segunda-feira, 15 de setembro de 2025
#BANDIDAGEMINTERNACIONAL
Para cientista político, Trump vai interferir na eleição de 2026
Avaliação é de Paulo Roberto Leal, em entrevista à TV 247. Assista
14 de setembro de 2025, 17:35 h
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O presidente dos EUA, Donald Trump - 14/08/2025
O presidente dos EUA, Donald Trump - 14/08/2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)
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Por Denise Assis (247) - Neste domingo, (14), o professor titular da UFJF e cientista político Paulo Roberto Figueira Leal conversou com o “Denise Assis Convida” sobre as perspectivas políticas do pós-julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado. Apesar de a entrevista ter acontecido ainda com a votação em andamento, o bate-papo levou em conta a tendência pela condenação (a despeito do voto do ministro Luiz Fux).
Para o acadêmico, há um certo distanciamento entre o julgamento e a opinião pública, que apesar de saber do que está acontecendo, não se envolve de maneira indignada. Por um lado, por não compreender a linguagem empolada dos ministros, que abusam do “jurisdiquês”. Por outro, porque a indignação quanto aos fatos políticos é mais forte nas gerações que vivenciaram a ditadura, acredita Leal.
“Nós não conseguimos passar para a juventude a crueza dos fatos daquela época. Falhamos em não transmitir, tal como houve no Chile e na Argentina, essa memória. Temos obrigação de resgatar essa época para eles”, reforça.
Sobre a perspectiva política do pós-julgamento, o professor vê uma consequência imediata entre o que está acontecendo agora e as eleições de 2026.
“De todo modo Bolsonaro vai ser um personagem importante nessa eleição. Não há como negar que ele terá forte influência na candidatura da direita. Condenado ou não, ele vai influir”, prevê.
Da mesma maneira, Paulo Leal vislumbra a interferência de Donald Trump no pleito.
“Não crio que ele vá impedir que as eleições se realizem, mas não reconhecer uma eventual vitória de Lula, é certo. É muito fácil para ele articular isso internacionalmente”, adverte.
#CADEIANELE
'Bolsonaro é chefe de quadrilha, não pode ter anistia', afirma Ivan Valente
Deputado critica postura de membros do governo e defende punição exemplar a envolvidos no golpe de 8 de janeiro
11 de setembro de 2025, 15:01 hAtualizado em 14 de setembro de 2025, 04:36 h
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'Bolsonaro é chefe de quadrilha, não pode ter anistia', afirma Ivan Valente
'Bolsonaro é chefe de quadrilha, não pode ter anistia', afirma Ivan Valente (Foto: STF)
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Dafne Ashton
247 - O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) se posicionou de maneira contundente sobre os recentes desdobramentos das investigações relacionadas ao golpe de 8 de janeiro, destacando o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro, agora condenado a 27 anos de prisão, como figura central nos eventos daquele dia. Em entrevista ao repórter Marcelo Auler, da TV 247, Valente fez uma análise severa do cenário político e judicial, reiterando que Bolsonaro não deve ser beneficiado por qualquer tipo de anistia.
Ao comentar a condução do julgamento pelo ministro Alexandre de Moraes, o deputado afirmou que o voto do relator foi "completo, consistente e robusto". Para Valente, a postura de Moraes foi decisiva para demonstrar a gravidade do golpe e a necessidade de punições exemplares. "O chefe da quadrilha, que é o Bolsonaro, não pode ter anistia", declarou, reforçando sua convicção de que o ex-presidente é o principal responsável pela tentativa de subverter a ordem democrática do país.
Durante a entrevista, Valente também abordou o comportamento de outros condenados pelo golpe, como o ex-ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, e o ex-chefe da ABIN, Alexandre Ramagem. O deputado criticou o comportamento de figuras militares e de inteligência, acusando-os de utilizar a máquina do Estado para fortalecer o golpe. "Eles conspiraram contra a democracia e devem ser responsabilizados", disse Valente, destacando a importância de uma análise rigorosa da dosimetria das penas.
#CADEIAPARABOLSONAROESUAQUADRILHA
Gleisi rechaça anistia e critica voto de Fux: "vergonha nacional"
Por outro lado, ministra indicou que redução de penas aos envolvidos no 8 de janeiro pode ser negociada
14 de setembro de 2025, 08:41 h
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Hugo Motta e Gleisi Hoffmann
Hugo Motta e Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI-PR)
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Guilherme Levorato
247 - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), reforçou neste sábado (13) sua posição contrária à anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em encontro do PT no Paraná, ela voltou a admitir a possibilidade de discutir uma redução de penas, mas rejeitou qualquer hipótese de perdão. As declarações foram registradas em vídeo obtido pela Folha de S.Paulo.
Segundo Gleisi, o tema pode ser avaliado tanto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) quanto pelo Congresso, mas em termos de dosimetria, e não de anistia. “Se querem discutir redução de pena, é outra coisa. Cabe a dosimetria ao Supremo Tribunal Federal ou até o Congresso avaliar e ter um projeto, mas aí é redução de pena, não tem a ver com anistia, não tem a ver com perdão”, declarou a ministra.
A ministra foi enfática ao rechaçar a proposta de perdão aos condenados e lembrou a condenação de Jair Bolsonaro (PL), que recebeu pena de 27 anos de prisão por tentar articular um golpe para se manter no poder. “Não podemos de maneira nenhuma olhar ou piscar para a questão da anistia. Vamos ser firmes, vamos ter que enfrentar o Congresso nesta pauta”, afirmou.
Em seguida, Gleisi destacou que a anistia beneficiaria Bolsonaro e outros réus condenados, qualificando-a como “um presentinho para Donald Trump”, presidente dos Estados Unidos.
Ela também criticou o voto do ministro do STF Luiz Fux, que absolveu Bolsonaro no julgamento. “Foi um desserviço aquele voto, uma vergonha nacional. Deu condições a eles de fazer uma narrativa e ficar, depois, questionando o processo, mas os outros votos foram primorosos”, disse.
Pressões e articulações no Congresso
Nos bastidores, partidos do Centrão e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), têm sido apontados como articuladores da proposta de anistia. Segundo Gleisi, Tarcísio é peça-chave nessa movimentação e surge como o nome preferencial para enfrentar o presidente Lula (PT) em 2026, em meio à pressão para que Bolsonaro o apoie como seu sucessor político.
Embora o governo admita a possibilidade de rever indicações para cargos federais de parlamentares que apoiarem o projeto de anistia, a ofensiva pelo avanço da proposta continua forte. O texto depende agora da decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), responsável por definir se levará ou não a matéria ao plenário.
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