sábado, 12 de fevereiro de 2022

UM PRESIDENTE INCENDIÁRIO..

Ipam: Amazônia sob gestão Bolsonaro tem devastação alarmante Segundo o instituto, o avanço ficou evidente ainda no segundo semestre de 2018, como consequência das eleições presidenciais daquele ano André Borges 4 fev 2022 08h33 | atualizado às 09h12 ver comentários Vista aérea de região desmatada da Amazônia em Rondônia REUTERS/Adriano Machado Vista aérea de região desmatada da Amazônia em Rondônia REUTERS/Adriano Machado Foto: Reuters A devastação da Amazônia verificada em três anos de gestão Bolsonaro cresceu em níveis alarmantes, afirma levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Relatório da instituição publicado na quarta-feira, 2, mostra que o desmatamento no bioma foi 56,6% maior entre agosto de 2018 e julho de 2021 que no mesmo período de 2015 a 2018. Segundo o instituto, o avanço ficou evidente ainda no segundo semestre de 2018, como consequência das eleições presidenciais daquele ano. As pesquisadoras do levantamento avaliam que o efeito tende a se repetir neste ano. Notícias relacionadas Desmatamento da Amazônia é o maior em 10 anos, diz Imazon Centro da Terra está esfriando mais rápido: quais podem ser as consequências? As notícias do dia você acompanha na capa do Terra; confira! Os aumentos consecutivos desde 2018 são resultado do enfraquecimento de órgãos de fiscalização e, portanto, pela falta de punição a crimes ambientais, bem como pela redução significativa de ações imediatas de combate e controle e pelos retrocessos legislativos. De acordo com o relatório, 51% do desmatamento do último triênio ocorreu em terras públicas, sendo 83% dessas ações em áreas de domínio federal. Em termos absolutos, as chamadas Florestas Públicas Não Destinadas foram as mais atingidas: tiveram alta de 85% na área desmatada, passando de 1.743 km² derrubados anualmente para mais de 3.228 km². No último ano, essa categoria de floresta pública concentrou um terço de todo o desmatamento no bioma. Proporcionalmente à área dos territórios, terras indígenas tiveram alta de 153% em média no desmatamento comparado do último triênio (1.255 km²) para o anterior (496 km²). Já o desmatamento em unidades de conservação teve aumento proporcional de 63,7%, com 3.595 km² derrubados no último triênio contra 2.195 km² nos três anos anteriores. Uma das regiões mais afetadas citadas no estudo é a divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia, a "Amacro", caracterizada como a nova fronteira do desmatamento no bioma. Amazonas passou da terceira para a segunda posição como Estado que mais desmatou a Amazônia. Está atrás apenas do Pará, onde se encontram as áreas mais críticas de perda de floresta e que se mantém em primeiro lugar desde 2017.

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