segunda-feira, 9 de outubro de 2023

BUSCANDO A PAZ

Conselho Mundial da Paz pede o fim da ocupação israelense "A atual escalada prova que negar o direito à autodeterminação do povo palestino não dá espaço à paz", diz o CMP 8 de outubro de 2023, 20:57 h 74 Shares whatsapp sharing buttonfacebook sharing buttonsharethis sharing button ... Um palestino protesta em frente a soldados israelenses Um palestino protesta em frente a soldados israelenses (Foto: Reuters) Apoie o 247 Google News Contribua usando o Google ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 na comunidade 247 no WhatsApp e siga o canal do Brasil 247 no WhatsApp. 247 - O Conselho Mundial da Paz (CMP), entidade internacionalista e anti-imperialista, emitiu neste domingo (8) uma declaração sobre a situação na Palestina, reiterando a sua posição pelo fim imediato da ocupação israelense e pelo estabelecimento do Estado soberano da Palestina. Conforme os recentes eventos, Israel foi surpreendido por um ataque maciço de foguetes vindos da Faixa de Gaza. Relatos apontam que o Hamas, grupo militante palestino, lançou mais de 3.000 foguetes em território israelense, levando à morte de 700 israelenses. Em contrapartida, os ataques de Israel resultaram na morte de mais de 400 palestinos. Leia a nota a seguir: CONTINUA APÓS O ANÚNCIO Declaração do CMP sobre os eventos na Palestina O Conselho Mundial da Paz expressa a sua profunda preocupação pelo ciclo de derramamento de sangue na Palestina e Israel que já causou a perda de vidas de centenas de civis dos dois lados, assim como milhares de feridos. Como CMP, afirmamos claramente que a causa de fundo para esta escalada é e continua sendo a ocupação israelense de terras palestinas, que já dura décadas, as políticas de assentamento, roubo de terras, o muro de separação na Cisjordânia e a humilhação, assédio e assassinato diários dos Palestinos e o regime de ocupação, os milhares de prisioneiros palestinos, os bloqueios das estradas, a discriminação e a privação dos direitos inalienáveis do povo palestino ao seu próprio estado. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO Não seria razoável esperar que a injustiça acumulada e a ocupação não fossem provocar e produzir reações do povo palestino, que tem o direito legítimo a resistir à ocupação, como claramente afirmado pelo direito internacional. O atual governo de Israel, na esteira dos anteriores, intensificou ainda mais as provocações na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental, e contra as vidas de milhões na Faixa de Gaza, que é uma “prisão a céu aberto”. A decisão por acabar com as atuais hostilidades cabe ao governo israelense, que tenta tomar vantagem da situação com bombardeios pesados à Faixa de Gaza, enquanto também têm graves a pesadas responsabilidades os EUA, a União Europeia e os seus aliados na região e no mundo, que não só apoiam e endossam a ocupação em curso e todas as suas ações, mas também falam hoje, hipocritamente, sobre o “direito à autodefesa” de Israel, provocativamente negligenciando qualquer direito similar do povo palestino. CONTINUA APÓS O ANÚNCIO O governo de Israel é de fato hostil até mesmo contra o seu próprio povo (judeus e árabes) com a ocupação contínua da Palestina. A atual escalada prova que negar o direito à autodeterminação do povo palestino não dá espaço à paz ou à estabilidade em toda a região, especialmente nestes momentos, quando existe o risco de uma guerra regional. O CMP reitera e sublinha a sua demanda pelo fim da ocupação de todos os territórios palestinos por Israel, o estabelecimento de um Estado da Palestina independente, com as fronteiras anteriores à guerra de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como a sua capital. Exigimos a libertação de todos os prisioneiros políticos palestinos das prisões israelenses e o direito ao retorno de todos os refugiados palestinos, de acordo com a resolução 194. A ocupação e a injustiça não podem durar para sempre!

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