”: o uso dos recursos minerais para sanar a dívida social que o governo tem com o povo brasileiro. Foi distribuído entre os presentes o Manifesto da Campanha do Petróleo por um Novo Modelo de Desenvolvimento.


- “Água e energia não são mercadorias. A presidente Dilma tem que ouvir as reivindicações do MST, do MAB e da Via Campesina para que possamos construir um novo tipo de sociedade”, afirmou Cancella.
Marina Santos, da coordenação nacional do MST, saudou os integrantes do Movimento dos Atingidos pelas Barragens como irmãos e os parabenizou pela jornada de lutas que o promoveram por todo o Brasil. Segundo ela, "o fim da privatização da água e da energia, assim como a campanha pela redução das tarifas de energia são bandeiras que beneficiam todos os brasileiros, do campo e da cidade." Além disso, a luta do MAB em denunciar os favorecimentos da Agência Reguladora de Energia com as empresas concessionárias é um alerta para toda sociedade.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Fotos: Samuel Tosta

Um comentário:

  1. Enquanto isso a Petrobrás,em Maricá usa os vendidos da agenda21 Comperj paraenganar o povo auxiliados pela agenda 21 do Estado...VERGONHA !!!!!!

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