Um ato em frente ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no Rio de Janeiro, reuniu cerca de 200 pessoas. Os manifestantes levaram um boneco de Carlos Minc com nomes de "empreendimentos que prejudicam a natureza e as populações". As marcas foram coladas no colete, tradicional vestimenta do secretário do Ambiente. No final do protesto a alegoria, que exibia os símbolos de empresas como EBX e Chevron, foi enforcada.

Minc foi acusado de conceder licenças ambientais por pressões econômicas. Jacir do Nascimento, do bairro carioca Santa Cruz, denunciou os impactos na saúde dos moradores do entorno da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA). Ele disse ainda que mais de 8 mil pescadores deixaram de trabalhar na região desde a chegada da empresa.



Leal criticou a economia verde, que será defendida durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Já o padre Geraldo João Lima, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), lembrou que os impactos dessa política têm afetado as cidades, mas também o campo. Por isso, defendeu a agroecologia contra o agronegócio, que “não planta pensando na saúde dos povos”.

Manifestações como essa no Rio de Janeiro, cidade que recebe a Cúpula dos Povos, ocorreram em outras partes do Brasil. Países como Colômbia, Argentina, Honduras, República Dominicana, Espanha, Suíça, Suécia, País Basco, Bélgica e Estados Unidos também realizaram atividades contra a mercantilização da natureza e em defesa dos bens comuns, eixos do evento alternativo à Rio+20.
Fonte: Agência Pulsar
Fotos: Samuel Tosta
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