segunda-feira, 29 de julho de 2024

FALA JANDIRA...

Jandira Feghali apoia Nicolás Maduro e repudia o 'criminoso bloqueio internacional' contra a Venezuela "Cabe ao mundo respeitar e reconhecer o resultado das urnas", afirmou a parlamentar 29 de julho de 2024, 21:32 h 44 Partilhas whatsapp-white sharing buttonfacebook-white sharing button 5sharethis-white sharing button Jandira Feghali Jandira Feghali (Foto: Mário Agra / Agência Câmara) Apoie o 247Google News ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp. 247 - A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) demonstrou apoio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta segunda-feira (29) após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarar o chavista reeleito para um novo mandato (2025-2031). Com pedaços de pau e coquetéis molotov, a extrema-direita foi às ruas de Caracas, onde acontecem atos de violência entre manifestantes e agentes da Polícia Nacional Bolivariana, que disparou tiros contra participantes de protestos. "A Venezuela compareceu às urnas ontem e Nicolás Maduro foi reeleito para mais um governo. O país enfrenta problemas, muitos deles causados pelo bloqueio internacional, com graves consequências econômicas e sociais. Cabe ao povo venezuelano decidir internamente os caminhos que deseja tomar, soberanamente. Cabe ao mundo respeitar e reconhecer o resultado das urnas. Desejo sucesso ao novo governo, que as dificuldades sejam superadas e a estabilidade se restabeleça em clima de paz. Espero que todos se levantem contra o criminoso bloqueio", afirmou Jandira. O CNE informou que Nicolás Maduro venceu e foi reeleito com 51,2% dos votos, contra 44% do opositor, Edmundo González. A oposição afirmou que González venceu com 70%.

CADEIA NELE.

Procuradoria defende manter prisão de Roberto Jefferson O ex-parlamentar foi preso após oferecer resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes 29 de julho de 2024, 22:09 h 5 Partilhas whatsapp-white sharing button 2facebook-white sharing button 3sharethis-white sharing button Roberto Jefferson Roberto Jefferson (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil) Apoie o 247Google News ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp. Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta segunda-feira (29) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer pela manutenção da prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Jefferson foi preso em outubro de 2022, às vésperas do segundo turno das eleições, após oferecer resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado pelo ministro Alexandre de Moraes. O mandado foi expedido depois que o ex-parlamentar publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão. Durante o cumprimento do mandado em sua casa, no município de Comendador Levy Gasparian (RJ), Jefferson deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais federais que foram ao local. Em função do episódio, ele foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio. Para a PGR, Jefferson deve continuar preso, mas uma junta médica oficial deverá apontar as condições de saúde do ex-parlamentar. De acordo a defesa, Roberto Jefferson tem problemas de saúde que impossibilitam a manutenção da prisão. Entre as doenças citadas pela defesa está a colangite, uma inflamação no fígado. "A manifestação é pela manutenção da prisão preventiva, com a submissão do investigado à junta médica oficial para que aponte, de forma discriminada, quais tratamentos são estritamente necessários à saúde de Roberto Jefferson Monteiro Francisco, bem como eventual contraindicação ao tratamento das enfermidades em ambiência prisional e/ou hospitalar", diz a procuradoria. O pedido de soltura será analisado por Alexandre de Moraes, relator do caso. Não há prazo para decisão.

TODOS JUNTOS PELA DEMOCRACIA

Em nota, organizações brasileiras repudiam qualquer tentativa de intervenção estrangeira em eleições na Venezuela 'A maioria decidiu pela continuidade da Revolução Bolivariana', dizem movimentos populares do Brasil em comunicado 29 de julho de 2024, 10:47 h 229 Partilhas whatsapp-white sharing button 4facebook-white sharing button 154sharethis-white sharing button Nicolás Maduro Nicolás Maduro (Foto: Reuters) Apoie o 247Google News ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp. Brasil de Fato - Em nota, organizações brasileiras repudiaram qualquer tentativa de intervenção estrangeira nas eleições venezuelanas diante das alegações, sem provas, de fraude eleitoral. Neste domingo (28), o povo venezuelano votou e decidiu pela reeleição de Nicolás Maduro. As urnas foram fechadas no país às 18h (horário local), 19h de Brasília, e o resultado do pleito foi anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Ao todo, 21,4 milhões de eleitores venezuelanos estavam registrados para votar e tanto governo como a oposição incentivaram os eleitores a comparecer às urnas. Com o anúncio da vitória de Nicolás Maduro, diversos movimentos e organizações populares no Brasil divulgaram nota em apoio à continuidade do governo de Maduro e repudiaram qualquer tentativa de intervenção estrangeira através da desinformação ou manipulação. “A maioria decidiu pela continuidade da Revolução Bolivariana, que ainda que em meio a duras sanções e ataques do imperialismo estadunidense e seus associados na mídia, na política e na economia, segue um processo de estabilidade e melhoria das condições de vida”, afirma o comunicado. Após o anúncio da vitória de Nicolás Maduro, a líder da oposição Maria Corina Machado se negou a reconhecer a derrota de seu candidato, Edmundo González Urrutia. Sem provas, ela alega que o opositor saiu vitorioso do pleito, com 70% dos votos. A narrativa construída é de que algumas atas eleitorais não foram transmitidas ao CNE. Observadores de diversas partes do mundo acompanharam as eleições venezuelanas, entre eles uma delegação do Centro Carter e um painel de quatro especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU). Leia a nota das organizações brasileiras na íntegra: "A democracia venceu e o Povo Venezuelano decidiu pela Soberania A democracia com protagonismo popular venceu as eleições presidenciais da Venezuela, que ocorreram neste domingo, 28 de julho. O candidato à reeleição pelo Grande Polo Patriótico, Nicolás Maduro, saiu vitorioso com mais de 51% dos votos, com 80% dos votos contabilizados, derrotando nove candidatos opositores, incluindo a extrema direita, que promove uma campanha de desinformação e ataques ao sistema eleitoral. Essa eleição é central para a geopolítica, por um lado, por ser uma nação que constrói um processo socialista e aliado dos povos ao redor do globo, por outro lado, por possuir a maior reserva comprovada de petróleo do mundo, o que desperta tentativas de controle e subordinação por parte do imperialismo estadunidense. Em meio a uma campanha fascista promovida pela extrema direita venezuelana e internacional, que antes mesmo da votação e dos resultados já bradavam fraude e não respeito aos resultados, a Soberania do Povo Venezuelano e o seu direito ao voto prevaleceram. A transparência e o rigor marcaram a jornada eleitoral, que contou com diversas auditorias e mais de 900 observadores e acompanhantes do processo eleitoral de mais de 100 países. Nós, membros de dezenas de organizações sociais, partidos e movimentos populares brasileiros, somos prova da idoneidade e lisura do processo, e viemos a público parabenizar Maduro e o povo venezuelano por sua reeleição. A maioria decidiu pela continuidade da Revolução Bolivariana, que ainda que em meio a duras sanções e ataques do imperialismo estadunidense e seus associados na mídia, na política e na economia, segue um processo de estabilidade e melhoria das condições de vida. Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Venezuela é a economia que mais vai crescer em 2024, e acumula um aumento do PIB de 7% no primeiro trimestre deste ano, com a menor inflação nos últimos 35 anos. O país tem apostado não só na sua indústria petroleira, mas na diversificação econômica para assegurar que a soberania e a riqueza permaneçam com o povo venezuelano e em seu benefício. Assim como o povo venezuelano, desejamos que a Venezuela continue seu caminho de ascensão econômica e paz. Repudiamos qualquer tentativa de intervenção estrangeira e desestabilização interna por meio de violência, notícias falsas e manipulação. Respeitamos e defendemos a democracia, a verdade e o povo soberano venezuelano. 28 de julho de 2024 Caracas, Venezuela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Comitê Brasileiro de Solidariedade com a Venezuela Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM) Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE) Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT) Marcha Mundial de Mulheres (MMM) Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Movimento Kizomba Levante Popular da Juventude União da Juventude Socialista (UJS)"