FAKES DA INDEPENDÊNCIA..

overno relança propaganda da Independência alterada após veto de Moraes Publicado por Jessica Alexandrino - 4 de setembro de 2022 Apoie o DCM ICL Trecho de propaganda do governo sobre Bicentenário da Independência Trecho de propaganda do governo sobre Bicentenário da Independência – Reprodução/Twitter Na manhã deste domingo (4), o ministro das Comunicações Fábio Faria divulgou em suas redes sociais a propaganda sobre o Bicentenário da Independência com as alterações provocadas pelo veto do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE). No fim de agosto, Moraes vetou alguns trechos do vídeo antigo e autorizou uma nova peça, desde que se afastasse “a alusão a sítio da internet contendo, mesmo de forma abreviada, menção ao ‘governo'”. Na ocasião, ele também atentou para uma parte da propaganda na qual enxergou que poderia ter eventual conotação eleitoral: “E essa luta também levamos para o nosso cotidiano, para a proteção das nossas famílias e sobretudo, para a construção de um Brasil melhor a cada dia”. PUBLICIDADE Inicialmente, a propaganda inteira havia sido barrada porque o ministro considerou que havia “viés político” na campanha e deu exemplo de alguns trechos do vídeo que justificavam sua decisão, como “Brasil. A nação de um povo heroico. Somos, há 200 anos, brasileiros livres graças à coragem constante. Porque a mesma coragem de Dom Pedro existe ainda hoje em milhões de Pedros Brasil afora. A mesma bravura de Maria Quitéria existe em Marias empreendedoras por todo o País. Somos uma nação independente, que está escrevendo um futuro melhor. 200 anos de Independência do Brasil. O futuro escrito em verde e amarelo. #FuturoVerdeAmarelo”. “Trata-se de slogans e dizeres com plena alusão a pretendentes de determinados cargos públicos, com especial ênfase às cores que reconhecidamente trazem consigo símbolo de um ideologia política, o que é vedado pela Lei eleitoral, em evidente prestígio à paridade de armas”, pontuou o presidente do TSE. Após essa primeira decisão, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma publicação em seu perfil no Twitter usando a mesma expressão que Moraes “vetou”. “Como nós, muitos querem um futuro verde e amarelo, que não representa esse ou aquele candidato, mas a nossa identidade como BRASILEIROS acima de quaisquer diferenças e a liberdade de nossa nação. Outros desejam o vermelho, com divisão, violência, corrupção e autoritarismo”, disse o atual chefe do governo. Menos de 24 horas após o primeiro pronunciamento, Alexandre de Moraes corrigiu o despacho e liberou parcialmente a propaganda, alegando “erro material”. Na segunda decisão, ele citou a “importância histórica da data, em especial para comemorações dada a dimensão do país e seus incontáveis feitos durante esse período de independência”.