terça-feira, 31 de dezembro de 2024
TOCANDO EM FRENTE...
Mercado de trabalho bate recordes em 2024, mas informalidade e salário são problema
Desemprego atingiu menor nível da história, mas isso não garante alta do bem-estar para trabalhadores brasileiros
Vinicius Konchinski
Brasil de Fato | Curitiba (PR) | 30 de dezembro de 2024 às 17:00
Atualmente, há mais trabalhadores dividindo-se entre dois empregos para conseguir se sustentar - Reprodução
O mercado de trabalho brasileiro bateu recordes positivos em 2024. A taxa de desemprego chegou a 6,1% no trimestre encerrado em novembro, a menor já registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a proporção de pessoas com idade para trabalhar e efetivamente trabalhando chegou a 58,8% do total, superando assim os 58,5% alcançados em 2013, ainda antes da recessão e da pandemia.
No mesmo trimestre, o IBGE registrou o maior número de pessoas ocupadas da história do país: 103,9 milhões de trabalhadores. Desses, 39,1 milhões trabalhavam para empresas do setor privado com carteira assinada, outro recorde.
Gráfico do IBGE mostra a taxa de desemprego na mínima histórica do país / Reprodução/IBGE
Ainda no mesmo período, entretanto, a proporção de trabalhadores informais na população ocupada chegou a 38,7%. Até outubro, 40,3 milhões de trabalhadores do país não tinham direitos trabalhistas assegurados, o maior número da história, maior até do que a quantidade de trabalhadores com carteira.
Segundo o IBGE, o rendimento médio do trabalhador brasileiro melhorou e chegou a R$ 3.285. Ainda assim, o rendimento médio é menor do que o registrado em 2020: R$ 3.292.
Gráfico do IBGE mostra como o trabalhador brasileiro, em média, ganha menos do que em 2020 / Reprodução/IBGE
"Houve uma recuperação de algo que havíamos perdido na pandemia, mas isso não veio acompanho de um povo saltitante de felicidade pelas ruas", resumiu a economista e especialista em mercado de trabalho do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lúcia Garcia. "É preciso moderação e criticismo. A verdade é que o trabalhador brasileiro ganha mal e trabalha em empregos precários."
"O IBGE estima que há cerca de 66 milhões de pessoas em idade de trabalhar, mas fora da força de trabalho ativa. A força de trabalho subutilizada [que trabalha menos horas do que gostaria] é estimada em 18 milhões de pessoas", acrescentou Clemente Ganz Lúcio, sociólogo e coordenador do Fórum das Centrais Sindicais. "O mercado de trabalho é heterogêneo, desigual, precário e vulnerável, e tem milhões de trabalhadores que desejam empregos e salários de qualidade."
Bem-estar
Para Garcia, o bem-estar do trabalhador é a variável mais importante do mercado de trabalho. É, porém, a mais difícil de ser medida.
Segundo ela, apesar de o Brasil ter hoje mais pessoas empregadas, o trabalhador não está tão feliz quando estava há dez anos, por exemplo.
Hoje, descreveu Garcia, há mais trabalhadores dividindo-se entre dois empregos para conseguir se sustentar. Há mais gente trabalhando como prestador de serviço quando deveria ser empregado com carteira assinada. Há também mais trabalhadores dedicando horas do seu dia a aplicativos que não lhe garantem renda ou direitos básicos.
"É cada vez mais normal você entrar num carro de aplicativo e ser conduzido por um motorista que, na verdade, está fazendo um extra depois de deixar o emprego", disse ela. "Esse trabalhador está empregado na estatística e com rendimento. Mas precisa trabalhar 12 horas por dia para se manter, às vezes sem direito a descanso."
A falta de tempo de descanso, aliás, é o que tem impulsionado as discussões do fim da escala de trabalho 6x1 no país, lembrou Garcia.
Reforma trabalhista
Garcia lembrou também que a reforma trabalhista de 2017 abriu espaço para a precarização das relações de trabalho no país, prejudicando o bem-estar do trabalhador. A mudança das normas de trabalho criou, por exemplo, o contrato de trabalho intermitente, em que o empregado não tem uma jornada fixa e recebe um salário conforme a demanda do empresário.
Na estatística, o trabalhador intermitente aparece como empregado, com carteira assinada. De acordo com um levantamento do Dieese, porém, eles recebiam em média R$ 762 por mês em 2023, ou seja, 58% do valor do salário mínimo vigente na época, R$ 1.320. Entre mulheres e jovens, a remuneração mensal média foi ainda mais baixa, de R$ 661.
Ainda segundo o Dieese, apenas um quarto dos trabalhadores intermitentes ativos em dezembro de 2023 recebeu ao menos um salário mínimo. Somente 6% receberam, em média, dois salários mínimos ou mais.
Ações do governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a prometer em sua campanha eleitoral que, durante seu novo governo, atuaria para regulamentar o trabalho por aplicativos e para revisar pontos da reforma trabalhista, sancionada por Michel Temer (MBD).
Dois anos depois, nada foi apresentado pelo governo acerca da reforma. Um projeto para regulamentar o trabalho de motoristas de automóveis de plataformas digitais foi apresentado, mas sequer foi votado.
"O ambiente no Congresso para tratar do mundo do trabalho é muito complicado", ponderou Ganz Lúcio, do Fórum das Centrais. "O que tem predominado no próprio Congresso são agendas ainda mais retrógradas e mais conservadoras, que eliminam direitos e flexibilizam relações de trabalho, o que diminui a capacidade sindical de atuação."
Garcia, do Dieese, confirma o cenário. Se preocupa, porém, com a falta de força política do governo para buscar soluções. "O governo consegue cuidar dos pobres com programas sociais, mas não consegue cuidar dos trabalhadores. Será que um dia todos vamos viver de Bolsa Família?", criticou.
Jovens
Em 2023, segundo o IBGE, o percentual de pessoas com idade entre 15 e 29 anos trabalhando também atingiu um recorde: 43,2% estão ocupados e 12,6% estão ocupados e estudando.
O percentual de jovens que não trabalha nem estuda baixou ao menor nível já medido pelo IBGE: 21,2%. Já a proporção de jovens que só estuda reforçou uma tendência de queda recente: são 23% contra 26,6% em 2021.
"Parte dos jovens hoje precisa trabalhar. Outra parte está trabalhando e deixando o estudo em segundo plano porque não vê clareza de que isso faz sentido", ponderou Garcia.
O sociólogo Thiago Torres, conhecido nas redes sociais como "Chavoso da USP", ratificou tal cenário, principalmente entre os jovens da periferia. "Eu vejo que, atualmente, esses jovens não têm nenhuma perspectiva de futuro, mas muitas ilusões de futuro. Não têm 'perspectivas de futuro' no sentido de não conseguirem olhar para frente e traçar metas concretas, principalmente voltadas ao trabalho, ao estudo e à melhora de vida", disse.
Ele ressaltou que, mesmo com a melhora recente, 10,3 milhões de pessoas de 15 a 29 anos não trabalham nem estudam no Brasil, o que "não é nada pequeno". Apontou que a situação atinge principalmente os historicamente excluídos. "Dentro desses 10,3 milhões, 45,2% são mulheres pretas ou pardas e 23,4% são homens pretos ou pardos. Mulheres brancas são 18,9% e homens brancos, 11,3%."
Usando esses dados, Torres confirmou que muitos que não estudam nem trabalham, na verdade, não tiveram oportunidade para isso. Parte deles, no entanto, afastou-se da escola e da universidade após um "desmonte" do ensino público.
"Houve um forte processo de desmonte da educação pública brasileira nos últimos anos, do ensino básico ao superior. O maior ataque ao ensino básico foi o 'novo' Ensino Médio, que tornou a universidade muito mais inacessível aos adolescentes e jovens pobres, periféricos e da escola pública", afirmou.
Parte do afastamento dos jovens da educação está registrada em dados de inscrições no Enem. Em 2014, 8,7 milhões de estudantes se inscreveram na prova que dá acesso à universidade. Em 2024, foram 4,3 milhões – quase 50% menos.
Edição: Thalita Pires
PARABÉNS PRESIDENTE LULA !!!!
Lula assina decreto que aumenta salário mínimo para R$ 1.518 em 2025
Reajuste do piso nacional, de 7,5%, foi comprimido pelas regras aprovadas no pacote de corte de gastos do governo
Redação
Brasil de Fato | Curitiba (PR) | 30 de dezembro de 2024 às 19:36
Salário minimo superaria os R$ 1.520 caso governo Lula não tivesse decidido cortar gastos - Reprodução / Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta segunda-feira (30) um decreto que eleva o salário mínimo dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.518. O novo valor do piso passa a vigorar a partir do dia 1º de janeiro.
O aumento de R$ 106 – ou seja, de 7,5% – foi calculado com base na lei que faz parte do pacote de corte de gastos elaborado pelo governo em novembro. O pacote alterou a política de valorização do salário mínimo, limitando os aumentos às regras do arcabouço fiscal.
Na prática, isso comprimiu o aumento do piso nacional em 2025.
A política de valorização do mínimo previa que ele fosse reajustado com base na inflação de 2024, mais o percentual de crescimento da economia nacional em 2023.
No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,2%, de acordo com a última revisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a inflação deve fechar o ano em 4,7%. Somadas as duas porcentagens, teríamos um aumento de 7,9%.
Considerada essa conta, o salário mínimo deveria chegar a R$ 1.523.
O arcabouço fiscal, no entanto, diz que as despesas do governo não podem crescer mais do que 2,5%, além da inflação. Com o mínimo enquadrado na regra, o crescimento de 3,2% em 2023 acabou desconsiderado. O mínimo ficou em R$ 1.518.
"O salário mínimo poderia ser maior", lamentou a economista Juliane Furno, comentarista do podcast Três por Quatro, do Brasil de Fato. "É, sim, uma perda para a política social mais potente brasileira."
Segundo ela, desde 2006, quando Lula, ainda no seu primeiro mandato como presidente, elaborou uma regra para reajuste do mínimo, trabalhadores passaram a ter direito a uma parcela do ganho de produção nacional. Hoje, com o pacote de corte de gastos, essa parcela transferida aos empregados foi reduzida.
Aprovada pelo Congresso no último dia do ano legislativo, o limite para alta do salário mínimo deverá gerar economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos cinco anos. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, cada R$ 1 de aumento do salário mínimo eleva os gastos em R$ 392 milhões, principalmente por causa da Previdência Social e dos benefícios vinculados ao mínimo, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Furno ressaltou, contudo, que o pacote de corte de gastos trouxe benefícios. Antes, se a economia não crescia, não havia aumento real para o piso. Agora, ele passará a subir pelo menos 0,6% além da inflação, como manda o arcabouço.
"Na pior das hipóteses, o salário mínimo vai crescer a inflação mais 0,6%, que é o piso do arcabouço fiscal."
*Com informações da Agência Brasil
DE VENTO EM POPA...
Shoppings têm melhor faturamento de Natal em cinco anos; lojas de rua também sentem melhora
Resultado positivo é reflexo da "confiança do público, da melhoria da renda das famílias e da baixa do desemprego", diz presidente de associação
30 de dezembro de 2024, 20:34 h
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Shopping no centro de Brasília
Shopping no centro de Brasília (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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Guilherme Paladino
247 - Os shopping centers brasileiros registraram o melhor desempenho de Natal dos últimos cinco anos, conforme noticiado pela coluna Radar da Revista Veja, com base no Índice Cielo do Varejo Ampliado, elaborado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Entre os dias 19 e 25 de dezembro de 2024, as vendas nos shoppings cresceram 5,5% em comparação ao mesmo período de 2023, superando o crescimento geral do varejo, que foi de 3,4%.
No período, o setor movimentou R$ 5,94 bilhões, ultrapassando o recorde da série histórica iniciada em 2019, quando o faturamento foi de R$ 5,5 bilhões. O ticket médio das compras também subiu, alcançando R$ 213,83, um aumento de 3,3% em relação ao Natal de 2023, quando a média foi de R$ 207,04.
Desempenho nas lojas de rua - O comércio de rua também sentiu os reflexos do aquecimento das vendas natalinas. O ticket médio foi de R$ 109,47, representando um crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior. Apesar de movimentarem valores menores, as lojas de rua também comemoraram a recuperação no período mais importante para o varejo.
Reflexo da retomada econômica - Para Glauco Humai, presidente da Abrasce, "o crescimento registrado neste período simbolicamente relevante para o varejo é um reflexo da confiança do público, da melhoria da renda das famílias e da baixa do desemprego, além da diversificação de ofertas e experiências disponíveis nos shoppings”.
BANDIDAGEM.
Moraes proíbe visitas a ‘kid preto’ investigado por golpe após Exército encontrar eletrônicos em panetone
A irmã do tenente-coronel Rodrigo Bezerra tentou esconder um cartão de memória, um fone de ouvido e um cabo USB dentro de uma caixa de panetone
30 de dezembro de 2024, 15:56 h
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Rodrigo Bezerra Azevedo
Rodrigo Bezerra Azevedo (Foto: Reprodução)
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Otávio Rosso
247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu as visitas ao tenente-coronel Rodrigo Bezerra, um dos “kids pretos” investigados por participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022. A determinação veio após a irmã de Bezerra tentar esconder um cartão de memória, um fone de ouvido e um cabo USB dentro de uma caixa de panetone que seria entregue ao militar. As informações são do g1.
O fato ocorreu no último sábado (28), quando a mulher se dirigiu ao Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, com uma caixa de panetone. Ao passar na revista, o detector de metal apitou, e a mulher revelou a presença do fone de ouvido.
“Após abertura da caixa de panetone para fins de verificação, foi constatado que no interior da mesma havia um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória. O referido material foi apreendido e se encontra custodiado no PIC [Pelotão de Investigações Criminais]”, diz a ocorrência.
Rodrigo Bezerra foi preso no dia 19 de novembro, durante a operação Contragolpe, da Polícia Federal. Ele ficou detido no Rio de Janeiro até o dia 2 de dezembro, quando o STF autorizou a transferência dos “kids pretos” envolvidos na trama golpista para Brasília.
PARABÉNS MINISTRO...
Dino bloqueia emendas de comissão do Senado não empenhadas até o dia 23/12
Emendas foram indicadas por líderes do Senado em ofício encaminhado ao governo
30 de dezembro de 2024, 19:34 hAtualizado em 30 de dezembro de 2024, 21:56 h
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Flávio Dino
Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)
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Leonardo Sobreira
Conjur - O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, bloqueou nesta segunda-feira (30/12) o pagamento de emendas de comissão do Senado, ressalvadas as já empenhadas até a última segunda (23/12).
As emendas foram indicadas por líderes do Senado em ofício encaminhado ao governo federal. O valor total chega a R$ 2,5 bilhões.
O magistrado adotou entendimento semelhante ao da decisão que bloqueou R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão da Câmara: ele argumentou que não foram juntadas atas demonstrando que os valores indicados foram aprovados pelas comissões.
“Não houve a juntada das atas aprovando as indicações (ou especificações) dos senhores líderes, o que conduz à mesma contradição visceral: como empenhar uma ’emenda de comissão’ cuja indicação do beneficiário e o valor a ser a ele repassado não foram aprovados pela comissão?”, questionou Dino.
Da maior importância
Segundo o ministro, o controle pelas comissões não é um “detalhe de menor importância”, sendo inconstitucional o “voto de liderança”, sem aprovação em comissão, para determinar a destinação das emendas.
“Esse controle pelo colegiado parlamentar não é um detalhe de menor importância, na medida em que todos os senhores senadores são iguais no que se refere ao emendamento no processo legislativo orçamentário.”
No começo deste mês, Dino estabeleceu regras para o pagamento de emendas. Nelas, determinou que as emendas de comissão precisam ser autorizadas por comissões permanentes da Câmara e do Senado, com informações sobre indicações dos parlamentares solicitantes ou apoiadores.
No último dia 12, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados suspendeu o funcionamento de todas as comissões permanentes. Na sequência, 17 líderes partidários enviaram ao governo ofício pedindo o pagamento de 5.449 emendas, totalizando R$ 4,2 bilhões. O pagamento foi posteriormente bloqueado por Dino.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
O MESMO DE SEMPRE....
Eduardo Bolsonaro usa erro do Google para postar fake news sobre cotação do dólar
O deputado publicou ironias contra o presidente Lula
25 de dezembro de 2024, 20:00 h
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Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
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247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e compartilhou fake news divulgada pelo Google sobre a cotação do dólar. “Presente de Natal do Lule. Mas 2025 vai melhorar, é tudo mera especulação dos malvadões do mercado. Confia”, escreveu o parlamentar na rede social X.
A página do buscador Google exibia a cotação da moeda norte-americana a R$ 6,38. No entanto, o mercado financeiro não operou nesta terça-feira (24) e quarta-feira (25) devido ao recesso de Natal.
A última cotação oficial da moeda norte-americana havia fechado em R$ 6,185 na segunda-feira (23). Comandada por Jorge Messias, a Advocacia-Geral da União está elaborando um ofício que será entregue ao Banco Central para tratar do ocorrido.
FASCISMO
Trump volta a defender tomada do canal do Panamá, do Canadá e da Groenlândia
As ameaças foram feitas em uma publicação na plataforma Truth Social
25 de dezembro de 2024, 21:06 h
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Donald Trump em Phoenix
Donald Trump em Phoenix (Foto: Cheney Orr / Reuters)
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Bianca Penteado
247 – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender nesta quarta-feira (25) o controle norte-americano do Canal do Panamá e a anexação do Canadá como o 51º estado do país. Em uma publicação na Truth Social, onde desejou "Feliz Natal", Trump também sugeriu a implantação de infraestrutura militar dos EUA na Groenlândia, alegando questões de segurança nacional.
“Feliz Natal a todos, incluindo os maravilhosos soldados da China, que estão amorosamente, mas ilegalmente, operando o Canal do Panamá (onde perdemos 38.000 pessoas em sua construção há 110 anos), sempre garantindo que os Estados Unidos coloquem bilhões de dólares em dinheiro para "consertos", mas não terão absolutamente nada a dizer sobre "nada". Também, ao governador Justin Trudeau do Canadá, cujos impostos de cidadãos são muito altos, mas se o Canadá se tornasse nosso 51º estado, seus impostos seriam cortados em mais de 60%, seus negócios dobrariam de tamanho imediatamente e eles seriam protegidos militarmente como nenhum outro país em qualquer lugar do mundo. Da mesma forma, ao povo da Groenlândia, que é necessário para os Estados Unidos para fins de Segurança Nacional e que quer que os EUA estejam lá, e nós estaremos!”, escreveu em postagem.
Essa não é a primeira vez que Trump faz ataques aos países citados. Em ocasiões anteriores, o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, rebateu, afirmando que a ilha “não está à venda”.
Por sua vez, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, também reagiu firmemente às ameaças estadunidenses sobre o canal. "O canal não tem controle direto ou indireto nem da China, nem da Comunidade Europeia, nem dos Estados Unidos ou de qualquer potência. Como panamenho, repudio energicamente qualquer manifestação que distorça esta realidade", afirmou em um vídeo publicado no X.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
COM CERTEZA MIISTRO..
Gilmar: Sergio Moro teve uma 'atuação política' e 'demonstrou incompetência' na Lava Jato
O ministro também citou Jair Bolsonaro
12 de dezembro de 2024, 19:34 h
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Gilmar Mendes e Sergio Moro
Gilmar Mendes e Sergio Moro (Foto: Divulgação)
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Apoie o 247Siga-nos no Google NewsVote no 247 no prêmio iBest 2024
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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes criticou nesta quinta-feira (12) a decisão do ex-juiz suspeito Sérgio Moro de aceitar o cargo de ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL), mesmo tendo atuado na antiga Operação Lava Jato. O ex-magistrado é, atualmente, senador pelo União Brasil-PR.
“Vimos que Curitiba era uma atividade política, tanto que Moro já é chamado, entre o primeiro e o segundo turnos, para ser ministro da Justiça de Bolsonaro. E foi até algo positivo, porque ali se revelou o tamanho de sua incompetência”, disse Gilmar à Carta Capital.
De acordo com o ministro, as investigações da Lava Jato representaram “uma quadra obscura”. Mendes afirmou que foi dado poder “a uma gente muito chinfrim”. Ele comentou sobre o período em que Moro foi responsável pelo julgamento de processos de primeira instância da Lava Jato e o ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) era coordenador dos procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR).
UM FEMINICÌDIO SEM FIM...
Quase metade das mulheres em secretarias estaduais e de capitais já sofreu violência de gênero, mostra levantamento
Levantamento inédito mostra que uma em cada três já sofreu violência sexual durante o trabalho na função pública.
Por Matheus Meirelles, GloboNews
09/12/2024 10h06 Atualizado há 3 dias
Quase metade das mulheres em secretarias estaduais e de capitais já sofreu violência de gênero, mostra levantamento
Quase metade das mulheres em secretarias estaduais e de capitais já sofreu violência de gênero, mostra levantamento
No Brasil, 43% das mulheres que ocupam cargos em secretarias estaduais e nas capitais já sofreram violência de gênero, segundo levantamento inédito obtido pela GloboNews e pelo g1. De acordo com os institutos Alziras, Aleias, Foz e Travessias Políticas Públicas, 93% das vítimas sofreram violência psicológica e uma em cada três foi vítima de violência sexual.
Quando se trata de violência física, 33% das secretárias negras já foram vítimas. Entre as mulheres brancas, o total chega a 22%.
Metade das secretárias preferiram não relatar os casos. Apenas 15% recorreram a instâncias oficiais e denunciaram os casos.
O levantamento ouviu 67% das 341 mulheres que estiveram à frente de secretarias de governo entre dezembro de 2023 e março de 2024.
Segundo os institutos, colegas de trabalho e membros de partidos políticos são os principais responsáveis pelas violências de gênero sofridas pelas secretárias no exercício de sua função.
A pesquisa também mostra a subnotificação das mulheres negras nas secretarias. Na região Sul, onde são 26% da população, ocupam apenas 4% das funções. O índice chega a 46% no Norte e Nordeste.
Perfil do secretariado feminino
As mulheres que ocupam os cargos em secretarias estaduais e de capitais são majoritariamente casadas, com idades entre 40 e 59 anos e católicas, 63% tem 1 ou 2 filhos, e a sobrecarga doméstica é uma das dificuldades enfrentadas por elas.
Apesar de estarem em cargos de destaque, 53% ainda são responsáveis pelos trabalhos domésticos, e 6 em cada 10 alegam que as atividades de cuidado dificultam as funções públicas.
O perfil étnico mostra que 57% das secretárias são brancas e 38% negras. Apenas 3% são indígenas e 2% asiáticas. Nos Estados, 53% ocupam cargos em pastas sociais e 44%, nas secretarias de capitais.
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